A Rota da Cortiça leva-o a descobrir os mistérios da relação ancestral entre o Homem e o Sobreiro. Através dos percursos sugeridos vai conhecer as histórias, as técnicas de preparação e transformação da cortiça, uma cultura popular intrinsecamente ligada a esta região. A cortiça é o ponto comum em seis áreas de interesse: património, natureza, vida rural, tradição, inovação e conhecimento. Cada polo aborda o ciclo da cortiça nas suas diferentes vertentes, desde o sobreiral até à fábrica, percorrendo paisagens lindíssimas. Tem a particularidade de estar adaptada a público com mobilidade reduzida e invisuais.

O Trilho do Vento é um percurso pedestre de pequena rota que tem início e fim na subestação do Parque Eólico das Terras Altas de Fafe, no lugar da Lagoa, em Fafe. Foi criado com o objetivo de melhorar o conhecimento sobre a energia eólica. Ao longo dos seus 14 quilómetros é explicado todo o processo de criação de energia eólica, desde a formação do vento até ao seu uso para gerar eletricidade. O trajeto serve também para promover os locais emblemáticos e o património histórico local.

Esta simpática cidade algarvia mantém o seu labirinto de ruazinhas estreitas ladeadas de casario branco, sobressaindo as torres do velho Castelo. As linhas verticais do minarete que ficou de uma antiga mesquita e os arcos em ferradura do Mercado dão-lhe um vago colorido árabe. O Museu Municipal de Arqueologia de Loulé, instalado no castelo, merece uma visita. Junto do largo Tenente Cabeçadas observe um bonito pórtico gótico que pertenceu a um convento e não deixe de visitar as igrejas de São Clemente, Matriz de Loulé e da Misericórdia.

Distribuída pelas margens do rio Vizela, a Aldeia do Pontido proporciona uma experiência única de turismo no espaço rural. Após três décadas de total isolamento, a aldeia foi completamente reconstruída. Aqui, o apelo da Natureza é irresistível, sendo ideal para mergulhar nas límpidas e refrescantes águas da albufeira da Queimadela. A oferta de alojamento resume-se a cinco casas recuperadas, mas que ainda respeitam a traça e materiais originais. Conheça o Moinho e Pisão, que outrora os habitantes da aldeia utilizaram para a produção de bens essenciais. E muito mais há por descobrir.

A vila de Belmonte localiza-se numa elevação na encosta nascente da Serra da Estrela, sobranceira à Cova da Beira e Vale do Zêzere. No conjunto urbano medieval destaca-se a igreja românica de São Tiago e o castelo. Mantém-se a Torre "Centum Cellas", do século I a IV d.C., de construção romana e diversos vestígios de antas e castros. Realça-se ainda a importante comunidade judaica, que mantém os tradicionais hábitos. Note-se que a igreja nova possui a imagem que Pedro Álvares Cabral teria levado na viagem para o Brasil.

Reguengo do Fetal fica situada a Norte de Fátima, sendo extremamente conhecida por alpinistas. De arquitetura típica regional, os principais pontos de interesse são a igreja matriz (Imóvel de Interesse Público), construída no século XVI, com alterações no século XVIII, as capelas da Senhora do Fetal e de São Mateus, o cruzeiro e a via-sacra. Em outubro, a romaria mantém a antiga tradição do percurso noturno iluminado por milhares de lampiões feitos com cascas de caracóis. Para além da escalada poderá ser encontrada nas imediações do povoado uma zona de caça turística.

Povoamento raiano localizado num cabeço granítico rodeado de vinhas, hortas em socalcos e arvoredo, na margem direita do rio Erges. As ruelas estreitas e íngremes escondem vestígios civilizacionais antigos, como a antiga fortificação (provavelmente uma atalaia romana, recuperada pela 1ª dinastia) ou a ponte romana (erguida sobre cinco arcos, numa extensão total de 92 metros). Destaque para o pelourinho manuelino, a igreja matriz, as capelas de Santa Marinha, São Pedro e São Sebastião, algumas fontes e o forno comunitário. Relativamente ao artesanato, realce para a ferraria, as rendas e para os bordados.

Situado junto à Praça Gonçalves Zarco, numa das zonas mais nobres da cidade, o SEA LIFE Porto é a escolha ideal para um dia de lazer e entretenimento, passado em família ou grupo de amigos. Este espaço proporciona uma fascinante viagem por rios e oceanos. Enquanto navega desde a nascente de água doce do Rio Douro até ao Atlântico rumos aos mares tropicais, prepare-se para ser surpreendido por apontamentos como os socalcos das encostas do Douro, a histórica Ponte D. Luiz I, ou as tradicionais fachadas dos edifícios da Ribeira.

Este bolo, considerado o ex-líbris da cidade de Ovar, tem origens conventuais, sendo confecionado desde o século XVIII. Nessa época, os ovarenses que viviam da faina criaram o hábito de presentear clientes e amigos com este pão-de-ló, que era transportado para Lisboa em canastras próprias. Este bolo delicioso tem o formato de uma broa, de massa leve e fofa, e é envolvido em papel de linho branco. É também comercializado em pequenas caixas amarelas com uma colher, ideal para ser saboreado no momento.

Receita: Coloca-se a ferver, num tacho ao lume, um litro de leite com um pau de canela, a casca de uma laranja, manteiga, açúcar, um cravinho-da-índia e uma chávena de chá de mel. Cortam-se as fatias de pão de trigo e dispõem-se nesta calda, voltando até absorverem o preparado de ambos os lados. Passam-se por gemas batidas e fritam-se em azeite, dispondo-as numa travessa, regadas com uma calda de açúcar misturada com casca de laranja e duas colheres de sopa de mel.