Em plena zona urbana, onde abundam os hotéis e as ofertas turísticas, este antigo e centenário chalet chama a atenção pelos floridos jardins e pela cor arroxeada das paredes do edifício. Foi habitação de férias de uma família abastada, sendo hoje um espaço multifacetado com salas de refeição, adega, varanda, sala VIP e terraço, perfeitos para qualquer ocasião. Além da espetada em pau de louro, servem também cabrito assado no forno, chanfana de cabrito na caçoila e uma enorme costeleta de novilho. O arroz de polvo e camarão malandrinho na panela é outra das especialidades da casa.

A Casa de Pasto Chaxoila, em Vila Real, funciona desde 1947, apostando desde sempre na gastronomia regional. Para maior autenticidade, utiliza todos os dias na confecção das iguarias da carta apenas os melhores produtos regionais. Reza a lenda que terá sido nesta casa que nasceram as afamadas Tripas aos Molhos, mas da cozinha saem igualmente outras especialidades que fazem desta uma casa singular na cidade. O Joelho de Porca é soberbo, bem como o cabrito no forno e o grão com mãozinha de vaca. Sempre harmonizados com os melhores vinhos, sobretudo do Douro.

Remodelado em 2011, o espaço é agradável, requintado até, decorado de forma a homenagear os homens do mar. Já a carta divide-se entre o campo e o oceano, oferecendo propostas sempre de influência gastronómica local. Há peixe fresco, sempre, pronto a ir para a brasa, mas há também enguias fritas, em caldeirada e em ensopado. A caldeirada mista à Daniel é outro valor seguro da cozinha, bem como os vários cortes de carne de porco alentejano. Prove os enchidos e os queijos alentejanos, antes dos principais, e a sericaia ou o pudim de abóbora, nas sobremesas.

Existe há 70 anos em Tomar e orgulha-se de manter o tempero desde o primeiro dia. Comida honesta e apurada que inspira romarias gastronómicas de todo o mundo. As paredes contam o percurso do casal, com dezenas de prémios gastronómicos, notícias de cá e de lá e medalhas de mérito, mas é à mesa que se escreve a história deste restaurante. Nos pratos experimentados ao longo dos anos, mantiveram-se os que democraticamente foram sendo eleitos pelos clientes e hoje do cardápio só constam especialidades como o coelho na abóbora, a cacholada e o original bacalhau com carne de porco. É …

Integrado no L'AND Vineyards Resort, o L'AND Restaurant tem uma cozinha a ter em atenção. Miguel Laffan é o chef à frente deste projeto, que se pode tornar uma referência no Alentejo. O património de sabores da região é a fonte de inspiração e base para uma transformação criativa que leva à mesa pratos bem confecionados e bem apresentados.

Quase dentro de água, na praia dos Olhos de Água, é uma das mais antigas marisqueiras do Algarve, com portas abertas desde 1960. Pela localização, aposta numa decoração simples com motivos marítimos e em grandes janelas de vidro que quase deixam entrar o mar pela sala. A esplanada é extremamente refrescante e o local ideal para provar as especialidades da casa, acompanhadas de uma bebida fresca. Fazendo justiça ao local onde se encontra, especializou-se na confeção de peixe fresco e marisco, com propostas inovadoras como o linguado "Au Menier" com amêndoa.

O restaurante Luar da Foia, em Monchique, é um espaço familiar, com uma vista privilegiada para a serra e para o mar. Dispõe de 60 lugares no interior e de 60 na esplanada. A cozinha regional, em especial os pratos à base de porco preto apoderam-se da carta. A bochecha de vitela no forno, o cozido de couve à Monchique, o polvo frito com batata-doce, o javali com ameixas e os secretos de porco preto com migas são as especialidades da casa. O pudim de mel e a musse de alfarroba com gelado de baunilha prometem adoçar o final da …

O bom gosto está patente na decoração e o profissionalismo no serviço. A carta é renovada sazonalmente e apresentada em menus de degustação. Excelente lista de vinhos, com destaque para os vinhos do Buçaco.

