Capela de nave única, capela-mor, capela e altar laterais. Destaca-se o frontispício com acentuada singularidade no desenho do portal encimado pela janela mainelada e pelo remate das volutas do frontão. Merece, também, um olhar atento, o silhar de azulejos de padrão azuis e amarelos.

Esta igreja, com um hospital anexo, começou a ser construída em 1581, no local da antiga ermida do Espírito Santo, por iniciativa do bispo Dom Afonso Castelo Branco. Devido aos grandes estragos provocados pelo terramoto de 1755, a fachada foi remodelada e um novo hospital foi construído.

Igreja datada do século XVII, constituída por uma planta longitudinal com uma nave com alpendre aberto, uma capela-mor, anexos e uma sacristia. Segundo inscrição no portal e na sineira, a igreja foi construída em 1623, sendo o alpendre apenas erguido em meados do século XX.

A Igreja de Nossa Senhora da Pena encontra-se do lado direito do Terreiro da Alcáçova. Reconstruída no reinado de D. João I, a capela-mor e o portal apresentam estilo gótico e o arco que faz a ligação entre o coro e a nave é em estilo manuelino.

Construída em 1934, é da autoria do arquiteto Pardal Monteiro. É o primeiro monumento religioso a utilizar uma gramática arquitetónica modernista. Na sua decoração colaboraram vários artistas, nomeadamente Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata Feio, Almada Negreiros (autor dos vitrais), Henrique Franco e Lino António.

Igreja composta por nave única, coro-alto, capela-mor, torre sineira e sacristia. O retábulo-mor, com data provável do século XIX, possui características neogóticas. No altar podem ver-se cinco painéis, todos abertos em nichos. No painel central está a imagem de Nossa Senhora do Carmo.

A Igreja de Santa Clara é o que sobra do convento com mesmo nome mandado construir por Dona Filipa de Lencastre. Este verdadeiro tesouro com talha dourada está escondido no Largo. Mantém a sua estrutura gótica inicial apesar das alterações ao longo dos séculos XVII e XVIII.

Igreja barroca construída provavelmente no primeiro terço do século XVI. Foi depois ampliada em 1721, altura em que também foi doado o sino de bronze pelo bispo de Elvas, Dom João de Sousa Castelo Branco. Na capela-mor, destaque para os frescos do período barroco.

Construída entre 1619 e 1628, forma um corpo único com a Igreja do Carmo. Sem grandiosidade exterior, insere-se no barroco mais austero. No convento anexo foi instalado, no século XIX, o corpo da Guarda Municipal, atual GNR. De fachada simples, pertença do antigo convento das carmelitas descalças.

Monumento funerário megalítico parcialmente coberto por carvalhos, localizado a cerca de vinte metros do caminho. Apresenta cerca de 11,5 metros de diâmetro, sendo visíveis vestígios de dólmen, nomeadamente quatro esteios. Identificam-se ainda restos de couraça lítica. Pertence à necrópole Megalítica do planalto da Mourela.