O restaurante Taberna da Maré, em Portimão, com alvará de taberna desde 1946, afirma-se como um dos mais antigos da zona. Foi espaço de copos e conversas da comunidade piscatória, mantendo ainda hoje essa alma, preservada através de garrafas e garrafões, mesas e bancos corridos em madeira, o balcão em granito, lanternas e candeeiros a petróleo. Da cozinha, genuína e tradicional, saem petiscos confecionados com ancestral saber e sabor, dos quais se destacam os já famosos carapaus alimados. Nos pratos substanciais, o arroz de lingueirão, a açorda de marisco, as cataplanas, a feijoada de buzinas e as lulinhas à algarvia …

Em cada uma das mesas deste restaurante, de portas abertas desde 1966, há uma enorme estrutura em ferro que indica de imediato que a tradicional espetada madeirense é a especialidade da casa. Feita com a melhor carne, é servida com os também tradicionais milhos e com bolo do caco e é razão suficiente para enfrentar o nem sempre fácil caminho de acesso à localidade. Afastado do oceano, permite vista do campo, das vinhas e também, ao longe, do azul do mar. Nas mesmas brasas de onde saem as espetadas faz-se um bacalhau igualmente afamado. Enquanto espera prove uma poncha regional.

O restaurante Bagoeira, inserido no hotel com o mesmo nome, em Barcelos, é muito antigo, contando com mais de 400 anos de história. As nove salas são grandes, permitindo receber até 700 pessoas, mas maior ainda é a qualidade da oferta gastronómica e o serviço da equipa de sala e de cozinha. A ementa é dedicada a pratos tipicamente minhotos, servidos a preceito.Destacam-se os rojões à moda do Minho, o cabrito, as papas de sarrabulho, o bacalhau e o polvo assados na brasa. Para finalizar a refeição nada como experimentar a delicia da casa, uma receita antiga de leite-creme queimado …

Perfeita a localização deste espaço, na avenida marginal com a brisa a refrescar a esplanada e a embalar quer o almoço quer o jantar. Nos dias mais frios a sala permite ver-se à mesma a ondulação, como se fosse um porto de abrigo, com os aromas da cozinha a compensar o estar dentro de portas. Aqui trata-se o peixe com respeito e dedicação, esteja Hélder Chagas ao comando ou a filha Rita, herdeira da paixão e do talento do pai. A sopa rica de peixes e mariscos é uma verdadeira ode ao mar e um prato que não deixa ninguém …

Na Herdade da Barrosinha, o enoturismo é apenas uma parte de tudo o que se faz e produz com o selo da Companhia Agrícola da Barrosinha (vinho, gado bovino, arroz, cortiça, pinha e caça). A poucos quilómetros de Alcácer do Sal, o restaurante usufrui da localização e da produção local, oferecendo uma carta que se renova a cada semana. Vai, certamente, encontrar pratos de caça, mas também Bacalhau à "Barrosinha" e Hambúrguer de touro bravo. Aos domingos, fique atento ao buffet de cozido. Harmonize com os vinhos brancos e tintos da casa. A Herdade da Barrosinha oferece ainda muitas experiências …

É conhecido por anunciar que tem os melhores bifes da região (com oito tipos de molho à escolha). E não é mentira nenhuma. Mas há mais. Há carnes e peixes grelhados, especialidades de várias como alheira de caça, polvo à lagareiro ou cataplana de garoupa, bem como algumas surpresas internacionais como o caril de gambas de Moçambique. O espaço inclui uma esplanada privada e um bar animado aos fins de semana. Simples e agradável, fica localizado numa zona pedonal e acessível. Nota positiva para as nove referências de vinho a copo e palmas para o delicioso creme brûlée.

Dos dois armazéns de recolha e venda de sal ficou a traça antiga, a conferir personalidade ao espaço. Tudo o resto é moderno e sofisticado. A cozinha está ancorada na mesma premissa, baseia-se em produtos endógenos e apresenta-os em variações criativas, pela mão do chefe Duarte Eira. É o caso das várias opções de bacalhau, literalmente fiel amigo do Salpoente: com gambas, confitado, contemporâneo, com crosta de broa ou com risotto de sapateira qualquer versão é apetecível. Como alternativa apresenta-se o arroz caldoso de peixes com gambas e coentros, ou o costeletão grelhado na chapa. A garrafeira acompanha a mesa, …

O restaurante Cais da Villa, em Vila Real, está localizado num antigo armazém dos caminhos-de-ferro. Tem agora a cor laranja a sobressair nas paredes imponentes deste antigo armazém, criando um ambiente informal, descontraído e alegre. As obras passaram pela requalificação de vários espaços do restaurante e do mobiliário, bem como pela garrafeira. Recorde-se que o restaurante Cais da Villa tem um espaço de wine bar, com uma garrafeira com mais de 300 referências, essencialmente de rótulos durienses. A cozinha do Cais da Villa valoriza os produtos locais e de época, carnes e legumes da região, e a tradição gastronómica duriense …

A vista da Praça da Oliveira, no centro histórico de Guimarães é fenomenal e a esplanada, nos dias quentes, o melhor lugar para ficar surpreendido com as propostas da carta deste restaurante de hotel. Decorado de forma simples mas requintada, fazendo justiça à localização, atrevem-se a apresentar pratos de autor usando, sempre que possível, os produtos da região. O Cabrito assado com arroz de enchidos é um desses exemplos bem como o bacalhau, confitado com louro. Comece a refeição com salmão marinado em zestes de citrinos e salada de rúcula com vinagrete de lima e não se surpreenda se uma …

Luís Mourato seguiu os passos do pai, primeiro como forcado e agora como anfitrião do restaurante da família, com mais de 30 anos de existência. A homenagem ao universo tauromáquico, as referências não se esgotam na decoração. A ementa, onde predomina a carne bovina, tem como especialidade nesta matéria as espetadas na grelha e o lombelo de touro de lide. O veado estufado com migas é outro dos pratos de assinatura da casa, a par do leitão assado com arroz de cogumelos selvagens. Acompanhe com um vinho da região (a carta é extensa e exclusiva do Alentejo) e termine com …