O castelo, tal como hoje o conhecemos, é uma renovação moderna de fortificações que, de acordo com estudos arqueológicos, remontam à cultura castreja. Da primitiva traça apenas resta o amuramento, de planta quadrangular, protegido nos ângulos por torreões. No reinado de Dom João III foi convertido em residência solarenga acastelada.

Imponente complexo defensivo situado num local de grande beleza panorâmica. A maioria das construções do castelo data de 1226 e 1230. Foi modificado e ampliado nos séculos XV, XVI e XVII. No reinado de D. Dinis foram construídos baluartes, muralhas e fortins. Da reconstrução subsistem a torre de menagem e alguns panos de muralha.

Palácio românico com características de castelo, com planta quadrangular e coberturas diferenciadas em terraço. Apresenta alçados de dois pisos e três corpos, encimados por uma torre central. No século XIII, existia aqui uma antiga casa solarenga, o couto de Portuzelo. A construção atual foi desenhada em 1853 por António Pereira da Cunha.

Castelo construído no século XII com objetivo de se tornar sede da Ordem dos Templários. Construído num local altaneiro, da primitiva edificação restam apenas as muralhas que cercam a cidadela, a alcáçova com a sua torre de menagem e o templo de planta circular. No interior do templo é possível observar uma charola octogonal, construção de estilo românico. D. Henrique construiu dois claustros e os Paços. D. Manuel acrescentou a nave manuelina, cujo pórtico e casa do Capítulo, com a sua famosa janela, são deslumbrantes. A construção deste castelo deve-se a Gualdim Paes e insere-se no sistema ofensivo-defensivo da reconquista. …

Pequeno pedaço de muralha em alvenaria ao qual estão adossadas construções modernas. O Castelo terá sido reedificado por Dom Afonso III e remodelado já em finais do século XVI por intermédio de Dom Sebastião. Acredita-se que terá sofrido graves danos com o terramoto de 1755, que contribuiu desde então para a sua ruína.

Castelo de planta retangular, com dois ângulos constituídos por torres. Foi mandado construir por Dom Dinis no século XIII. Numa das portas de entrada encontra-se a coroa real e o brasão de Dom Manuel. Atualmente, restam apenas panos de muralha, alguns dos quais integrados em construções, a Porta da Conceição e a Torre da Couraça.

Fica na zona medieval da vila de Castelo de Vide, junto ao Castelo, no outrora bairro judeu local, conforme asseveram documentos do século XIV e XV. O bairro era atravessado por um dos principais eixos de comunicação do castelo e a sua desagregação verificou-se a partir do reinado de Dom Manuel I, após o decreto que impunha obediência católica aos judeus que, para não serem obrigados a abandonar a vila, se foram convertendo em cristãos-novos. Em algumas ombreiras das portas é possível ver símbolos hebraicos.

Do primitivo castelo subsistem uma parte da cidadela, alguns panos de muralhas interrompidos por cubelos e a Porta da Traição. Nas muralhas da cerca do castelo abrem-se algumas entradas, a Porta da Senhora do Amparo, a Porta Falsa e o Postigo. Ainda de pé, mas muito danificada, encontra-se a torre de menagem.

Chafariz com duas bocas de água e com alguma ornamentação. Situado junto ao Posto de Turismo de Castelo de Paiva.

Castelo erguido no século XVI e reconstruído no século XVII, de planta quadrangular, que da traça original mantém, apenas, os panos de muralha e torreões baixos. Apresenta um portal de pedra talhada em alvenaria formando um frontão com dois coruchéus e coroamento. O pátio possui cisterna central, sem água, dois canhões abandonados e edificações a toda a volta.