Na Casa Alves Porta Larga, em Guimarães, quem não se incomodar com um pouco de ruído – a casa está habitualmente repleta –, pode, garantidamente, comer com satisfação e qualidade, a um preço anti crise. A diária custa €5 e inclui prato (Tripas, cozido ou rojões, entre outros), bebida e café. O ambiente de café é dominante, com diversos petiscos servidos ao longo de todo o dia, e o vinho tinto da casa sempre a circular em canecas e malgas. Existe ainda uma pequena sala, onde os clientes habituais se entretêm a jogar à sueca.

Em plena zona urbana, onde abundam os hotéis e as ofertas turísticas, este antigo e centenário chalet chama a atenção pelos floridos jardins e pela cor arroxeada das paredes do edifício. Foi habitação de férias de uma família abastada, sendo hoje um espaço multifacetado com salas de refeição, adega, varanda, sala VIP e terraço, perfeitos para qualquer ocasião. Além da espetada em pau de louro, servem também cabrito assado no forno, chanfana de cabrito na caçoila e uma enorme costeleta de novilho. O arroz de polvo e camarão malandrinho na panela é outra das especialidades da casa.

O Restaurante da Herdade das Servas, localizado em Estremoz, apresenta uma cozinha de inspiração regional, com algumas abordagens mais contemporâneas. A harmonização de cada prato com um vinho da "casa" é politica do espaço que oferece ainda um menu de degustação (€25) e um menu vínico (€50). Das especialidades fazem parte os Cogumelos grelhados e recheados com farinheira, a Sopa de tomate à alentejana, o Cação de coentrada e as Costeletas de borrego panadas. Para além da ementa fixa, apresenta sugestões diárias ou de fim de semana, como o Borrego assado no forno.

É um espaço pequeno, confortável, e sem grandes pretensões, a não ser a boa comida. A decoração é simples, mas agradável, onde se destaca uma montra de vinhos enorme que serve também de carta de apresentação, onde figuram os grandes rótulos do momento. As entradas são muitas e variadas e quase que fazem a refeição. Mas, aqui não há ementa e logo a seguir chega à mesa o prato principal, apenas consumido pelos que precisam de maior sustento. E há também as sobremesas, que, como o resto, chegam à mesa a uma velocidade alucinante. No final, acerte as contas com …

Com inspiração nas raízes gastronómicas portuguesas, mas adaptadas à contemporaneidade da cozinha atual, o restaurante Inevitável apresenta diversas propostas da autoria do Chef Francisco Ferreira, que vão surpreender os apreciadores da gastronomia portuguesa. Com uma decoração sóbria e elegante, que nos transporta para o requinte de um Palácio do século XV, agora totalmente recuperado, com uma localização privilegiada junto à Marginal e uma esplêndida vista sobre o Rio Tejo, o restaurante Inevitável apresenta-se como o espaço ideal para um almoço descontraído e discreto ou um jantar animado de convívio.

O restaurante Jardim das Oliveiras, na Fóia, fica longe da costa marítima, num Algarve mais serrano. Aqui a tradição é que manda e o forno a lenha continua a confecionar lentamente o peixe, o assado de cabrito e o porco com ameixa. As lulas recheadas, o cozido de couve à Monchique, a lebre com feijão, o javali estufado, o bacalhau à Monchique e as papas com picos (rojões) são também especialidades da casa e dignos representantes da gastronomia regional. Para sobremesa, a criatividade trabalha os produtos endógenos, oferecendo uma musse de castanha com delícia de chocolate e musse de alfarroba.

O restaurante Jota, em Leiria, é uma casa simples e de ambiente simpático, com uma sala mais acolhedora, com garrafeira e grande lareira, ideal para os dias invernosos e outra mais alegre. Ao iniciar a refeição vão para a mesa as regionais morcela de arroz e lentriscas (entremeada) grelhadas. Muitas das especialidades da casa vêem também da grelha, como é o caso do bacalhau, acompanhado com migas de feijão frade, como manda a receita da região. Com dia marcado pode ainda encontrar borrego assado no forno, ao domingo e cozido à portuguesa, à sexta-feira.

O restaurante O Brasão, situado em Refontoura, tem especial preocupação em casar o vinho com o prato que vai para a mesa, recebendo já vários prémios por isso. O bacalhau à Brasão foi o prato que lhe trouxe a fama, a par de propostas regionais como o cabrito e a vitela assados no forno, as papas de sarrabulho com rojões (disponível apenas de outubro a março) e a costela grelhada de boi, que leva oito horas a cozinhar. Mantendo os bons sabores regionais de 1978, o restaurante faz algumas actualizações e inovações. A sopa de garoupa é exemplo disso, sendo …

O Restaurante O Carlos, no Montijo, é uma casa simples, clássica, habituada a servir pratos genuínos de sabores tradicionais, sem grandes complicações nem inovações. Segue à risca o receituário antigo, aplicando mão certeira no controlo da brasa, uma vez que os grelhados são a grande especialidade da casa. Mas há muitas mais opções na carta, algumas apenas por marcação, mas dignas de serem provadas. Há javali no tacho, cozido à portuguesa, ensopado de Borrego e ainda cabrito assado no forno à padeiro. Nos peixes decida-se entre as lulas Recheadas com puré de batata, o ensopado de erozes ou a caldeirada …

Não será exagero dizer que este restaurante é um oásis no panorama gastronómico da cidade de Fátima. Primeiro pelo tipo de serviço que oferece, direcionado para clientes exigentes e, depois, pela cozinha honesta e requintada, apostada na gastronomia regional, mas com toques de modernidade que se notam, sobretudo, na apresentação dos pratos. O carré de borrego e a coxa de pato com laranja são boas opções, a par do risotto de camarão. Os menus do dia são tudo menos convencionais, reunindo as especialidades da casa a preços mais simpáticos. Boas sugestões de harmonização com a oferta de vinhos a copo.