É nas antigas Casamatas da vila que foi criado o Museu Histórico Militar, espaço interativo em que é reconstituída a História de Portugal, desde a época medieval até aos séculos mais recentes, com enfoque nas Guerras Peninsulares e, como não podia deixar de ser, na invasão e cerco de Almeida. Situadas no subsolo do Baluarte de S. João de Deus, dentro da área muralhada, as Casamatas são 20 casas subterrâneas, constituídas em abóbada de volta perfeita, e com efeitos de defesa militar. Também ficaram conhecidas como Quartéis Velhos, dada a carência de casernas para alojar a infantaria.

Localizado no Baluarte de Nossa Senhora das Brotas, este picadeiro já foi um Trem de Artilharia, onde se fabricava e reparava material de guerra. Funcionou também como Quartel e, durante o século XIX, ficou arruinado. Hoje mantém ainda muitos traços da sua originalidade: muro circular, a coroa com as armas reais na frente e a parte das manjedouras. Aqui poderá ter aulas e ainda sessões de hipoterapia.

As ruínas do Castelo de Almeida podem ser encontradas no recinto amuralhado da vila e estão classificadas como Monumento Nacional. A sua origem será muçulmana ou leonesa, enquanto o segundo castelo terá resultado da reedificação do anterior durante o reinado de D. Dinis, nos finais do século XII. De estilo Gótico, ocupou uma área a rondar apenas os 100 metros, sendo um dos mais pequenos castelos construídos na zona raiana. Uma nova reforma ocorrida no século XVIII fez com que passasse a servir de armazém de munições e pólvora. Em 1810, durante o cerco da III invasão francesa, ocorreu a …

A povoação, com origem num antigo castro ocupado pelos romanos, vista de longe é uma autêntica fortaleza, rodeada por uma muralha e dois torreões à entrada. No entanto, Castelo Mendo encontra-se, hoje em dia, praticamente votada ao abandono. A sua população, que pouco ultrapassa a centena e meia de habitantes, dedica-se à criação de gado e agricultura. Mas, se hoje a localização do povoado (800 metros de altitude) é um entrave ao crescimento, outrora terá sido esse o fator crucial ao seu desenvolvimento e garante da defesa das terras da margem esquerda do rio Coa. Os dois importantes torreões datam …

Castelo Bom terá sido conquistado aos Leoneses por D. Dinis, sendo de destacar o papel de defesa que a muralha representou durante a Idade Média. Aliás, do castelo e cerca (reforçados no período manuelino) ainda subsistem uma porta em arco quebrado e uma pequena torre em ruínas (classificadas como Monumento Nacional). Junto à fortificação encontram-se duas casas quinhentistas e uma outra junto à igreja matriz. A gastronomia típica passa pelos enchidos, cabrito assado, peixe do rio e doce de abóbora recheado de amêndoa. Os bordados e as rendas são também obras típicas de Castelo Bom.

Edificada em 1830, situa-se na zona arqueológica do Castelo e ao lado do antigo cemitério. O edifício destaca-se na paisagem urbana, devido à sua volumetria vertical, e o estilo arquitetónico conjuga a sobriedade do Neoclassicismo com o exotismo do Barroco. Tem planta quadrada e quatro aberturas sineiras. Já o antigo cemitério possui uma lápide com uma mensagem marcante à entrada: “Ó tu quem quer que és, repara como eu estou. Eu já fui como tu és, e tu serás como eu sou”.

Ponte com cobertura em pedra, rasgada ao centro por três arcos, provavelmente reconstruída no século XVII ou XVIII.

Vestígios que podem ser vistos nas imediações do castelo de Castelo Mendo. Os vestígios romanos são dissidentes do período da Reconquista Cristã e 1270 marca o ano da passagem definitiva de Castelo Mendo para Portugal, atestada pelo Tratado de Alcanices.

Pelourinho em granito, com formato hexagonal e 4 degraus. Atualmente, existe apenas uma pedra. Conta-se que, em tempos de maior pobreza que esta população passou, os habitantes foram destruindo o castelo e o pelourinho para poderem reconstruir as suas próprias habitações.