Este espaço de 10 hectares era originariamente um parque de recreio de bispos e altos clérigos. Hoje em dia, este parque está dotado com vários equipamentos desportivos e de lazer, como piscinas, pavilhão gimnodesportivo e estádio municipal. Dispõe de uma abundante vegetação, aves raras e árvores centenárias. Os jardins quinhentistas, de gosto italiano, devem-se ao bispo D. Miguel da Silva, também responsável pela construção do paço episcopal e pela reflorestação do parque.

Numa autêntica reserva da natureza que é o Pinhal do Camarido, numa mata bastante densa e bastante procurada por turistas e caravanistas, pode-se encontrar a zona de piquenique de Cristelo. Fica entre o estuário do Minho e o Oceano Atlântico. Do lado do rio fica Caminha e do outro lado Moledo do Minho com a sua conhecida praia e respetivo forte. Mais para o interior, o caminho-de-ferro dá um colorido muito especial ao local.

Aglomerado rústico e antigo formado por casas de xisto e colmo. Seguindo a tradição local, o piso térreo das habitações continua a ser utilizado como "loja" para animais. Destacam-se, do património regional, moinhos de água em granito, canastros ou espigueiros, eiras totalmente em granito e fontanários típicos com os tradicionais rebordos para o gado. Região com abundantes vestígios arqueológicos. Os habitantes de Lamas de Olo dedicam-se, na sua maioria, à agricultura e pastorícia.

Situado num promontório sobranceiro à margem direita do rio Guadiana e à margem esquerda da ribeira de Oeiras está o aglomerado urbano de Mértola. A sua localização privilegiada permitiu grande relevância militar e comercial. Esta vila pitoresca, com casas tradicionais e um património construído relevante, configura-lhe o estatuto de "Vila Museu". A intensa atividade arqueológica pôs a descoberto o vasto património. Um passeio em Mértola revela o Castelo e a Igreja Matriz, ambos classificados como Monumento Nacional.

Começado a plantar em 1873, foi durante muito tempo considerado o melhor Jardim Botânico da Europa. O local com 4 hectares é bastante pitoresco e conta com escadarias em cantaria e em madeira. Aqui podem ser vistas variadas espécies botânicas raras ou em vias de extinção. O passeio pelo jardim faz-se por ruas de terra batida ladeadas por árvores frondosas. No nível superior do jardim funciona o Instituto Geofísico do Infante D. Luís e o Observatório Astronómico.

Criado em 1934, tem cerca de 9000 hectares e é designado como o pulmão da cidade de Lisboa, pois abrange oito freguesias de Lisboa. As atividades possíveis de realizar são inúmeras e abrangem todas as idades. Possui um espaço de reserva ecológica, com a proteção de 150 espécies de árvores e um outro de recreio. Caminhar, pedalar, jogar basquetebol ou ténis, avistar esquilos ou aves, praticar exercício nos três circuitos de manutenção ou fazer um piquenique são alguns dos diversos exemplos.

Alfundão é uma das mais antigas povoações do Alentejo, com 51,90 km2 de área e 998 habitantes. Existem alguns vestígios romanos, tais como duas inscrições dedicadas à deusa Fortuna que demonstram a importância desta terra no período romano. Mesmo sem grandes confirmações documentais, por volta do século XIII Alfundão seria já um senhorio com jurisdição própria. Em 1372, D. Fernando doou o seu termo a Diogo Afonso de Carvalhal, período a partir do qual passou a ter, mesmo de forma efémera, a categoria de vila.

Situada na região do barroso, esta aldeia com uma paisagem verdejante conserva, ainda hoje, hábitos comunitários, como o forno da aldeia. Realçam-se os seguintes monumentos: capela em honra de Santo Amaro, de traça simples, construída em granito, as alminhas, casas em colmo, utilizadas para produtos agrícolas e animais e várias casas rurais, evidenciando-se a "Casa do Portela do" com passadiço. A 15 de janeiro celebra-se a festa de Santo Amaro na qual os romeiros fazem novena e procissão, empunhando relíquias

Localizada sobre as margens do rio Távora, Vila da Ponte, a "pérola do Távora", é conhecida pelos seus tradicionais peixinhos do rio. O número de habitantes no povoado não ultrapassa as sete centenas, com especial enfoque para as atividades agrícolas, criação de gado e pequena indústria. A ponte romana de cerca de 50 metros de comprimento sobre o Távora, assente em quatro arcos quebrados, é o cartão-de-visita do povoado. O pelourinho do séc. XVII marca a passagem a sede concelhia em 1661. No entanto, em 18

Aldeia doada aos Templários por Dom Afonso II, onde se encontram alguns elementos que documentam a sua grande importância militar. Do antigo castelo existente na povoação não se encontram vestígios relevantes. Atualmente, o aglomerado desenvolve-se em três zonas: castelo, o calvário e as eiras coletivas, com ocupação recente. Merecem referência os panos de muralhas do antigo castelo e da cidadela, a igreja matriz do século XVI, a ermida de São Lázaro, a janela manuelina e o pelourinho em granito do século XVI.