Sete jardins para praticar ioga em Lisboa

Mesmo ao lado da imponente Basílica da Estrela encontra este romântico jardim, de inspiração inglesa, onde pode fazer ioga em Lisboa ao ar livre. Habitado por vegetação secular e cerca de 800 espécies arbóreas, no Jardim Guerra Junqueiro — mais conhecido como Jardim da Estrela — há  ainda um coreto, que nos meses de verão serve de palco a concertos, uma esplanada, belos canteiros, uma biblioteca e uma estufa, grutas artificiais, lagos e parque de merendas.

Veja a cidade com outros olhos: para além das vistas deslumbrantes, daqui pode contar as sete colinas e descobrir o que existe para além da zona histórica. Localizado no topo da Avenida da Liberdade, a sua extensa faixa central coberta de relva, convida à prática do ioga em Lisboa. O monumento ao 25 de Abril, da autoria do escultor João Cutileiro, bem como uma enorme bandeira nacional, vão saltar-lhe à vista.

Mesmo acima do Parque Eduardo VII, e com uma vista que se estende até às águas do Tejo, segue-se o Jardim Amália Rodrigues que homenageia a diva portuguesa do fado. O seu relevo e desenho dão-lhe grande diversidade de ambientes, como um anfiteatro virado para a Avenida da Liberdade e um lago rodeado por zonas relvadas com oliveiras, pinheiros-mansos, choupos, amendoeiras e carvalhos, ideal para praticar ioga em Lisboa.

Ainda num nos cantos do Parque Eduardo VII, onde em tempos estava uma antiga pedreira de basalto, dará de caras com um dos locais mais aprazíveis da capital que só por si já lhe provocará uma sensação de bem-estar. Feche os olhos e imagine que está num destino exótico. Esta mini floresta, pontuada por lagos e cascatas, alberga três estufas: a Estufa Fria — com espécies de várias áreas do globo —, a Estufa Quente — com plantas e aves tropicais — e a Estufa Doce com catos e suculentas. Sente-se, medite e deixe o tempo passar, envolvido por estas árvores e plantas de todo o mundo.

Gosta de arquitetura e adora uma boa exposição? Então este é o sítio certo para si: pode praticar ioga em Lisboa e aliar a atividade a um programa cultural. É um dos jardins mais emblemáticos do movimento moderno em Portugal e uma referência para a arquitetura paisagista portuguesa. Aqui encontra um fantástico ambiente natural e planeado, com vários ambientes e recantos que convidam ao bem-estar. Há patos, peixes nos lagos, trilhos e sempre alguém a relaxar ou a ler um livro.

Até ao século XIX estes 25 hectares eram duas propriedades separadas, hoje é uma das maiores manchas verdes da capital e um oásis de bem-estar no meio da selva de pedra lisboeta. Entre os inúmeros ambientes para descobrir destacamos, na Quinta dos Lilases, o extenso relvado e o célebre lago artificial representando as ilhas de São Tomé e Príncipe (muito concorrido) e a mata da Quinta das Conchas, uma zona florestal mais densa, misteriosa e afastada da confusão citadina.

É um dos ex-libris turísticos de Lisboa e, por isso, bastante procurado principalmente aos fins de semana e épocas de férias. Para além da emblemática Torre de Belém e do Rio Tejo, a formarem um cenário de postal, este jardim tem imensa animação à volta e é o sítio ideal para praticar ioga em Lisboa, mas só se gostar de muita agitação à sua volta… e gostar de ver e ser visto. Para acabar em beleza, pode aventurar-se numa das especialidades gastronómicas da capital: um pastel de Belém, a poucos passos de distância.