Monumento religioso medieval, composto por nave, capela-mor e sacristia. A fachada é composta por torre sineira em granito, saliente. Acima da porta figura uma cruz grega e, no topo da torre sineira, o relógio circular. O interior conserva o coro-alto, o púlpito seiscentista no lado do Evangelho, os retábulos colaterais de talha e o retábulo-mor de talha dourada tardo-barroca.

Acredita-se que a igreja e a torre foram construídas no século XIII. A igreja, de planta longitudinal, foi reconstruída em finais do século XVII. Na torre, destaca-se o trabalho das cantarias da porta, o nicho, o óculo e a torre sineira de construção mais antiga. Na igreja, realce para o púlpito assente em mísula volutada e para a abóbada de berço com motivos vegetalistas estilizados.

O Fojo do Lobo é uma armadilha para os lobos. Surgiu da necessidade de impedir que estes animais destruíssem os rebanhos e pusessem em causa a segurança desta população. O seu formato em Y encaminhava os lobos em direção ao buraco disfarçado com vegetação. Hoje em dia, e devido à preservação da espécie em vias de extinção, este processo não é permitido.

Monumento religioso simples, composto por nave, capela-mor e sacristia. A fachada principal apresenta, ao centro e no topo, torre sineira dupla e, no canto superior direito, um relógio. No interior destaca-se o arco triunfal revestido a talha e os retábulos de diferentes estilos, sendo que os colaterais são maneiristas e o retábulo lateral da nave neoclássico. A cobertura da nave representa os Evangelistas e os Apóstolos.

Arquitetura religiosa composta por: nave, capela-mor e sacristia. A fachada principal, de traços simples, está caiada de branco, tem remates em granito e um óculo circular. No interior destacam-se os forros da nave e da capela-mor; os primeiros, pintados com bustos de santos e os segundos com flores, o sol e a lua. Retábulo-mor em talha dourada do estilo nacional.

Imponente chafariz em granito, ornamentado de forma pouco vulgar. Tem formato quadrangular, é ladeado por escadaria e possui um tanque, para onde cai a água das bicas. As sereias que dão o nome à fonte figuram na coluna central. O edifício dos Paços do Concelho é de planta retangular, composto por dois registos e integra a pedra de armas com inscrição comemorativa da sua construção.

A Fonte da Sereia, setecentista, inclui um belo frontão com as armas reais encimado por uma figura de mulher empunhando uma trompa, alusão à lenda que está na origem do topónimo, e segundo a qual, durante a ocupação Moura uma mulher vigiava o horizonte fazendo soar a trompa em caso de perigo iminente e ao "tom dela" toda a gente se congregava para defesa da povoação.

O comboio da Praia do Barril é uma ferrovia turística que liga o cais da Pedras d’el Rei à Praia do Barril, na Ilha de Tavira. Tem cerca de um quilómetro de extensão e a viagem dura cerca de oito minutos. A linha foi construída com o objetivo inicial de servir a antiga armação de pesca do atum localizada na Praia do Barril.

Para fazer algumas compras, o melhor é dirigir-se ao coração da cidade. O local onde se ergue o antigo Mercado de Santana, agora recuperado, concentra comércio, esplanadas e espaços culturais. Uma outra opção é a Praça Rodrigues Lobo e o Largo 5 de Outubro, que comunicam entre si, onde pode encontrar lojas de pequeno comércio e esplanadas debaixo das centenárias arcadas.

Esta fajã foi, segundo os historiadores, o primeiro local habitado da ilha, o local onde as caravelas do Infante Dom Henrique aportaram pela primeira vez. O seu vem, aliás, de um dos seus primeiros povoadores. Trata-se de uma plataforma localizada junto ao mar, onde sobressaem pequenas praias de areias pretas. Resulta do escorrimento de lavas e do abatimento das arribas.