Localizada no bairro da portela, esta forja tem cerca de 70 anos e é um bom local para conhecer a tradição da região. Pertencente a uma família emblemática na transformação do ferro, ainda hoje é possível visitá-la (encontrando-se em atividade) e levar uma peça de recordação. Aqui pode ver-se a transformação do ferro, desde que é aquecido na fornalha, até ser batido no pilão, um êmbolo de grandes dimensões, ativado através de um pedal. No final, se for uma peça pequena, o molde é feito na bigorna, sendo por fim a peça temperada e arrefecida na água da pia.

Capela do século XVI situada na aldeia de Vilar de Perdizes. Este edifício não apresenta características decorativas de grande destaque, enquadrando-se num tipo de arquitectura comum. No entanto, no seu interior, as imagens retratadas nos frescos são de um admirável pormenor, e desenvolvem-se a partir de um painel central com imagem do Padre Eterno. Nos restantes painéis figuram o Milagre de Nossa Senhora das Neves, com a fundação da igreja de Santa Maria Magiore, em Roma. Este exemplo fica situado numa das ruas que atravessa a aldeia, onde passaria um dos itinerários de peregrinação para Santiago de Compostela. Um indício …

Acredita-se que neste local existiu um povoado romano de pequenas dimensões, que poderia estar associado à Via XVII. Localiza-se a Norte da aldeia do Cortiço, junto ao caminho de acesso à Senhora dos Galegos, numa veiga cultivada. Nos terrenos do lado este do caminho foram encontrados vestígios cerâmicos de construção romana, restos de cerâmica doméstica e alguma pedra bem aparelhada. Um habitante local conserva em sua posse duas mós dormentes e uma movente, encontradas quando se lavravam os terrenos.

Conjunto de sepulturas antropomórficas escavadas num afloramento granítico, localizadas próximo de terrenos agrícolas a Sul da capela de Santo Aleixo. Apresentam a zona da cabeça e ombros bem definidos e a afunilar para os pés. A maioria das sepulturas, catorze das quinze encontradas, encontra-se em elevado estado de erosão. Trata-se de uma necrópole isolada, onde apenas uma das sepulturas se encontra inteira e sem tampa, também ela com a curva dos ombros bem destacada, a cabeceira em arco e os pés não salientes. Na zona envolvente às sepulturas encontram-se numerosos fragmentos de cerâmica de construção romana. Junto às sepulturas passava …

Antigo povoado romano localizado a Leste da aldeia da Chã, na margem esquerda da estrada que liga à aldeia de Torgueda, num planalto designado por Carvalha. Aqui encontram-se vários materiais cerâmicos de cronologia romana. Poderá tratar-se de um povoado, bem localizado na paisagem, com o Rabagão relativamente perto e marginado por outras linhas de água. Perto deste local passava a Via romana XVII, junto à qual foram encontradas também alguns vestígios, nomeadamente uma ara e uma inscrição a Júpiter.

Vestígios de um antigo povoado romano, localizado entre Penedones e Parafita, na bordadura da barragem. Aqui se encontraram abundantes fragmentos cerâmicos de cronologia romana, dispersos por uma vasta área, que envolve um conjunto de sepulturas antropomórficas perto de terrenos agrícolas. Próximo deste local passava a Via Romana XVII, que ligava Bracara Augusta (Braga) a Asturica Augusta (Astorga), passando por Aquae Flaviae (Chaves). Alguns estudiosos acreditam poder tratar-se de uma “mansio”, uma estação importante do "cursus publicus", pousada destinada à paragem diária, marcando o final de uma etapa e o local de pernoita.

O castro de Medeiros, também designado por Cabeço dos Mouros, fica localizado entre o monte da Corujeira e o de Couto Carambos e dista cerca de 3 quilómetros do centro da Vila de Montalegre. É um povoado circundado por duas linhas de muralha e um profundo fosso. A muralha exterior é visível dos lados Sul e Oeste, com cerca de 2 metros de largo, cujo interior é preenchido com terra e pedra miúda. Em alguns pontos entronca na penedia, onde ainda são visíveis alguns rasgos. Do lado Oeste verifica-se um amontoado de pedra, proveniente do derrube da muralha. Na plataforma …

A cerca de 100 metros a Oeste da Via Romana, no Pindo, junto a uma bifurcação de caminhos e já dentro de terrenos particulares, encontra-se o que resta deste monumento megalítico. Não é possível determinar as suas dimensões, visto que o mesmo foi quase destruído por trabalhos agrícolas. No entanto, conserva um esteio fincado com cerca de 0,90 metros de altura e 0,67 metros de largura, que foi posteriormente reutilizado como marco divisório de propriedades. Numa das faces parecem transparecer duas cruzes gravadas. Numa parede de propriedade, a cerca de 50 metros, encontra-se o que parece ser outro esteio, decorado …

Povoado fortificado localizado num pequeno cabeço no fundo da vertente sudeste do monte da Crôa do Coto. Trata-se de um esporão escarpado onde se notam vestígios ténues de uma linha de muralhas e de um profundo fosso do lado Oeste, atualmente usado como caminho. No interior encontram-se fragmentos cerâmicos de cronologia romana e indígena. Acredita-se que estava associado ao Castro de Crôa de Coto, sendo possivelmente mais tardio e com ocupação também em época romana.

Vestígios de um povoado de época romana localizados no fundo da vertente Sudeste do Castro de Frades, em terrenos agrícolas. Aquando da lavra dos campos, neste espaço apareciam restos de “tegullae” e cerâmica comum romana, espólio comum a povoados de época romana. Acredita-se que este povoado seja posterior ao castro.