De Espanha nem bom vento nem bom casamento, mas quando se fala de comida, a história é outra. Com a crescente aposta dos restaurantes em tapas e petiscos importados do país vizinho, esta casa diferencia-se das demais pela seriedade que aplica na sua cozinha, trazendo apenas e só o que há de melhor na cozinha andaluza para a mesa dos portugueses. Num espaço requintado e intimista, chegam à mesa porções generosas para picar de clássicos ibéricos como ovos rotos, o célebre cochinillo (só por encomenda), o faisão estufado, os boquerones ou o presunto serrano. Mais a sério, a paella valenciana …

Restaurante tradicional, com a ementa a privilegiar o Alentejo. Para além da sopa de cação, entrecosto com migas e outras especialidades alentejanas, serve o fondue Baco. Neste prato, a carne é cortada muito fina e a gordura de confeção é substituída por uma calda de vinho à qual se juntam cogumelos secos, cebola, especiarias e outros ingredientes "secretos".

Ocupando uma área de cerca de dois mil metros quadrados, este espaço inclui três conceitos - Mundo do Peixe, Claustro Experiences e EME lounge -, dirigidos a todos os tipos de público, e pretende tornar-se numa restaurante-modelo na área da inclusão. Para isso, foram criadas ementas em braille e linguagem pictográfica. E nem só de leitão se faz a casa. Apesar de continuar a ser o ex-líbris, há também um mundo de peixe para descobrir.

Cada prato saído da criatividade deste chef parece uma pintura, onde as cores, as texturas e os sabores se equilibram para deleite quer visual quer gustativo. É um dos mais inventivos criadores culinários a trabalhar em Portugal, com prémios e galardões que atestam e premeiam tanta irreverência. Numa sala cuidada ao detalhe e com um serviço aceitável, usa as paredes para demonstrar que, também na pintura, Henrique Leis está na vanguarda nacional. Tem uma Estrela Michelin desde 2000.

O restaurante Hermínia, no Fundão, surgiu onde em tempos existia uma taberna, nos idos de 1940, tendo com o tempo evoluído para este restaurante. Fica no centro da cidade e serve, com tradição e ambiente simpático, bons pratos típicos da Beira Baixa. A farinheira da Beira Baixa com ovos mexidos é um desses exemplos. Tal como também é exemplo, desta cozinha rica e tradicional, o arroz malandrinho de cabrito, o naco à Serrana com feijão manteiga e nabo ou o cabritinho do Fundão na brasa.

As origens do proprietário desta casa prendem-se à pesca artesanal na Quarteira e o conhecimento adquirido ao longo de gerações nesta arte foi a base que levou à abertura, em 2001, deste restaurante. À família foi também buscar receitas e mestria culinária que aplica na confeção dos mais frescos peixes e mariscos. Tem mais de uma dezena de especialidades, além do peixe fresco só com sal na brasa, das quais se destacam a cataplana de amêijoas à Algarvia e o ensopado de garoupa com amêijoas e hortelã. Termine com um clássico Dom Rodrigo.

Situado na zona do mercado do Bolhão, esta casa propõe pratos regionais da cozinha portuguesa, todos de confeção caseira, motivo pelo qual são muito procurados. Nas carnes, recomenda-se o arroz de pato, as tripas à moda do Porto ou a vitela assada no forno. Já nos peixes, há sempre lulas à bordalesa, pataniscas com arroz de feijão e peixe fresco. No fim peça as rabanadas da casa ou maçã assada. O espaço é muito simples e costuma encher à hora de almoço. Está aberto nos feriados de Natal, Ano Novo e Páscoa.

O Cantinho do Aziz é um restaurante familiar, situado no coracão de Lisboa, muito bem escondido, entre a Mouraria e o Castelo de São Jorge. É um espaço onde se aliam os sabores quentes de África e da Índia, numa refeição animada pela música ambiente africana.

O Cantinho do Tito é um restaurante acolhedor a servir pratos da cozinha regional, com destaque para o arroz de costelas em vinha d'alhos, o arroz de galo de cabidela e os filetes com migas. Em altura própria os míscaros ganham protagonismo, seja com perdiz estufada, no arroz de galo ou com carne de porco.

O restaurante O Chana, no Redondo, é uma das referências gastronómicas desta região do Alentejo, casa simples mas com sabores e receitas genuínas, fundamentadas na qualidade dos ingredientes utilizados. Simples na decoração, é generoso nas doses e na manutenção do receituário típico regional. Vale a viagem até esta casa só para provar a sopa da panela, ao domingo, o fígado de vinagrete com coentros e a sopa de tomate com todos. A não perder também o ensopado de borrego, as favas estufadas com entrecosto frito e a sericaia com ameixas.