Este antigo convento foi construído num vale outrora deserto e nele se situa a Capela de Nossa Senhora da Orada (antigamente chamada de Ermida). A enorme devoção a Nossa Senhora por parte de muitos pescadores locais está demonstrada pela quantidade de “ex-votos” que se encontram na capela do Convento e que ilustram os milagres ocorridos por Sua intercessão. No adro encontram-se dois túmulos de vítimas das lutas constitucionais do século XIX.

Construída nos finais do século XVIII, a Igreja Matriz tem uma imponente torre sineira. No altar-mor existe uma valiosa imagem de Nossa Senhora da Conceição do século XVIII e um retábulo pintado pelo artista albufeirense Samora Barros. Nos altares laterais e na sacristia existem imagens dos séculos XVIII e XIX.

Moinho de vento construído em pedra, areia e cal, localizado no cimo do cerro com o mesmo nome. Encontra-se reconstruído e pronto a funcionar, podendo ser visitado.

Ocupado pelos romanos em meados do século II, foi transformado em centro político e administrativo, conquistado pelos mouros em 713 foi tomado pela coroa portuguesa em 1248. O castelo foi restaurado por Dom Dinis. As muralhas são de taipa com ameias e caminho de ronda que comunica com a torre de atalaia. Conservam-se vestígios de troços da muralha, do torreão de entrada e, no interior, ruínas de uma igreja com vestígios góticos e manuelinos.

Edifício do início do século XVIII, de aparência popular. Possui um portal principal com decoração barroca e um portal lateral manuelino. Retábulo em madeira, único no Algarve, com imagens dos séculos XVII e XVIII. Existe uma imagem da Senhora da Piedade mutilada. No seu interior funciona o Museu de Arte Sacra de Albufeira.

Estátua de bronze que honra a memória de São Vicente de Albufeira, retratando-o com um crucifixo na mão esquerda. O beato São Vicente foi condenado à morte na fogueira por não ter renegado a fé cristã, morreu erguendo um crucifixo e gritando "Viva a fé cristã".

Igreja datada do século XVIII, com formas arquitetónicas de inspiração popular, tem uma cúpula envolvida por pináculos e a encimar a fachada elementos de expressão barroca. Utilizada como capela funerária.

Construída no local onde antes existia uma mesquita árabe, foi restaurada como capela da Misericórdia em 1499. Reconstruída após o terramoto de 1755, conserva da edificação gótica do século XV, o portal e o arco triunfal. A classificação de imóvel de interesse público abrange a capela, o hospital e a antiga hospedaria.

Ponte medieval de feição romana, reedificada em 1771. São visíveis três arcos e dois talha-mares em forma de prisma triangular.

Torre implantada na antiga cadeia da comarca, tem um sino sustentado por uma armação em ferro forjado com uma decoração curiosa.