Passeio através da zona histórica da cidade, em elétricos do século XIX. A viagem começa na Praça do Comércio e é acompanhada por um guia intérprete. Tem a duração de uma hora e meia e permite conhecer a atmosfera muito própria dos bairros típicos de Lisboa (Alfama, Graça, Baixa, Estrela, Sétima Colina).

A Cerca Fernandina foi mandada construir em 1336 por D. Afonso IV, para substituir a antiga cerca alto-medieval. Esta obra só seria concluída em 1376, no reinado de D. Fernando, devendo-se a este facto o nome adotado. A cerca, com quase 5 km, delimitava a Lisboa Medieval mas, atualmente, só são visíveis determinadas partes da muralha. Acredita-se que iniciava do lado ocidental do Castelo de São Jorge, descia o vale da Mouraria, subindo depois a encosta do Monte de Sant'Ana e descendo pelo vale da Avenida, voltando a subir até ao Largo de S. Roque, passando pelo Largo do Chiado …

Nesta quinta, o uso dos azulejos é explorado até à exaustão: forram muros, fontes, alegretes, arcarias, bancos, colunatas e pérgulas. Pode dizer-se que o jardim é mais feito de azulejos que de plantas. Notáveis são ainda os painéis policromos que decoram as galerias, os bancos dos jardins e os painéis com motivos religiosos e cenas campestres.

Construção do século XVIII, na qual são de salientar os trabalhos de cantaria da fachada principal e, sobretudo, a decoração azulejar interior e exterior.

Data da segunda metade do século XIX e está situado em frente ao Liceu Camões. É um jardim bastante agradável e verdejante, conservando ainda o tradicional coreto ao centro, que data de 1912.