O edifício espaçoso, de três andares, tem uma carta eclética dentro do que se refere a formas distintas de apresentar e conjugar este petisco tão português com uma nova roupagem: o comum pastel de bacalhau mas com recheio de queijo da serra. Logo à entrada do espaço pode assistir à confecção ao vivo do petisco. A casa está aberta todos os dias entre as 10h00 e as 20h00. Sugere-se que a iguaria seja acompanhada por néctares produzidos nos socalcos do rio Douro: o Vinho do Porto.

A Casa do Preto, em Montalegre, além de oferecer uma monumental vista sobre a Serra do Gerês, orgulha-se de apresentar na ementa várias propostas de carne, todas elas saídas de produção própria, o que garante uma qualidade acrescida nos produtos usados na confecção. Também os enchidos, servidos como entrada, são caseiros e perfeitos para iniciar a refeição, que pode muito bem ser composta por uma Posta Barrosã, uma Ilhada grelhada ou pelo Cozido à Barrosã. Há um tradicional Cabrito estufado, mas apenas por encomenda.

Num espaço acolhedor e moderno, a Casa dos Bifes Caetano mantém viva a tradição dos conhecidos bifes de Alvarenga desde 1954. Neste restaurante típico, localizado próximo do rio Paiva, aconselha-se o bife, pedido ao peso, mas há também outros pratos que valem uma visita. Comece com a broa de milho frita com chouriço caseiro - os enchidos são aqui produzidos - e prossiga com a vitela assada em forno de lenha ou o bacalhau com migas. Por encomenda, esta casa tradicional serve cabrito assado no forno e cabidela.

O restaurante Dom Gabriel, em Trancoso, localiza-se no centro da localidade, num edifício coberto a pedra, antigo, mas completamente recuperado. Partilha o espaço com um café onde são servidos vários petiscos, mas na sala principal, sempre que possível, são os partos regionais o centro das atenções. No imenso forno a lenha fazem, por encomenda, o tradicional cabrito assado, e inovam apresentando na carta um Filet Mignon de novilho com papas laberças. Igualmente procuradas são as espetadas de naco de novilho em pau de louro.

Inserido no interior da albergaria El-Rei Dom Manuel, num edifício de grande valor arquitetónico, histórico e cultural, este espaço proporciona um ambiente acolhedor e boa gastronomia regional. O pão, o azeite e as ervas aromáticas como os poejos e o coentros estão na base da confeção das sugestões gastronómicas apresentadas. Aqui pode deliciar-se com sopa de tomate com ovo escalfado, açorda alentejana, alhada de cação, ensopado de borrego, febrinhas do alguidar com migas de coentros e uma variedade de doces conventuais.

O restaurante Colmeia, na Guarda, consegue misturar no mesmo espaço a tradição e a modernidade. A sala é arejada, inovadora e elegante, mas os pratos lá servidos são tradicionais e plenos de sabor. Nada melhor para começar do que um folhado de alheira da beira ou uns cogumelos salteados. Para melhor provar a região, continue a refeição com um naco de vitela com arroz de feijão, um cabrito grelhado ou então com um arroz de míscaros com carne grelhada. Termine com um leite creme torrado no momento.

O restaurante A Cozinha da Terra, em Louredo, é um restaurante com uma decoração típica da região, simples e rústica. Antiga casa de lavradores abastados do século XVII, intacta e bem preservada, não guarda segredos e abre a porta a todos os que a visitem, para ver e, principalmente, para bem comer. As receitas vem de gerações passadas. Rojões no “pingue” com castanhas e migas de sarrabulho são das que ninguém prescinde, assim como o capão recheado, o arroz de pato ou o singular cozido à portuguesa (por encomenda).

Neste restaurante Bem servir, em Mesão frio, leva-se à letra o nome da casa, sendo muito difícil alguém sair no final da refeição com fome ou insatisfeito. As doses são generosas e os preços, em especial ao almoço, bastante em conta, dada a qualidade e a quantidade dos produtos apresentados. Para reconfortar o corpo e a alma, serve-se um completo cozido à Portuguesa, umas tradicionais tripas e, claro, o cabrito e o anho assados em forno de lenha. Completa a oferta um igualmente tradicional arroz de Pato.

A Cantina 32, situada numa das artérias mais dinâmicas da cidade do Porto, identifica-se bem com a nova vida da rua das Flores. Um espaço diferente, cosmopolita e ao sabor das novas tendências. Na mesa, a mestria do chefe Luís Américo, um dos sócios do projeto, faz-se sentir no respeito pelos ingredientes e na inovação. Desde a entrada, mas principalmente nas sobremesas, os pratos são criativos e surpreendentes. O ambiente e o serviço são descontraídos, pontuados pela decoração que une a estética industrial a alguns apontamentos vintage.

Decoração tipicamente indiana, o restaurante Cantinho da Paz, perto da Assembleia da República, oferece um ambiente informal, mas também acolhedor e romântico. A ementa está recheada de sabores característicos da gastronomia de Goa e de África, com destaque para os bojés, uma entrada à base de farinha de lentilhas, cebola, cominhos e açafrão-das-índias, que prepara o comensal para as variedades de caril que chegam da cozinha. às sextas-feiras e sábado, o restaurante Cantinha da Paz conta ainda com música ao vivo.