Trata-se da biblioteca mais antiga da Invicta, fundada em 1833 e instalada no antigo Convento de Santo António da Cidade, edifício do século XVIII hoje classificado como Imóvel de Interesse Público. Esta conta com mais de 1 200 000 documentos impressos (monografias e periódicos) e diversos fundos especiais, entre os quais se destacam, pela raridade, o de manuscritos, desde a Idade Média até aos nossos dias. Este espaço possui serviço de acesso à Internet, biblioteca infantil, biblioteca sonora (dedicada aos deficientes visuais e motores) e reprodução de documentos, entre outros serviços.

Na sede da Cruz Vermelha Portuguesa, no Palácio dos Condes d'Óbidos, está instalada, desde 1935, uma belíssima biblioteca que é uma pequena réplica do Salão Nobre da Academia de CIências de Lisboa. Os tetos são decorados com pinturas alegóricas às Artes Liberais e um painel central da autoria de Gabriel Constante. Destaca-se ainda o imponente lustre de cristal, produzido pela famosa Fábrica da Marinha Grande. O espólio é composto de cerca de 20 mil livros, com destaque para o Movimento Internacional da Cruz Vermelha e o Direito Internacional Humanitário.

O edifício setecentista que alberga este centro de arte contemporânea foi adaptado para receber esta valência e aberto ao público em 1993. Com várias áreas de ação, tais como o Centro de Documentação e Informação, da Galeria do Pátio, do Parque de Escultura e do Jardim Botânico - O Chão das Artes, a Casa da Cerca possui ainda um importante acervo de desenho onde estão representados os mais importantes artistas portugueses contemporâneos. Neste espaço de divulgação da arte contemporânea é contínua a programação cultural que se baseia em exposições coletivas, individuais e temáticas.

A Casa do Tempo surgiu com o intuito de ser um espaço de preservação do património e um foco irradiante de atividades de carácter cultural e pedagógico. Assim sendo, além de todos os meses promover diversas exposições temporárias, a Casa do Tempo alberga ainda uma exposição permanente que, através da contemplação das notícias que o jornal «O Castanheirense» nos apresenta desde 1 de Janeiro de 1937 e da apreciação de um conjunto de objectos ligados à indústria dos lanifícios, nos permite fazer uma viagem pela história de Castanheira de Pera.

Este centro lúdico e instrutivo aborda a temática dos Descobrimentos Portugueses. Instalado num antigo solar setecentista, de traça pombalina, sobranceiro à zona ribeirinha da cidade, dispõe de jardim, pátios exteriores e vista panorâmica. O Centro dispõe ainda de um espaço polivalente, dotado de computadores com ligação à Internet e de acesso livre a todos os visitantes, e de um jardim com um pequeno auditório ao ar livre. A programação inclui palestras para divulgar e debater ideias, observações astronómicas ou oficinas experimentais, planeadas de acordo com o nível etário dos participantes, onde mexer é obrigatório.

Em Julho de 2006, nasce o Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira, I.P. (IVBAM), que engloba o Instituto do Vinho da Madeira (IVM) e o Instituto do Bordado, Tapeçarias e Artesanato da Madeira (IBTAM). Esta entidade é a responsável pela promoção e divulgação destes produtos regionais bem como a entidade emissora do certificado de qualidade para o Bordado e o Vinho da Madeira. Este instituto reúne bordados da Madeira datados dos séculos XIX-XX, trajes e outros adereços, mostrando os processos de execução do bordado madeirense e a sua história.

A Quinta do Cerrado está integrada na Rota dos Vinhos do Dão, sendo possível visitar a Adega, as mais belas vinhas com as castas tradicionais selecionadas da Região e a casa rural tradicional. E tem a oportunidade de conhecer a União Comercial da Beira, Lda., uma das empresas produtoras de vinho mais antigas da região do Dão. Na década de 80 adquiriu esta Quinta, possui 30 ha de vinha, uma moderna adega e uma casa rural tradicional. Uma visita a este local permite aprender um pouco mais sobre a vinicultura e, sobretudo, conhecer melhor os famosos vinhos do Dão.

Localizada num vale adjacente à Serra dos Candeeiros, é banhada por uma ribeira que nasce no pitoresco sítio dos Olhos de Água. Aqui encontram-se belas grutas naturais e salas com estalactites, cristais de calcite e vestígios de ossadas. Do património arquitetónico realça-se um dólmen megalítico (Imóvel de Interesse Público) adossado à igreja, onde se encontra uma escultura quatrocentista e os vestígios da época romana, que se encontram patentes nas ruínas de um forno comunitário. No artesanato da região destacam-se as mantas de trapos de alcobertas e cestaria em vime.

Esta aldeia foi considerada a mais típica da região do Ribatejo, por conservar ainda alguns dos seus costumes tradicionais. Localiza-se na campina, onde predominam as culturas cerealíferas e é delimitada por olivais. Aqui evidenciam-se a ermida de São José, a Capela do Espírito Santo com as suas jarras de faiança do Juncal, a Capela de Santa Maria de Almonda, de interessante traça arquitetónica, a igreja paroquial, alguns solares, pátios e casas alpendradas. Os trajes típicos do campino e pescador são característicos desta região. Esta zona proporciona agradáveis passeios pedestres e apresenta condições para a prática de canoagem.

Castelo Bom terá sido conquistado aos Leoneses por D. Dinis, sendo de destacar o papel de defesa que a muralha representou durante a Idade Média. Aliás, do castelo e cerca (reforçados no período manuelino) ainda subsistem uma porta em arco quebrado e uma pequena torre em ruínas (classificadas como Monumento Nacional). Junto à fortificação encontram-se duas casas quinhentistas e uma outra junto à igreja matriz. A gastronomia típica passa pelos enchidos, cabrito assado, peixe do rio e doce de abóbora recheado de amêndoa. Os bordados e as rendas são também obras típicas de Castelo Bom.