Quem se desloca do concelho vizinho de Almeirim para Santarém pela Ponte de Dom Luís, que atravessa o rio Tejo, encontra as muralhas da capital do Ribatejo à sua frente. Contudo, das imponentes e velhas fortificações de Santarém já pouco resta, sendo que no Jardim das Portas do Sol, que está assente sobre muralhas, ainda é possível encontrar três torreões. Diversos lanços de muros e um troço da Porta de Santiago são outros vestígios daquele que foi um importante castelo medieval.

Palácio urbano implantado na encosta da costa do castelo, que acompanha o acentuado declive do terreno, desenvolvendo-se ao longo das Escadinhas de São Cristóvão até ao início da Rua Marquês de Ponte de Lima. Ao lado do Edifício no Largo da Rosa integra a Igreja de São Lourenço. Neste monumento destacam-se, no andar nobre, os compartimentos desenvolvidos em torno do pátio e o espaço da antiga biblioteca, com revestimento em boiserie entalhada pontuada nas molduras por grinaldas policromas.

Foi construída em 1715, junto ao local onde passava um troço da muralha medieval. Por trás desta encontra-se o castelo, cuja torre de menagem foi preservada. Em frente à arcada encontrava-se o Campo de Santa Ana, mandado abrir no século XVI por Dom Diogo de Sousa. Entre 1761 e 1767, no tempo do arcebispo D. Gaspar de Bragança, o núcleo central da Arcada foi aberto tendo sido construída a Igreja da Lapa, com desenho de André Soares.

Contemporâneo da emblemática e vizinha Torre dos Clérigos, este edifício do século XVIII serviu durante muitos anos de prisão. Pelos seus calabouços passaram homens como o Duque da Terceira, Zé do Telhado e Camilo Castelo Branco que lá escreveu um dos seus mais apreciados romances, "Amor de Perdição". A fachada principal divide-se em três andares, tendo ao centro um corpo central ligeiramente saliente, no qual se rasga o portal de entrada, superado por uma porta com frontão curvo.

A região de Faro tem vindo a tornar-se cada vez mais cosmopolita. Continua a ser mais procurada como ponto turístico no verão, mas cada vez mais por outras mais-valias que não só as praias. O seu pitoresco centro histórico, o castelo e as muralhas são pontos de visita que qualquer um procura. Também a nível patrimonial é muito rica, como o comprovam a Ermida da Nossa Senhora da Boa Esperança, o Convento dos Capuchos, a Sé de Faro, a Igreja da Misericórdia ou mesmo a Villa Romana de Milreu.

Nas imediações de Castelo Branco, num local altaneiro de grande beleza natural, ergue-se um morro de formação quartzítica, com forte vegetação endógena e de onde se podem contemplar belas panorâmicas sobre o Vale do Tejo e a cidade. Na base e no morro encontram-se vestígios da presença romana na região, bem como marcas de um passado pré-histórico. Proença Júnior foi o primeiro arqueólogo a interessar-se por este local, tendo encontrado em 1903 três estelas epigrafadas da Idade do Bronze.

Edificada em 1830, situa-se na zona arqueológica do Castelo e ao lado do antigo cemitério. O edifício destaca-se na paisagem urbana, devido à sua volumetria vertical, e o estilo arquitetónico conjuga a sobriedade do Neoclassicismo com o exotismo do Barroco. Tem planta quadrada e quatro aberturas sineiras. Já o antigo cemitério possui uma lápide com uma mensagem marcante à entrada: “Ó tu quem quer que és, repara como eu estou. Eu já fui como tu és, e tu serás como eu sou”.

O Monte da Cerca era um povoado fortificado com função residencial e militar, estando implantado numa elevação isolada, dominando Sendim da Serra, no extremo este da linha de cumeada que arranca no Castelo de Gouveia, com o qual se pensa estar relacionado. No topo, é visível um alinhamento de pedras de xisto, formando um talude que define uma linha de muralhas que rodeava o monte. A estruturação do povoado e a construção da muralha datam da Idade do Ferro, sendo ocupado como reduto defensivo na Alta Idade Média. Já no século XX, parte da muralha foi destruída para a remoção …

Esta fortificação militar já existia desde a época romana, não existindo, no entanto, registo das destruições e reconstruções. A atual fortificação de Serpa foi mandada construir por D. Dinis e era constituída por um castelo poderoso e por uma dupla muralha torreada. Subsistem importantes panos de muralhas, sendo de destacar o que é encimado por uma longa arcaria do aqueduto, que se prolonga até uma monumental nora mourisca. Durante a guerra da Sucessão de Espanha a fortaleza sofreu grandes danos. Merecem especial referência as Portas de Moura e de Beja e o imponente solar dos Marqueses de Ficalho.

A sua construção foi iniciada em finais do século XVI, tendo sido concluída no século seguinte. Em 1832-33, durante o cerco do Porto, serviu como local de proteção e de armazenamento dos abastecimentos à cidade. Fortificação com elementos de defesa situados nos ângulos e destinado a protegê-la de fogos flancos, com dois níveis de porção de terreno e uma grande capacidade defensiva. A cúpula é talhada em hexágono, tem uma beira suportada por um ornato saliente numa parede, o revestimento cerâmico cobre uma capela. No início do século XIX, uma alteração urbana cobriu o conjunto de penedos afastando assim o …