A cidade de Setúbal encontrou-se outrora rodeada por duas cinturas de muralhas. A primeira, apelidada de Muralha Afonsina por ter sido iniciada no reinado de D. Afonso V, demarcava o termo de Setúbal. Esta muralha teria como principal tarefa a proteção da comunidade piscatória dos ataques dos piratas. A segunda cintura de muralhas teve o seu início no reinado de D. João IV e destinava-se a proteger a vila que se tinha expandido para lá das muralhas.

É um dos ex libris da localidade de Vale da Pinta e, de acordo com uma lenda, D. Afonso Henriques terá lá bebido água antes da Batalha de Ourique. O nome do poço, que se acredita ter sido construído no século IX, também virá dessa altura, uma vez que se pensa que os homens que acompanhavam o primeiro rei de Portugal aí terão visto uma imagem de São Bartolomeu.

Esta quinta, que pertenceu aos barões da Regaleira, foi construída no início do século XX. Projetada pelo arquiteto-cenógrafo italiano Luigi Manini, foi edificada segundo o estilo romântico. Este espaço é considerado um dos mais importantes exemplos da arquitetura revivalista em Portugal. A quinta apresenta-se como um impressionante somatório de estilos e construções (jardins, poços torres, lagos, estátuas, grutas) onde se mantém um sentimento ao mesmo tempo intimista e teatral.

A sua construção começou em 1866, tendo sido inaugurado apenas em 1928. Vários motivos justificam a demora na construção, mas o principal é relativo à falta de fundos, que viria a ser solucionada apenas quando a Social Teatral Bejense negociou com a Castelo Lopes. Hoje é das principais salas da espetáculo do sul do país, com capacidade para, em plateia e balcão, 622 lugares. É composto também por Sala Estúdio, cafetaria e foyer.

O rei D. Carlos entregou este projeto ao francês Gustave Eiffel, célebre autor da famosa Torre Eiffel, e permite a ligação entre as duas margens do Rio Tejo, unindo os concelhos do Cartaxo e Salvaterra de Magos. A ponte foi inaugurada em 1904, tem 840 metros de comprimento e apenas cinco de largura, tendo sido encerrada ao tráfego ferroviário em 2001. Posteriormente, foi remodelada de modo a permitir a circulação de veículos ligeiros.

O Rio Sorraia tem um caudal de cerca de 60Km, atravessando calmamente o concelho e indo juntar-se ao Tejo na lezíria de Vila Franca de Xira. É o maior e mais importante afluente do Tejo, delimitando o Ribatejo do Alentejo. Devido à sua corrente quase nula e profundidade de cerca de 1,70m, este é um local muito procurado para pesca desportiva, onde se realizam vários campeonatos desta modalidade.

A Paparoca na Adega do Vieira, em Tábua, é um restaurante tradicional localizado numa pequena vila, dedicado a servir comida tradicional, num espaço que faz lembrar as antigas adegas. Com um telheiro na zona do bar, tem também uma esplanada, onde no verão também servem refeições. Usando produtos cultivas e criados em pequenas explorações agrícolas da zona, servem o tradicional cozido à portuguesa, a Feijoada e a Chanfana regional. A cabidela, por encomenda, é de frango caseiro.

O restaurante Adega Regional O Matias, nos arredores de Lousada, é especializado em petiscos regionais, oferecendo apenas três pratos mais substanciais: a posta de vitela, o coelho e o bacalhau na brasa. Para almoços e jantares há que reservar com antecedência. A exceção é aos sábados, propondo para além dos grelhados, tripas à moda do Porto para o almoço. O pão de ló e os beijinhos de amor são os doces regionais disponíveis.

O restaurante A Cantarinha, em Buarcos, Figueira da Foz, é uma casa já com vinte anos de portas abertas, famosa pelas sardinhas assadas, consideradas a especialidade da casa. Mas este estabelecimento na marginal, com uma simpática esplanada, vai muito mais longe no que às especialidades e à tradição diz respeito. Há sempre peixe do dia grelhado, mas a carta apresenta também em determinadas alturas do ano arroz de lampreia e açorda de sável.

Inserido numa antiga casa agrícola, o restaurante A Eira do Mel é um espaço que mantém a traça rústica, bem como toda a decoração de origem, incluindo no exterior, de paredes caiadas, debruadas a azul, e chaminés típicas da região. Local ideal para quem pretende degustar produtos locais sabiamente confecionados, onde o tradicional se sente e a contemporaneidade se vislumbra, graças ao esmero do chef José Pinheiro. É das suas mãos que sai a afamada cataplana. Garrafeira cuidada.