Depois de mais de um século de atividade, a empresa Raul da Bernarda decidiu abriu as portas do museu ao público no ano de 2000, por iniciativa própria, sendo possível, desde então, conhecer a história da fábrica de faiança mais antiga de Alcobaça. Para além da "Coleção de Cerâmica Raul da Bernarda" existe ainda a exposição “Os Trajes do Rancho do Alcoa, alusivos à louça de Alcobaça” que retrata a memória histórica, etnográfica e artística da cidade.

Este projeto da autoria do arquiteto catalão Josep Lluis Mateo, destaca-se na paisagem do centro da cidade pela sua arquitetura inovadora. Trata-se de um edifício vazado, revestido a metal e madeira, com quatro pisos. Para além dos espaços de exposição, tem uma pista de patinagem de gelo sintético e um auditório com 275 lugares, dotado de um sistema acústico de alta qualidade, sem recurso a sistemas de amplificação.

Espaço cultural amplo e moderno, recuperado a partir do edifício da antiga Moagem do Fundão, que oferece um conjunto de equipamentos e infraestruturas voltadas para a promoção das artes performativas e do espetáculo. Conta com um auditório de 140 lugares equipado para os mais variados eventos, um estúdio com 50 lugares, um espaço próprio para a criação, experimentação e apresentação de espetáculos, sala de exposições e um laboratório de tecnologias educativas.

Pequena rota circular que começa e termina em frente à Igreja da Calheta do Nesquim. Esta localidade tem uma grande tradição baleeira e uma pequena zona balnear. O percurso inicia-se no Portinho da Feiteira e passa pela Pedra Aguda, o local de maior altitude e que oferece uma vista deslumbrante para a freguesia da Calheta e toda a zona leste da ilha. O término é junto do Moinho do Mourricão, passando pela Igreja.

Percurso pedestre longo, com uma extensão de 14 km que podem ser percorridos em cerca de cinco horas e meia. O nome do trajeto é em memória ao escritor Aquilino Ribeiro, que viveu na casa solarenga do Amparo e lhe serviu de inspirarão para a sua maior obra, "A Casa Grande de Romarigães". Uma caminhada por entre a natureza e com muitas visitas a casas típicas e edifícios relevantes na arquitetura rural do concelho.

Percurso pedestre de pequena rota, indicado para fazer a pé ou de automóvel, integrado no Parque do Douro Internacional. Com uma extensão de cerca de nove quilómetros, demora quatro horas a pé e uma hora de automóvel. Tem início e término no Centro de Interpretação Rural, na aldeia de Bruçó, percorrendo caminhos por entre olivais, entre as arribas do rio Douro. No final do trilho, pode visitar o lagar tradicional de azeite, na mesma aldeia.

Aglomerado populacional situado a cerca de 700 metros de altitude, a proporcionar uma bela vista sobre o vale do Coa. É uma antiga sede de concelho, onde se encontram brasões nas casas de alvenaria em granito e em vários solares. Do património arquitetónico, destaque para o pelourinho, a igreja matriz, a igreja da Misericórdia, a Via-Sacra, a casa da Câmara e um solar do século XVII. A queijaria e cestaria compõem o artesanato da região.

Situada a 17 quilómetros de Rio Maior, a principal característica da zona é o extenso vale com salinas de sal-gema. Do património arquitetónico destacam-se a igreja matriz de Nossa Senhora do Rosário, o pelourinho, a antiga Casa da Câmara, hoje Museu Regional de Azambujeira, e a ponte do chafariz, de um só arco de pedra, construída no reinado de D. Maria. O artesanato local é composto por mantas, cerâmica e mocas em madeira.

Localizada na Serra do Louro, esta aldeia é um centro ovídeo, com prática de pastoreio. O fabrico do queijo é tradicional, sendo conhecido por queijo de Azeitão. Do património arqueológico destacam-se as grutas funerárias (Monumento Nacional). Em relação ao artesanato sobressaem os trabalhos em tanoaria, correaria, cestaria e cerâmica, com grande produção de azulejos pintados. Próximo daqui situam-se as praias da Península de Setúbal e dois campos de golfe.

Aldeia luso-espanhola inserida na área protegida do Parque Natural de Montesinho. Distingue-se por preservar costumes ancestrais, como o regime comunitário de propriedade e de aproveitamento dos solos, e pelo singular dialeto dos seus habitantes. As casas, construídas em xisto e com varandas alpendradas, constituem belos exemplares da arquitetura regional. A aldeia está "dividida" em Rio de Onor de Baixo e Rio de Onor de Cima, que coexistem entre Portugal e Espanha.