Esta obra, símbolo da expansão portuguesa, é um dos ex-líbris de Lisboa. O exterior está decorado com pedras talhadas e o salão gótico é um espaço austero que foi um armazém de armas e prisão. As dependências privadas da torre merecem uma visita pela arcada renascentista e pelo panorama que a partir dali se contempla.

É uma mistura de estilos arquitetónicos, resultado da quantidade de vezes que foi restaurada. Podem visitar-se o claustro gótico e o tesouro, com uma coleção muito variada de objetos de prata, vestimentas eclesiásticas, imagens, manuscritos e relíquias relacionadas com São Vicente. No exterior sobressai a fachada, com galilé e portal com quatro arquivoltas românicas primitivas.

A igreja, mandada edificar pela Infanta Dona Maria em 1575, sofreu graves danos com o terramoto de 1755, resistindo apenas a capela-mor, o arco do cruzeiro e parte das paredes do corpo da igreja. Desta obra realçam-se os baixos-relevos de jaspe e o retábulo do altar-mor.

Erguido por ocasião da Exposição do Mundo Português, o aparatoso Padrão, obra de Leopoldo de Almeida, assenta sobre uma rosa-dos-ventos e o seu desenho em forma de caravela é imaginativo. Dentro do monumento, um elevador sobe até ao sexto andar, onde se tem acesso a um terraço a partir do qual se obtém um fantástico panorama do rio Tejo e de Belém. Os sótãos acolhem exposições temporárias.

Esta é uma das edificações mais excêntricas da Baixa. O elevador de Santa Justa permite a quem se encontra na Baixa, aceder ao Bairro Alto (32 metros acima) de forma cómoda. No alto da torre, ao qual também se pode aceder através de uma escadaria em espiral, há um café ao ar livre. A partir do terraço a vista sobre o Rossio, Baixa, Castelo e Rio Tejo é esplêndida.

Um imponente monumento, inaugurado em 1789, cuja fachada conta com dois campanários gémeos e estátuas de santos e figuras alegóricas, destacando-se quatro estátuas que simbolizam outras tantas virtudes: Fé, Devoção, Gratidão e Liberdade. O edifício, de uma só nave em forma de cruz latina e com seis capelas, está integrado no conjunto do Convento do Santíssimo Coração de Jesus. O interior é amplo e majestoso, com as paredes revestidas com mármores cinzentas, rosas e amarelas. Pode visitar-se uma sala onde se encontra um extraordinário conjunto com mais de 500 figuras de barro cozido. Foi a primeira igreja do mundo a …

Estas Galerias Romanas foram descobertas no subsolo da Baixa de Lisboa em 1771, na sequência do Terramoto de 1755, correspondendo a um criptopórtico, solução arquitetónica que cria uma plataforma horizontal de suporte à construção de edifícios de grande dimensão. No início do século XX, estas galerias ficaram conhecidas como Conservas de Água da Rua da Prata, por serem utilizadas pela população como cisterna. Quando se encontram fechadas, têm um nível de água superior a um metro de altura, sendo, por isso, necessária uma operação de bombeamento da água para se aceder ao seu interior. O acesso às Galerias é feito …

Esta é a principal sinagoga da Comunidade Israelita de Lisboa. Lançada a Primeira Pedra em 1902, a Sinagoga Shaaré-Tikvá foi inaugurada apenas em 1904, culminando um esforço de mais de 50 anos dos judeus de Lisboa.

Fundada no século XIII, sofreu várias reformas sendo que a última foi quando o arquiteto Ludovice refez a capela-mor. Após o terramoto de 1755 a igreja foi reconstruída por Manuel Caetano de Sousa que aproveitou o portal e a sacada sobrejacente que foram salvos da Capela-Real do Paço da Ribeira. No interior destacam-se as colunas gigantes e a policromia dos seus mármores. É a Igreja mais ampla de Lisboa.

O edifício do Cais do Sodré foi recentemente recuperado e remodelado pela REFER, mas a sua construção data de 1925 a 1928. Foi desenhado pelo arquiteto Pardal Monteiro e apresenta um estilo modernista. A linha ferroviária liga a capital às praias da costa de Lisboa e cidades a oeste de Lisboa, incluindo Cascais, Estoril e Oeiras.