No restaurante Sete e Meio, em Mêda, há um prato que se destaca de todos os outros e até dos que habitualmente são servidos em toda a região. Chama-se posta dos pobres e contrasta com a habitual posta à mirandesa tradicional. Não quer este nome dizer que seja menor ou pior esta posta dos pobres. A diferença é que é feita com carne de porco. No resto da ementa destaca-se o cabrito grelhado e ainda o doce pudim de requeijão.

Um sonho que ganhou continuidade. O Sever Rio Restaurante nasceu em 1968 e hoje já é a segunda geração que lidera o projeto, sem descurar o que se faz (bem) na cozinha. O espaço, que agarrou o nome do rio que lhe corre à beira, oferece um ambiente acolhedor, com salas amplas e luminosas. Uma lareira aconchega no inverno; a esplanada refresca nos dias mais quentes. A ementa é abrangente e sugere borrego, javali estufado, arroz de lebre malandrinho, coelho bravo e perdiz. Existem excelentes carnes certificadas para grelhar. Garrafeira completa e bom atendimento.

O restaurante Sushi Fish, localizado na praia do Baleal, em Peniche, leva os sabores orientais para a região do Oeste. O peixe vem diariamente da lota de Peniche ou de pequenos pescadores da Ilha do Baleal e o cliente pode acompanhar a preparação do seu prato.

A recente renovação do hotel ofereceu ao restaurante um espaço muito convidativo e quase impossível de rejeitar durante os meses mais amenos. Trata-se de um deck (esplanada) onde pode apreciar a paisagem e o ar puro, a par dos bons sabores da cozinha de inspiração serrana. As especialidades da região, confecionadas com produtos locais, chegam à mesa em pratos originais e por vezes inesperados na apresentação: Foie gras com figos glaceados e carpaccio de bresaola com lascas de queijo de Idanha. Depois, conte também com bacalhau à Brás com crosta crocante e bife do beijinho com batatas assadas, castanhas e …

Apesar de se localizar no interior do país, este é um espaço que se tornou famoso por servir marisco fresco e de grande qualidade. Não esquece, naturalmente, os pratos e os ingredientes regionais, mas é do mar que chegam os produtos que os clientes mais procuram. Um telheiro tradicional serve de base à decoração, as garrafas de vinho, um pouco por todo o lado, fazem o resto. Procure a frescura do arroz e da açorda de marisco. A carta sugere também arroz de lingueirão. Caso pretenda algo com mais tradição, pode sempre optar pelo cabrito assado no forno, pela mãozinha …

A decoração, elegante, sóbria e confortável foi pensada para fazer deste restaurante um local de partilha e de diversão. Luminosa, a sala funde-se com o jardim da propriedade, permitindo dois ambientes distintos, cada um com charme próprio. A carta foi pensada para momentos de partilha, com petiscos e tapas que utilizam produtos endógenos, tratados também com devoção e contemporaneidade. Experimente o xerém com berbigão e camarão, as lulas recheadas e uns surpreendentes croquetes de rabo de boi. Atente também á competente garrafeira.

Criado em setembro de 1987, "O Solar" já conta com uma longa e bem-sucedida experiência de atendimento aos clientes. Está instalado numa casa antiga com bonitos jardins localizada no centro da vila. Oferece uma ementa regional de qualidade - com destaque para a chouriça assada ou cozida em vinho, a vitela à Lafões e o cabrito assado em forno de lenha - além de uma ótima lista de vinhos.

O restaurante O Sítio do Rio, localizado a caminho da praia da Carrapateira, é um espaço acolhedor, cujo sucesso se deve ao seu proprietário, Patrício Ferreira, um verdadeiro mestre na arte de grelhar. Pelas brasas passam uma infinidade de peixes da costa, em especial o sargo e o robalo. O marisco também é uma especialidade da casa, com percebes e santolas sempre disponíveis. Nas carnes há boas opções, como o cabrito, o javali ou a vitela. A salada de atum ou as sandes servidas entre as 16h00 e as 19h00 são ótimas, para uma refeição mais ligeira.

Restaurante com vista panorâmica sobre o rio Tejo e Lisboa, a sugerir comida caseira bem confecionada. Aqui, o ambiente convida ao peixe e da lista consta grande variedade, grelhado, mas vale a pena experimentar a sopa de cação, os carapauzinhos com arroz de tomate e o arroz de tamboril. No capítulo das carnes mencione-se o arroz de cabidela de galinha e os rojões. Das sobremesas constam divinos doces conventuais: encharcada e sericaia.

