Obra setecentista onde se destaca, no exterior, o magnífico portal nobre barroco encimado pelo escudo nacional com armas de D. João V. À simplicidade da fachada contrapõe-se a profusão decorativa do interior, onde se destacam os tetos, pintados pelos artistas lisboetas António Simões e Vicente Nunes, e uma enorme tela retratando Dom João V, executada por volta de 1730, da autoria de Domenico Duprá. Esta biblioteca possui cerca de 300 mil obras, datadas do século XII ao século XIX, com destaque para as temáticas de direito, filosofia e teologia.

Fundada em 1747, a Tapada Nacional de Mafra foi criada com o objetivo de proporcionar um adequado envolvimento ao Palácio de Mafra, de constituir um espaço de recreio venatório do Rei e da sua corte e ainda de fornecer lenha e outros produtos ao Convento. Com uma área de 1187 hectares, a Tapada conta com uma fauna e flora de elevada riqueza e disponibiliza uma série de atividades ao público, como percursos pedestres, em BTT, de comboio, visitas noturnas, jogos tradicionais e atividades para os mais novos.

A Igreja Paroquial de Fiães do Tâmega, dedicada a Santa Susana, encontra-se implantada no principal largo da aldeia. Construção em granito, orientada Nordeste/Sudoeste, na fachada principal, alongada por um campanário, tem uma porta rectangular ladeada por duas frestas horizontais. No interior da igreja, recentemente alvo de obras de restauro, destaca-se o altar-mor, em talha dourada, que ocupa parte central da cabeceira, decorado com painéis pintados. É nesta igreja que se celebram as missas dominicais e os ofícios religiosos da Festa em Honra de Santa Susana.

Inicialmente edificada como Igreja do Colégio dos Jesuítas, teve o lançamento da primeira pedra em 1652. No entanto, a construção apenas foi iniciada em 1680. Os edifícios que a ladeiam (Colégio) nunca chegaram a ser terminados e hoje em dia albergam o Museu da Horta e a Câmara Municipal. A igreja, por sua vez, tornou-se matriz em 1825, devido ao adiantado estado de degradação da anterior matriz. A fachada da igreja é composta por quatro pisos e o seu interior é composto por uma só nave e três capelas intercomunicantes.

Organizado pelo Centro Nacional de Cultura, este passeio leva-o a conhecer o Barroco português, caracterizado tanto pela sobriedade do espaço arquitetónico como pela exuberância da sua decoração. A talha dourada e policromada, a azulejaria, a pintura decorativa, o estuque, o mobiliário e, de um modo geral, as artes plásticas e decorativas, combinam-se para criar o fausto do Barroco. Exemplares notáveis da arte portuguesa (da arquitetura religiosa e civil) constituem as referências deste itinerário, através do qual se poderá integrar no espírito de uma época que marcou os séculos XVII e XVIII.

O campo de golfe da Quinta das Lágrimas tem nove buracos, mas apresenta todas as dificuldades do jogo curto, com um comprimento total de 363 metros e um bunker de areia. Dispõe de driving range com 35 tapetes de saída, cobertos e descobertos, com iluminação nocturna e zona de relva para bater bolas. O putting green tem nove buracos com relevo e o chipping green dois buracos alvo. Oferece ainda sala de jogo interior e club-house. Os mais novos podem ainda frequentar a escolinha de golfe.

Espaço museológico com três pisos e quatro salas de exposição, onde exibe as mais antigas e artísticas tradições do pão português. O espaço é dividido na Sala do Ciclo do Pão, Sala do Pão Político, Social e Religioso, Sala da Arte do Pão e Sala Pedagógica. Dispõe ainda de um restaurante onde o rei é, como não poderia deixar de ser, o pão. Não deixe de visitar a Antiga Mercearia, onde se adquirem os vários tipos de pão aqui fabricados. Tertúlias e exposições temporárias são atividades frequentes do museu.

Museu dedicado às artes populares e ao artesanato tradicional, a apresentar um conjunto de peças que, na sua maioria, já haviam estado patentes na Exposição de Arte Popular Portuguesa de 1935, em Genebra. A exposição encontra-se distribuída por províncias, documentando a enorme diversidade existente entre as regiões do país. Destacam-se o vestuário, a cerâmica, o mobiliário, os utensílios de trabalho, as filigranas, a cestaria e a pintura. Inicialmente projetado para acolher a Exposição do Mundo Português, de 1940, o edifício do museu foi posteriormente remodelado e adaptado às suas novas funções.

Trata-se da antiga casa do escritor José Maria Ferreira de Castro (1898-1974), autor de livros como "A Selva", que descreve o drama dos emigrantes e o exotismo da selva amazónica, e a "Volta ao Mundo", descrição da sua viagem de quase dois anos pouco antes do eclodir da Segunda Guerra Mundial. Esta construção datada de meados do Século XIX é hoje um museu que reúne livros, manuscritos e objetos pessoais do escritor, inclusive os sapatos e a mala que o acompanharam nessa viagem à volta do mundo.

Percurso pedestre de 5,75 quilómetros e com a duração prevista de 2 horas. Tem início na Central Hidroelétrica da Velada, construída em 1935; segue a par com a Ribeira de Nisa. Depois de passar no ponto onde esta se cruza com o Tejo é chegado o ponto mais difícil do trajeto, pois os eucaliptos adensam-se e a subida acentuada, mas valerá o esforço, já que, no topo, estará uma vista panorâmica sobre a ribeira de Nisa e o Tejo de suster a respiração. O grau de dificuldade deste passeio é fácil.