Pouco resta do templo original, parcialmente destruído em 1740. Destacam-se, no seu interior, os revestimentos em talha dourada. Na fachada principal possui um portal com um frontão triangular, rodeado de pilastras. O interior apresenta uma nave coberta por abóbada. De salientar o revestimento em talha da capela-mor e o retábulo.

A construção do edifício começou no ano de 1920 e arrastou-se durante muitos anos, foi finalmente inaugurada em 24 de junho de 1957. A obra foi inspirada arquitetonicamente nos grandes palácios comunais do norte de França e da Flandres. O edifício é composto por uma cave, seis pisos e pátios interiores, ocupando uma área de 2.438 m2. Construído em granito proveniente das pedreiras de S. Gens e Fafe, sendo os restantes materiais: betão armado, mármores de diferentes cores e madeiras de carvalho e sucupira. Em frente da porta principal e enquadrada pela rampa encontra-se a estátua de Almeida Garrett, inaugurada …

Contemporâneo da emblemática e vizinha Torre dos Clérigos, este edifício do século XVIII serviu durante muitos anos de prisão. Pelos seus calabouços passaram homens como o Duque da Terceira, Zé do Telhado e Camilo Castelo Branco que lá escreveu um dos seus mais apreciados romances, "Amor de Perdição". A fachada principal divide-se em três andares, tendo ao centro um corpo central ligeiramente saliente, no qual se rasga o portal de entrada, superado por uma porta com frontão curvo.

A Praça da Liberdade conheceu várias designações de nome ao longo dos séculos. A sua construção deveu-se ao progressivo crescimento da cidade. Foi lugar de encontro de políticos, escritores e artistas e transformou-se no local procurado por todas as classes. Entre os seus marcos ficarão para sempre a morte por forca dos liberais, em 1829, (depois reabilitados como «mártires da liberdade»). A República foi lá programada pela primeira vez no País, em 31 de janeiro de 1891. Em 1866, é, oficialmente, inaugurado o monumento ao rei liberal, uma homenagem da Cidade a D. Pedro IV. Em 1916, quando a Câmara …

A Avenida dos Aliados, inicialmente Avenida das Nações Aliadas, foi aberta em 1916, nos terrenos a norte da Praça da Liberdade. Do projeto inicial, nasceu uma avenida rodeada de prédios de grande beleza arquitetónica e com alguns jardins, jardins que desapareceram mais tarde com a reformulação pelas mãos dos arquitetos Álvaro Siza Vieira e Eduardo Souto Moura. No cimo desta avenida encontra-se a Câmara Municipal.

É considerada a rua mais bela da Baixa portuense. Foi aberta em 1521 pelo rei Dom Manuel I, chamava-se então Rua de Santa Catarina das Flores e era a principal via que ligava a parte alta da cidade com a zona ribeirinha. Quem entra nesta rua nota logo a diferença com as outras ruas. Tem um aspeto oitocentista, burguês, rodeado por típicos edifícios portuenses com dois e três pisos, com as características janelas e varandas de ferro. No rés-do-chão ficam as lojas e nos andares superiores vivem os comerciantes e suas famílias. Era a rua dos ourives, do ouro, da …

Esta rua, datada de 1844, foi muito difícil de construir devido ao granito. Liga o Jardim da Cordoaria ao Cais de Massarelos, passando pelo pitoresco Largo do Viriato. A meio do percurso pode desfrutar da magnífica paisagem sobre o Douro.

Esta fonte tem um golfinho que constitui a bica principal. De cada lado deste, duas flores que também são bicas. Foi restaurada em 1941. O tanque é semicircular.

Este prédio é um dos exemplares mais interessantes da arquitetura civil dos finais da Idade Média. É um edifício gótico dos séculos XIV ou XV, caracterizado por duas bonitas portas ogivais. É um dos maiores edifícios da zona e contém elementos de várias épocas, testemunhando uma grande densidade histórica.