Prendado com uma vista verdadeiramente alucinante e apaixonante sobre a cidade de Lisboa, o Castelo de São Jorge e o rio Tejo, deve a este último e à sua situação privilegiada o nome Tágide. Sala nobre, primorosamente decorada, com vários painéis de azulejos, belíssimos lustres do século XVIII e as fontes de pedra, que instituem um ambiente distinto e requintado. A carta do é uma evolução com respeito pela cozinha tradicional portuguesa. Nuno Diniz é, desde Setembro, o novo chefe do Tágide.

A fama desta casa chegou longe e hoje é habitual ver entrar pelo estabelecimento grupos de japoneses à procura das especialidades da casa, porque o restaurante aparece num guia que os proprietários orgulhosamente mostram, apesar de não entenderem uma linha do que lá está escrito. Começou tudo com um espaço de petiscos, mas depressa evoluiu para este típico restaurante, onde o xerém é o rei da carta. Não deixe de provar a estupeta de atum, o ensopado de cação ou as eirozes fritas com arroz de coentros. Termine com uma mousse de alcagoita.

No Terra de Montanha, em Vila Real, as paredes em granito fazem parte da decoração, complementadas pelos tectos em madeira e pelos utensílios tradicionais desta região do Douro. As doses são fartas, seja de Joelho de porca assado, seja de Favas à Terra da Montanha ou de vitela entrouxada com fumeiro. Não falta a tradicional posta, igualmente tão característica da região, nem o vinho de produtores locais, quer em quantidade quer em qualidade.

A bonita e elegante Pousada de Cascais merecia um espaço assim, que lhe dá continuidade e um prolongamento, ainda que fora, do edifício principal. Bem decorado e intimista no interior, tem uma carta que convida à descoberta e à partilha. No exterior, a esplanada é uma excelente opção petisqueira para os dias mais amenos. António Mendes conduz com mestria uma carta cheia de sabores tradicionais portugueses e algum bom humor, que merecem ser provados de uma forma partilhada. A modalidade Petiscos Q.B. é uma boa forma de partir à descoberta. Boa carta de vinhos, com várias referências disponíveis a copo.

O restaurante Taberna do Gabão, em Odeceixe, é um espaço agradável e amplo, com um mural exterior onde a história da vila está gravada. Gerido por dois antigos emigrantes regressados e apostados em preservar a tradição gastronómica desta peculiar região, não é de estranhar a introdução de algumas propostas mais internacionais, como o naco de novilho à francesa. A feijoada rica de choco e polvo, o arroz de tamboril, a carne de porco à alentejana e a espetada de peixe variado com batata doce são algumas das especialidades. De referir que aos fins de semana há sempre novidades pontuais, como …

O que salta à vista, mal se entra na sala do restaurante, é na enorme e repleta garrafeira onde predominam os vinhos produzidos nas margens do Douro. Depois é a vista das serras e da localidade que entram pela enorme janela que inunda de luz natural todo o espaço. Chegam a seguir os cheiros, genuínos e capazes de abrir o apetite. Tudo o que aqui se pode provar é típico e tradicional, feito com a única regra que impera aqui e que é a de não adulterar os bons produtos que a natureza oferece. Na época, há uma açorda de …

O nome completo deste espaço é Tasca Literária Dona Joana Rabo-de-Peixe e fica no Funchal. E, como se depreende, é um local perfeito para dois dedos de conversa entre um petisco e um copo, sempre com livros à mistura. Por vezes tem música ao vivo, mas o importante aqui são sempre as palavras e as comidas. Camarão, amêijoa, polvo e o que o mercado oferece são as sugestões.

Em cada uma das mesas deste restaurante, de portas abertas desde 1966, há uma enorme estrutura em ferro que indica de imediato que a tradicional espetada madeirense é a especialidade da casa. Feita com a melhor carne, é servida com os também tradicionais milhos e com bolo do caco e é razão suficiente para enfrentar o nem sempre fácil caminho de acesso à localidade. Afastado do oceano, permite vista do campo, das vinhas e também, ao longe, do azul do mar. Nas mesmas brasas de onde saem as espetadas faz-se um bacalhau igualmente afamado. Enquanto espera prove uma poncha regional.

A Quinta do Martelo define-se como um resort cultural. Assim, aqui vai encontrar não só alojamento turístico como diversas provas vivas da ruralidade, da cultura e da história da ilha Terceira. Ora, um restaurante neste local só poderia apresentar o melhor da gastronomia terceirense. Ressalve-se que aqui vai encontrar os pratos de festa, que nos tempos idos, com a escassez de produtos era uma triste realidade. Porco, vaca e animais de quinta ajudam a compor a ementa.