A Casa-Museu José Maria da Fonseca, instalada nas antigas adegas da empresa, oferece um percurso pela história do mais conhecido produtor de moscatel de Setúbal, cuja fama já ultrapassou fronteiras. A adaptação do espaço a museu esteve a cargo do arquiteto Ernesto Korrodi, onde poderá efetuar visitas guiadas em vários idiomas. Nascido em 1804, na aldeia de Vilar Seco, concelho de Nelas, José Maria da Fonseca fundou a sua empresa em 1834 na Vila Nogueira de Azeitão, sendo a mais antiga produtora de Vinhos de Mesa e Moscatel de Setúbal e mantendo-se até hoje na posse dos seus descendentes.

O espaço, que se encontra no subsolo, foi inaugurado em agosto de 2008 e pretende recriar e dar a conhecer ao visitante, através da utilização de meios multimédia, a erupção de 1957 que ocorreu ao junto à costa do Faial. Faz parte do Centro de Interpretação o Farol dos Capelinhos, com uma vista privilegiada sobre os resultados paisagísticos do fenómeno vulcânico. Inclui ainda um auditório onde se pode visualizar um filme 3D sobre a formação da terra, uma sala com exposições temporárias, e as diversas salas da exposição interpretativa: "Os faróis", "A erupção", "O vulcão", "Vulcões no Mundo", "Açores" e …

O caminho começa numa estrada alcatroada que sobe em direção ao Pico Alto (587 metros), o pico mais alto de Santa Maria. Depois segue até uma mata de criptomérias em direção à Chã do João Tomé. Aqui poderá observar algumas plantas da floresta de Laurissilva, como pau-branco, urze, uva-da-serra, tamujo, louro, entre outras. Mais à frente o Barreiro da Faneca, conhecido por “Deserto Vermelho dos Açores”, pois é constituído por terrenos argilosos de cor avermelhada. Já na parte final, tempo ainda de visitar a Furna de Santana.

Construída sobre um antigo castro, próximo do rio Távora, destaca-se a Igreja Matriz de S. João Baptista, de traça românica, salientando-se o portal com as suas arquivoltas, os nichos, as talhas e um capitel visigótico. Na praça, que forma um harmonioso e conservado conjunto, encontra-se o pelourinho (Imóvel de Interesse Público). De realçar são, também, as casas da Comenda da Ordem de Malta e dos Barões de Moçâmedes, Solar dos Carvalhos, pontes dos rios Medreiro e Abade, Fonte de Chafurdo da Ponte do Rio e Convento do Mosteiro. No artesanato são características as esculturas em madeira e pedra.

A Casa Mãe da Rota dos Vinhos encontra-se situada no coração da Vila de Palmela e tem como principal objetivo a promoção dos vinhos da Península de Setúbal/ Costa Azul. É uma antiga adega recuperada para o efeito que expõe produtos, vende e faz provas de vinhos. Aqui é possível saborear o que de melhor tem esta região: os frutados vinhos brancos, os jovens rosés, os encorpados tintos castelão e os Moscatéis de Setúbal. Para além do vinho, esta casa tem ainda para oferecer bolos regionais, mel, doce, geleias e queijo de Azeitão.

Considerado um dos melhores e mais sofisticados campos de golfe da Europa, nenhum esforço foi poupado na preservação tanto das zonas húmidas existentes, como da vegetação autóctone. Os vários lagos, que ocupam uma superfície de espelho de água com cerca de 13 hectares, funcionam também como reservatório para a rega. Neste campo ressaltam os 5 ou 6 tees por buraco, fairways largos e ondulantes, extensos obstáculos de água e bunkers bem posicionados. Outro atrativo é o excecional campo de treino e o enorme putting green com cerca de 2.500 m2.

Museu apenas por marcação. A criação do Museu de Anatomia Patológica remonta à época Pombalina. Após um período conturbado da Universidade de Coimbra, em 1822, o Dr. Carlos José Pinheiro recolhe o que restava das peças anatómicas do Teatro Anatómico e aumenta a coleção de espécimes de autópsias com e sem órgãos, para estudo anatómico de dissecção de cadáveres.Com o avanço da cirurgia, o Museu foi-se enriquecendo com exemplares de patologia diversa, provenientes de autópsias, exemplares de recém-nascidos ou fetos com anomalias e ainda de peças operatórias de cirurgia.

Apesar da sua fundação não ser exata, sabe-se que, no século XIV, havia uma judiaria em Castelo de Vide. Uma visita ao Núcleo Museológico da Sinagoga de Castelo de Vide vai permitir que o visitante fique a conhecer o interior deste local de culto, nomeadamente, o tabernáculo, com as respetivas cavidades destinadas às lamparinas dos "Santos Óleos" e ao lado direito desta peça, uma apoiaria as sagradas escrituras, em que na base estão implantadas sete bolas indicadoras dos seis dias em que Deus criou o mundo e do último dia, o sétimo, descanso da obra.

O edifício é monumental, em forma de “U”, e tem sido estudado por diversos especialistas devido aos papéis panorâmicos da primeira metade do século XIX que exibe nos seus salões. Está na posse da mesma família há 28 gerações, desde 1376. Os quartos, apenas 10, são decorados com camas indo-portuguesas e tecidos franceses do século XVIII. É, igualmente, famoso pelos vinhos havendo registos datados de 1396, que se referem à apreciação dos vinhos verdes da casa. No verão sabe bem tomar as refeições na enorme varanda de estilo colonial e relaxar nas redes de descanso.

A Casa do Lavre é uma propriedade erguida numa elevação da vila composta por uma Casa Senhorial do início do século XX, cuja arquitetura terá inspirado o escritor Prémio Nobel da Literatura, José Saramago, na sua obra "Levantado do Chão". Neste espaço, quatro belos quartos e uma suite nupcial encantadora privam com salões, casa de jantar privativa para grupos de 8 a 10 pessoas, biblioteca, pátio florido e a sala dos pequenos-almoços. A propriedade desvenda os seus encantos ao sabor dos passeios pelas alamedas dos jardins ou pelas ruas da aprazível vila de Lavre.