Esta olaria é afamada e invoca um passado longínquo, tendo sofrido poucas alterações. Existem dois tipos de peças de barro: as que vão ao fogo (vidradas e feitas de barro branco) e louça de água (não vidrada e feita com barro vermelho). Os terrenos de Vale da Rosa são muito pobres de barros, no entanto os oleiros continuam este fabrico com barros de localidades próximas.

Os Pandeiros bimembranofones de forma quadrangular encontram-se na faixa oriental do País, desde o Alto Trás-os-Montes até ao rio Douro e da Guarda até ao Baixo Alentejo, zonas pastoris por excelência. Na Guarda e no Baixo Alentejo estes instrumentos são designados adufes. Aparecem associados à música vocal popular tradicional mais genuína, por vezes caracteristicamente arcaica e sempre tocado por mulheres.

A receita deste tradicional pão varia consoante a região alentejana onde é confecionado. A sua origem está associada a uma lenda, que remonta ao século XVI, aquando da visita de Dom Sebastião ao Convento de Santa Helena do Calvário, em Évora. A dada altura, as madres foram surpreendidas quando lhes foi dito que o costume mandava oferecer um refrigério. Apressada, a monja ofereceu Pão Rala, que muito agradou o monarca.

Oriundo da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, o Queijo de Cabra Transmontano é um produto DOP (Denominação de Origem Protegida) confecionado com leite cru de cabra de raça Serrana, sendo por isso o único queijo de cabra DOP português. É um queijo curado, de pasta extra-dura de cor branca uniforme, cuja maturação dura no mínimo 60 dias.

Na Quinta de Simaens realizam-se provas de vinhos e visitas guiadas às vinhas e adegas, com duração de 30 minutos. É um centro moderno para a vinificação e engarrafamento dos Vinhos Verdes, tão característicos desta região. O terreno tem cerca de 30 hectares plantados por talhões monocasta. Para além das vinhas, a Quinta tem uma belíssima Casa Senhorial datada do século XVIII.

Adquirida por Dona Antónia Adelaide Ferreira em 1877, esta quinta foi um projeto idealizado de raiz, criado em terrenos até então incultos. As vinhas cobrem mais de 85 hectares da propriedade e são plantadas em solos de diferente natureza geológica: xistosos, graníticos e de aluvião. Esta diversidade, pouco comum na região do douro,, o que contribui para a complexidade dos seus magníficos vinhos.

O salpicão transmontano é um enchido tradicional de cor castanha, tendo como ingrediente principal o lombo da carne de porco. É condimentando com sal, vinho, louro e alho e envolvido por um tripa grossa de porco, que depois repousa em fumeiro no mínimo oito dias. É uma iguaria que pode ser consumida em convívio e em refeições ligeiras, acompanhado de pão caseiro.

A carne de borrego, muito tenra e suculenta, é uma das carnes mais produzidas em terras alentejanas. É criado nas explorações pecuárias desta região com características edafoclimáticas mediterrânicas, com Verões muito quentes e secos. O ensopado é o mais popular prato confecionado com esta carne, não só pelo modo característico de cozinhar como também por ser acompanhado com pão cortado em fatias finas.

O morgado de amêndoa apresenta um aspeto semelhante ao queijo da serra. Mas as semelhanças terminam na aparência. Esta espécie de alcofa é recheada com fios de ovos, ovos-moles e doce de chila e decorado com flores à superfície. Para além de bonito (contornado com franja tripla de papel de seda, papel cristal e celofane) é um regalo para o paladar.

Situado na freguesia de Gondoriz, em Arcos de Valdevez, o Bar do Rio é um lugar de distinção na oferta de diversão e lazer. Um local que, para além da sua identidade, oferece algo único: uma aproximação direta com a natureza, numa esplanada debruçada sobre as águas do límpido Rio Vez. Desfrute de momentos de lazer ou convívio em boa companhia de uma forma descontraída!