Pequena aldeia localizada na encosta do Cabeço de Monsanto, a 758 metros de altitude, conhecida como "a aldeia mais portuguesa de Portugal". A natureza agreste e a construção humana unem-se numa harmoniosa combinação, parecendo, à distância, uma fortaleza de pedra. As casas são "invadidas" por enormes penedos de granito que lhes servem de chão, parede ou teto. Povoado de origens castrenses, foi aqui que, segundo a lenda, Viriato resistiu a um cerco de sete anos. O castelo de Monsanto foi reconquistado aos árabes.

Pequena aldeia localizada na margem direita do Rio Pônsul que, durante o período visigótico terá sido a imponente cidade Egitânia. Antes dos visigodos, acredita-se que foi povoada pelos lusitanos e pelos romanos. A invasão islâmica destruiu grande parte dos vestígios das civilizações anteriores, subsistindo ainda, porém, alguns monumentos da época romana (parte das muralhas, uma torre semicilíndrica, uma grande porta, restos de vias e uma ponte sobre o rio Pônsul). Da época manuelina podem-se apreciar as portas e janelas e ainda a Sé (que mistura uma série de estilos, do visigótico ao manuelino). Destaque ainda para a igreja matriz, a …

Vila localizada numa meia encosta, dominando uma vasta planície, onde o seu aspeto arcaico sobressai. As construções apresentam vestígios dos séculos XVI e XVIII e ainda sobrevivem elementos dos antigos muros medievais. A abundância de barro existente no subsolo deu origem à criação de um centro oleiro. Do património evidenciam-se os vestígios do castelo, mandado edificar por Gualdim Paes, e diversas igrejas e solares, nomeadamente, a Casa do Marquês da Graciosa e a do Conde de Idanha-a-Nova. Nas proximidades localiza-se o santuário da Senhora do Almortão, com concorrida romaria, e a barragem do Pônsul.

Povoamento raiano localizado num cabeço granítico rodeado de vinhas, hortas em socalcos e arvoredo, na margem direita do rio Erges. As ruelas estreitas e íngremes escondem vestígios civilizacionais antigos, como a antiga fortificação (provavelmente uma atalaia romana, recuperada pela 1ª dinastia) ou a ponte romana (erguida sobre cinco arcos, numa extensão total de 92 metros). Destaque para o pelourinho manuelino, a igreja matriz, as capelas de Santa Marinha, São Pedro e São Sebastião, algumas fontes e o forno comunitário. Relativamente ao artesanato, realce para a ferraria, as rendas e para os bordados.

Com o mesmo nome da serra onde se localiza, esta pequena aldeia, localizada na margem direita do rio Pônsul, tem origens num castro lusitano, sendo muitos os vestígios civilizacionais nesta região. Das quatro igrejas que terão existido na povoação, apenas a igreja do Espírito Santo, datada do século XVI, serve atualmente de local de culto. Duas outras estiveram em ruínas mas foram entretanto recuperadas (São Lourenço e São Sebastião). Realce ainda para os vestígios do castelo, o pelourinho (do reinado de Dom Sebastião), as casas senhoriais, os fornos comunitários, a barragem e os moinhos. Do artesanato local, destacam-se os adufes, …