O restaurante O Arcoense, em Braga, foi renovado em 2014 e apareceu com uma decoração mais moderna e requintada. Atualizou-se na forma, mas manteve intacto o saboroso 'conteúdo': uma gastronomia regional de confeção superior, que trata muito bem pratos como cataplana de robalo, vazia de boi, assado misto, arroz de lavagante, papas com rojões ou o cabrito pingado. Produtos como o porco bísaro, o frango e os ovos são produzidos de forma biológica e provenientes da quinta do proprietário, na Póvoa de Lanhoso, o que só por si é um atestado de qualidade.

A sua fama, que transpõe fronteiras, muito deve à carismática Júlia Vinagre. Apesar de já não integrar o projeto há vários anos, é impossível dissociar a casa deste grande nome da cozinha portuguesa. Decorado de forma requintada, onde os tons brancos fazem contraste com as toalhas verdes das mesas, criando um ambiente clássico e requintado. São várias as especialidades residentes na carta. Salada de perdiz de escabeche ou migas gatas à alentejana, para entrada, filetes de cherne em crosta de ervas aromáticas ou rosbife com molho de paté, para principais, e pão de rala para finalizar.

O restaurante A Cascata, em Manteigas, fica perto do Parque Natural da Serra da Estrela, sendo este cenário natural de grande beleza um dos grandes atrativos da casa. Tal vista inspira a ementa do restaurante, recheada de sabores tradicionais. São incontornáveis os enchidos e o queijo, bem como o javali estufado, em certas épocas do ano, e o cabrito assado no forno, apenas por encomenda. As trutas não podiam faltar nas opções, que passam também pela pá de porco assada no forno. Todos acompanhados com legumes e batatas caseiras. Nos doces há pudim de castanha, de requeijão e de feijoca.

O restaurante A Gralha, na Serra de Santo António, em Alcanena, fica muito perto das grutas com o mesmo nome e é uma casa vocacionada para servir grandes grupos, dada a dimensão da sala. Aposta numa cozinha simples, apoiada nos sabores tradicionais, feita segundo receitas antigas e com os mais genuínos produtos regionais. Comece por descobrir o queijo fresco da serra de Santo António e o queijo curado em azeite, bem como a chouriça e morcela assadas. Aventure-se pelo cabrito assado no forno ou então, no tradicional mangusto, ou seja, bacalhau com batatas e couves.

O restaurante Casa Lindo, em Valbom, é um espaço tradicional e simples, estando nas mãos da mesma família há quase três séculos. Anos de afirmação de uma ementa baseada em pratos regionais que podem ser apreciados, com os olhos postos no rio Douro. No verão, a esplanada é o lugar ideal. Pela ligação ao rio, as suas especialidades são o sável e a lampreia preparados das mais diversas formas, ainda que sazonais. Destaque ainda para o bacalhau assado na brasa, com batata a murro, o cabrito assado no forno, o cozido à portuguesa e as tripas à moda do Porto.

O restaurante Casa das Enguias, em Brogueira, Torres Novas, nasceu para dar a provar, numa sala ampla e espaçosa, verdadeiros petiscos tradicionais, dos quais merece destaque, como o nome da casa indica, os petiscos com enguias. A fama foi tanta que esta iguaria passou a prato principal, sendo servido de todas a maneiras possíveis, ou seja, fritas, grelhadas ou em caldeirada. Mas há mias produtos regionais na carta. Antes de começar a comer prove um queijo regional e se for adepto da carne, avance para um costoletão de vitela ou para umas costeletas de borrego.

O restaurante Casa de Pasto Algarve, situado mesmo junto ao mercado de Olhão, é um espaço típico. Só por isso, já se adivinham as especialidades. Raia alhada à moda de Olhão, cataplana genuína, lulinhas fritas e filetes frescos de pescada ou biqueirões albardados com arroz de tomate malandrinho são algumas delas. Os petiscos, encabeçados pelo lingueirão à Bulhão Pato, podem também ser uma boa opção para substituir uma refeição mais clássica. Para rematar a refeição há diversas sugestões: delícia do algarve, bom bocado e torta de alfarroba ou cereja são escolhas acertadas.

A Casa do Castelo é um restaurante em Belmonte, localizado no centro da localidade com uma vista privilegiada para o castelo onde foi buscar o nome. O edifício era um antigo lagar e a decoração moderna e arrojada transformaram esta casa no centro das atenções dos muitos turistas que visitam a região. Para honrar a tradição, servem apenas produtos de produção local que utilizam para conseguir recriar receitas regionais. Experimente os ovos mexidos com farinheira, o cabrito grelhado ou o ensopado de borrego. Há também uma grelhada mista de enchidos e javali grelhado. Termine com as tradicionais papas de carolo.

Começou por ser uma churrasqueira, mas rapidamente foi mais além e hoje é um espaço com todas as mordomias e predicados de um restaurante típico alentejano. Paula Santos não esconde o orgulho de figurar nos primeiros lugares em sites de avaliações de restaurantes. Hoje em dia, os clientes procuram aquela moradia, no meio do campo, para pedirem a sopa de tomate, galinha tostada e coelho no barro. As bochechas e queixadas de porco no forno são dois pratos que também fazem sucesso por aquelas bandas. Uma cliente anunciava em voz alta o resultado da canja de galinha: apuradinha e apaladada.

O Mandarim é provavelmente o mais genuíno dos restaurantes chineses em Portugal, confecionando os verdadeiros sabores da região de Kuong Tong. Único no nosso país e um dos melhores a nível europeu, deve muito à competente chefia do reputado Peng Kuan U, referenciado por vários meios de comunicação, bem como pelos seus pares, como um dos melhores chefs de cozinha chinesa do mundo. Aos almoços, as preferências vão para o dim sum, composto por pratos de cozinha a vapor, mas para o jantar tem 119 opções de escolha, onde o pato assado à Pequim é especialidade.