O Palácio Gama Lobos é um edifício nobre, brasonado, datado da segunda metade do século XVIII, e constitui o mais emblemático exemplar datado deste período existente em Loulé. É também conhecido por Palácio dos Espanhóis, pelo facto de ter acolhido os refugiados espanhóis durante a Guerra Civil. Atualmente estão aqui instaladas a Casa da Música do Município de Loulé, o Conservatório Municipal de Loulé. Foi requalificado em 2019 e alberga o projeto Loulé Criativo da Câmara Municipal de Loulé.

Mosteiro fundado por Dona Sancha, filha de Sancho I e de Dona Dulce, em 1213. No século XIV as instalações são ampliadas e é construído o claustro, sendo a igreja concluída em 1529. Construção de caráter sóbrio, denotando a influência de diversos estilos arquitetónicos. Na igreja, de planta circular, sobressaem a abóbada manuelina, um lambrim de azulejos seiscentistas de fabrico coimbrão e vários portais e arcos de características renascentistas e maneiristas. Realce ainda para os retábulos, altares e imagens em madeira barrocos.

A Praça do Comércio, que já se chamou Praça de São Bartolomeu e Praça Velha, deve a sua designação atual à intensa atividade comercial que aí se verificava, mas que deixou de existir desde o final do século passado com o advento do Mercado Dom Pedro V. Nos topos da Praça avultam as igrejas de São Tiago, de estilo românico, e de São Bartolomeu, do período barroco. Realce ainda para o Pelourinho e para os edifícios seiscentistas e setecentistas existentes em redor.

É um dos monumentos mais grandiosos de Lisboa, pela enorme cúpula da Igreja que se destaca entre os telhados da cidade. A pedido, pode subir de elevador até à cúpula e desfrutar da magnífica vista. A construção de finais de seiscentos inaugura um novo ciclo do barroco de nítida influência italiana. A sua planta, de configuração octogonal, é centrada por uma cruz grega de topos arredondados, inscrita num quadrado formado por quatro torreões. Possui também um remate com cúpula central.

Paço localizado em pleno centro histórico da cidade, construído sobre o criptopórtico que sustentava o antigo fórum romano. Foi residência episcopal desde o século XII até 1910. Sofreu várias reformas nos séculos XVII e XVIII e alberga, atualmente, o Museu Nacional Machado de Castro. São visíveis diversos elementos construtivos do século XII, designadamente, as portas da cerca, parte do claustro e as ruínas da antiga igreja. Na fachada do Museu estão colocados os portais da extinta Igreja de Santa Ana.

Monumento com fuste cilíndrico colocado num berrão, encimado por um capitel com elementos românicos de onde pendem as argolas de suspensão. A figura zoomórfica, um "berrão", conhecido como "a porca da vila", esculpido em granito, assenta numa plataforma com quatro degraus. O fuste é formado por coluna cilíndrica ostentando, no topo, uma cruz de braços iguais. Os topos dos braços apresentam-se historiados, representando uma ave, um cão, um homem e motivos fitomórficos. Ao cimo da cruz é visível um escudo.

É um dos pontos de visita obrigatória na freguesia ribeirinha de Valada. A Fluvina acolhe embarcações de recreio de pequena e média dimensão e é um espaço de lazer aprazível, de onde é possível contemplar uma bela panorâmica sobre o rio Tejo e os campos da lezíria. É também bastante procurada pelos adeptos de desportos náuticos e, mesmo ao lado, encontra-se uma praia fluvial, muito apreciada nos meses mais quentes. Há também um parque de merendas nas proximidades.

Sobranceira às chamadas “Terras da Costa”, os cerca de 13 quilómetros desta área de paisagem protegida, entre a Cova do Vapor (Costa da Caparica) e a Lagoa de Albufeira, são um conjunto de belas formas em erosão, com elevado interesse geológico e paleontológico. Lá, podem ser encontrados vestígios de seres vivos, nomeadamente de origem vegetal. Em áreas contíguas à arriba (pinhais dos Medos e da Aroeira) podemos encontrar alguma flora típica da zona (pinheiro manso, sabina-das-areias e aroeira).

Local de rara beleza ecológico-ambiental, estendido ao longo da margem esquerda do Rio Arade. O parque ocupa um terreno de 18 hectares, onde são encontrados diversos ambientes: o sapal, o paul, o matagal, uma lagoa, zonas agrícolas, planos e linhas de água. Ali perto encontram-se antigos vestígios de atividades humanas como os moinhos de água. Tem um edifício de receção, casa do guarda, sanitários, anfiteatro ao ar livre, zona de merendas, percurso de manutenção e um embarcadouro.

Este fenómeno geológico de grande espetacularidade e beleza localiza-se no interior da Caldeira da Graciosa. Esta caverna de lava apresenta uma depressão circular com 1600 metros de diâmetros e 350 metros de profundidade, no local onde antes se localizava o topo de um vulcão que deu origem à ilha. No fundo, existe um lago de água fria e sulfurosa. A exploração desta gruta teve início já no século XIX por vários investigadores, entre os quais o Príncipe Alberto do Mónaco.