Erguido por ocasião da Exposição do Mundo Português, o aparatoso Padrão, obra de Leopoldo de Almeida, assenta sobre uma rosa-dos-ventos e o seu desenho em forma de caravela é imaginativo. Dentro do monumento, um elevador sobe até ao sexto andar, onde se tem acesso a um terraço a partir do qual se obtém um fantástico panorama do rio Tejo e de Belém. Os sótãos acolhem exposições temporárias.

Trata-se de um edifício de planta irregular composta, edificado em torno de pátio, integrado na cerca moura. Realça-se, no exterior, o portal seiscentista e o brasão dos Figueiredo. No interior, destaca-se um notável conjunto de azulejos monocromos, azul de cobalto em fundo branco, de temática figurativa, do primeiro quartel do século XVIII; os amplos salões que contrastam com pequenas divisões, corredores, patamares e escadas em caracol.

Construído entre 1295 e 1305, este mosteiro, fundado por Dom Dinis, pertencia à Ordem de Cister. Bastante danificado pelo terramoto de 1755, atualmente subsistem apenas a porta e as capelas absidais da igreja, bem como alguns lanços dos claustros. Merece destaque a cabeceira gótica, composta pela capela-mor e dois absidíolos, cobertos por nervuras chanfradas. Este mosteiro alberga os túmulos de Dom Dinis e de Dona Maria Afonso, sua filha.

Acredita-se que se localiza neste local um povoado anterior à aldeia de Cervos, onde se observam restos de construções em derrube total. Estas grandes concentrações de pedra, resultante de várias construções, localizam-se na vertente este da Serra do Leiranco, numa chã voltada a Este. Os vestígios distribuem-se por vários hectares de terreno e deixam transparecer que se tratava de um possível povoado de grandes dimensões.

Datada de 1849, a quinta é também denominada "Quinta do Beau-Séjour". No interior merece especial referência a decoração da sala de jantar efetuada pelos irmãos de Bordalo Pinheiro que trabalharam sob a orientação do pintor Francisco Vilaça. Aprecie os luxuosos estuques e um belíssimo painel de Rafael Bordalo Pinheiro. Destaque ainda para a fachada revestida a azulejos da fábrica Viúva Lamego. Ao fim de semana apenas se pode visitar o jardim.

Localizada perto da aldeia do Marmeleiro, esta praia possui algumas particularidades que a tornam especial. Em primeiro lugar, pela reconstrução do açude, de onde era captada água para regar; depois, pela vegetação envolvente que contempla amieiros, choupos e figueiras. Possui um areal espaçoso, zona especial para crianças e zona para adultos. Aconselha-se um passeio pelo sítio para descobrir os muitos moinhos de água que por aqui existem.

É o maior rio da Península Ibérica e tem 1009 quilómetros. Nasce em Espanha, Albarracim, mais precisamente, a 1593 metros de altitude e vai desaguar no Oceano Atlântico. O seu estuário tem cerca de 262 quilómetros quadrados, na zona de São Julião da Barra. Faz fronteira com a vizinha Espanha, com uma extensão de 50 quilómetros. São vários os seus afluentes, facto que lhe confere especificidade e beleza.

A seguir ao Mondego, este é o segundo maior rio português. Nasce na Serra da Estrela, a cerca de 1900 metros de altitude, e tem 242 km. O Nabão e o Alge, além das Ribeiras de Isna, Paul, Bogas, Pera e Unhais são os seus principais afluentes. Desagua em Constância. Graças ao potencial das suas águas, caudal, declive e margens rochosas, tem sido aproveitado para a produção de eletricidade.

O Cabo Sardão é o ponto mais ocidental da Costa Alentejana, um lugar de reconciliação absoluta com a paisagem terrestre e marítima, guardado por um farol. Este é um sítio de passagem ao longo da estrada costeira que liga Almograve à Zambujeira. Junto à falésia, é possível admirar os veios cravados nas paredes rochosas, as ilhotas plantadas ao longo da costa e as cegonhas-brancas que aqui nidificam.

O Rio Tejo desagua no belíssimo estuário do Tejo, após percorrer 875 km, desde a Serra de Albarracín. O estuário, triângulo cujos vértices são os mouchões em frente a Alhandra e Bobadela na margem direita e Alcochete na margem esquerda, é um local muito conhecido pela passagem de aves migratórias. Um dos poucos acessos terrestres pode ser feito já perto de Porto Alto (na Reta do Cabo).