Núcleo que inclui o Castelo e fortificações, a Fonte da Vila, Igreja de Santiago, Igreja e Antigo Hospital da Misericórdia, Casa Magessi, Pelourinho e Casa na Rua Nova.

Fortificação romana, reedificada pelos mouros e transformada num castelo medieval. Totalmente destruído pela ação da Reconquista Cristã, foi reconstruído em 1439, pela Casa de Bragança. Mais tarde foi aqui erigido o Paço dos Gamas, do qual subsistem apenas algumas ruínas e a torre do relógio.

Localizadas na Aldeia Histórica de Castelo Mendo, as ruínas desta antiga igreja impressionam pela sua beleza e enquadramento paisagístico num ponto sobranceiro. De estilo românico, foi construída no século XIII e sofreu alterações no século XVI, designadamente com a construção da capela lateral que apresenta teto Mudéjar e uma gárgula de canhão. Em 1758 tinha quatro altares, dedicados a diversas santidades, sendo a paróquia extinta em 1834. No lintel da porta da parede transversal da nave surge epigrafado o ano de 1889, revelador da reduzida utilização do templo.

Acredita-se que este local foi habitado desde a pré-história, conforme o indicam numerosos achados. A primeira fortificação dataria do reinado de Dom Afonso III, embora a data mais provável seja do século XV. No reinado de Dom João II e/ou Dom Manuel I, o castelo medieval e a Torre da Roqueta foram reconstruídos. Em 1700 e 1799, durante o reinado de Filipe II, foi objeto de novas reparações e reconstruções. A atestar estas obras sobressai sobre uma das portas principais um escudo real de estilo rococó.

No ponto mais alto da cidade, a 1056 metros de altitude, encontra-se o Castelo da Guarda, mais conhecido por Torre de Menagem. A localidade foi povoada por ordem de Dom Sancho I, que lhe concedeu foral e regalias, em 1199, e transferiu para aqui a sede da diocese. Este primeiro foral foi confirmado pelo mesmo rei em 1217, 1229 e, mais tarde, em 1254, por Dom Afonso III. Em 1510, Dom Manuel outorgou-lhe foral novo e concedeu a seu filho, Dom Fernando, o título de duque da Guarda.

Esta edificação seiscentista tem a forma de uma estrela de quatro pontas, sendo cada uma protegida por guaritas. Os vestígios deste forte defensivo podem ser observados na avenida Doutor Antunes Guimarães, Rampa do Castelo e Rua de Santa Catarina. Começou a ser construído em 1638 mas, em 1655, ainda não estava concluído. Em 1832, durante a guerra civil, sofreu algumas modificações e, já no século XX, foi entregue à Capitania do Porto de Leixões que fez obras para ali alojar o seu pessoal.

Segundo a Direção-Geral dos Serviços Prisionais, o município de Castelo de Vide recebeu, em setembro de 1933, subsídios para a construção da cadeia civil.

Antiga fortificação medieval localizada a 1033 metros de altitude. Atualmente quase em ruínas, conserva um recinto delimitado por panos de muralhas e duas portas. Destaca-se a Porta do Sapo. No local da primitiva fortificação roqueira existem vestígios de ocupações pré-históricas e da Idade do Ferro.

Da muralha, construída durante o reinado de D. Dinis, subsiste o lanço principal defendido por onze torreões. A alcáçova, atualmente em ruínas, já existente no reinado de D. Sancho I, apresenta planta retangular e é protegida por duas torres. As portas de Santarém e do Sol encontram-se em bom estado de conservação; a porta do Anjo apresenta algumas fragilidades e desconhece-se a localização da porta e torre de Évora.