A Adega Cu da Mula, na Golegã, é um espaço rústico, localizado numa casa tipicamente ribatejana que se afirmou a servir essencialmente pratos de peixe. Com o passar dos tempos introduziu a carne na ementa, mas serve-a apenas grelhada. A especialidade da casa é o abanico de porco preto, se bem que a carta seja vasta e que o peixe ainda pontifique. Destacam-se as enguias, fritas ou em ensopado e ainda a fataça. Veja se há na carta o doce de belinhas. Caso contrário, opte pela baba de cavalo.

O Café Central, na Golegã, tal como o nome indica, localiza-se mesmo no centro da vila, e ainda mantém o espírito tradicional do grande café onde tudo acontecia. Remodelado recentemente, dividido entre o café e o restaurante, é uma casa grande, imponente, decorada com motivos que recordam a festa brava e o famoso cavalo da região. A carta é de inspiração tradicional, mas os pratos chegam à mesa com abordagens modernas. Prove a tomatada com ovos, o entrecosto de porco no churrasco ou a lampreia e o sável frito com açorda de mílharas.

Exemplarmente instalado num espaço marcado pelas belas paredes envidraçadas, o restaurante, de ambiente intimista, aproveita as inspirações que chegam da lezíria, bem como os seus produtos, muitos sazonais, para apresentar uma carta criativa e, ao mesmo tempo, equilibrada. Expressão por ventura desconhecida para muitos, a capriola é um salto dado pelo cavalo e foi neste movimento que o Hotel Lusitano se inspirou para nomear o seu restaurante.

O Barrigas, na Golegã, é um restaurante tradicional, com mais de duas décadas de existência e grande fama, alcançada graças ao enorme número de entradas que disponibiliza nos almoços de domingo. São entre 20 a 50 e abrangem praticamente toda a história culinária da região e até do país. Nos restantes dias o serviço é à lista, com propostas interessantes como o naco de boi no carvão, o sável frito com açorda de ovas e o leite creme queimado na hora.

Templo mandado edificar por Gaspar Serrão para funcionar como capela do solar. Merece destaque a relação e a boa ligação entre a azulejaria do século XVII e os elementos arquitetónicos. Salientam-se ainda o púlpito, o arco triunfal e as pinturas do teto.

Não se sabe a data de construção deste edifício, contudo, sabe-se que inicialmente funcionava como residência. Atualmente, alberga o posto de informação do Instituto de Emprego e Formação Profissional e a secretaria da Santa Casa da Misericórdia da Golegã.

Cineteatro de planta retangular, a apresentar características de arquitetura civil cultural e modernista. Foi inaugurado em 1956, encerrado em 1984 e, depois de quase vinte anos de obras, foi reaberto em 2000.

A data de construção deste edifício não é conhecida, sabendo-se, contudo, que originalmente funcionava como residência. Atualmente, alberga um lar de terceira idade, pertencente à Santa Casa da Misericórdia.

Casa burguesa datada de 1865 e constituída por dois andares, com a fachada principal com vãos moldurados com vergas semicirculares e em arco apontado e pilastras toscanas. No piso térreo, destaque para o conjunto de azulejos de padrão oitocentista. A família Vaz Monteiro, a quem pertencia, doou a casa à Santa Casa da Misericórdia, em 1970.

Edifício datado do século XX, da autoria dos arquitetos Armando Fernandes Amorim e Vasco Lacerda Marques. Antigamente, este tribunal funciona nas instalações da Câmara Municipal, mas depois de um incêndio, mudou-se para este edifício.