Este pequeno forte foi mandado construir por D. Pedro II, no século XVII, com o intuito de proteger a costa dos ataques dos espanhóis durante a Guerra da Restauração. Apresenta uma planta em forma de estrela e quatro baluartes de alçado simples.

Deste conjunto formado por cortinas de muralhas e baluartes do século XVIII destacam-se os baluartes da matriz e de Santo António, a muralha da Graça e a Torre do Relógio. A torre, de planta retangular, apresenta um pequeno terraço onde assenta o suporte do sino. Sobre o arco da porta, que defendia outrora a vila, encontra-se uma imagem de Nossa Senhora da Conceição.

A marginal de Seixas é um local mesmo junto ao rio Minho, que oferece a distância da agitação citadina e a calma das águas do rio, proporcionando boas vistas a quem por ali passa.

Desde a ponte sobre o rio Coura até à foz do rio Minho, pode-se apreciar a deslumbrante paisagem fluvial. Na baixa-mar o rio Minho quase que desaparece, deixando à vista os cascos dos barcos pesqueiros. Com a maré-alta o rio reflete o verdejante lado espanhol nas suas águas. Quem passeia de carro pela EN13 pode apreciar a paisagem, mas só a pé se poderá sentir toda a envolvência que a paisagem evoca.

A zona histórica de Caminha é extremamente pitoresca, misturando o histórico/medieval com a envolvente turística. O Chafariz do Terreiro (1517) no centro, os Paços do Concelho (século XVI) e a Torre do Relógio (monumento medieval da antiga cerca defensiva da vila) são o cartão-de-visita deste concelho histórico. O burburinho causado pelos turistas galegos que enchem as esplanadas dos cafés circundantes anima o centro da cidade.

Inaugurada em 2007, é o resultado da fusão da Biblioteca Municipal “José Saramago” e da Biblioteca Escolar de Barrancos.

Igreja edificada em 1747 e remodelada em 1725, possui uma arquitetura semelhante à de uma capela espanhola. Destaque para o Altar de Nossa Senhora das Dores, muito anterior a 1747 e de influência barroca. Consta que é proveniente do desmantelamento da igreja de Nossa Senhora do Desterro, em Noudar.

Estátua representando um touro, um dos símbolos de Barrancos, único local do país onde ainda se continua a praticar a tourada como acontece em Espanha, com a morte do animal na arena a culminar a tourada.

Museu instalado numa casa senhorial remodelada, que reúne peças epigráficas islâmicas e ibéricas descobertas no Castelo de Noudar. Apresenta também escultura púnica.

Após graves problemas provocados pelo domínio castelhano, D. Dinis entregou Noudar à Ordem de Avis, obrigando-a a construir um forte castelo e concedendo à vila muitos privilégios. Assim, o castelo foi construído em 1308, por ordem de D. Frei Afonso, mestre da Ordem de Avis, e sofreu ao longo dos séculos diversas reparações. É composto por muralha hexagonal e cerca, reforçados por cubelos a espaços regulares, com duas portas defendidas por barbacãs e dois postigos. Recentemente, têm sido levadas a cabo diversas investigações arqueológicas, tendo em vista a integração e recuperação das origens desta fortificação.