25 museus portugueses que não pode perder

Edifício construído em meados do século XX para ali inaugurar, em 1958, uma delegação bancária do Banco de Portugal, que funcionou até 1992. Mais tarde, em 1997, foi ali colocado o Museu do Traje.

Criado em 1928 para albergar o espólio artístico da extinta Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira e de outras igrejas e conventos de Guimarães, aqui poderá ver objetos de proveniência local e de arte sacra antiga, nomeadamente coleções de esculturas (arquitetural, de vulto e tumulária), do período medieval até ao século XVIII; uma coleção de ourivesaria; uma coleção de pintura dos séculos XVI a XVIII; azulejaria e faiança, entre outras.

Antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa recuperado e transformado num espaço cultural onde pode visitar a Igreja, a Portaria, a Sala do Recibo, as cavalariças, o jardim de São João, o pátio das adegas, a cozinha, o pátio do Galo, a sala do Taco, a sala do Capítulo e a Cerca Conventual. Realizam-se aqui diversas exposições.

Inaugurado em 2016, localiza-se na margem direita do rio Tâmega, junto à Ponte de São Roque. É um espaço de fruição cultural de excelência, constituído por diversos espaços, salas de exposições temporárias e permanentes, auditório, arquivo, biblioteca e loja. Um espaço de caraterísticas excecionais, moderno e único, para homenagear o génio do pintor flaviense Nadir Afonso.

Museu instalado no palácio dos Carrancas, construído em finais do século XVIII e que chegou a ser residência da família real. Alberga coleções de artes decorativas, pintura e escultura, além de ter sido enriquecido com o depósito do Museu Municipal do Porto. Integra, também, um núcleo de cerâmica, com peças de faiança do Norte de Portugal, peças de ourivesaria, joalharia, mobiliário, vidro e porcelanas orientais dos séculos XVI a XIX.

Integrado na Fundação de Serralves, este museu, projetado pelo arquiteto Siza Vieira, é o primeiro do género em Portugal e pretende sensibilizar o público para a arte contemporânea e para as questões da sociedade dos nossos dias. A coleção permanente do museu abrange um período que vai de finais da década de 1960 até à atualidade, destacando diversos nomes de artistas nacionais e internacionais.

O Museu Romântico da Quinta da Macieirinha, recria o ambiente de uma casa abastada do Porto do século XIX, de dois andares. O rei Carlos Alberto da Sardenha, esteve exilado nesta casa onde passou os últimos anos da sua vida. Em memória do rei, foram montadas algumas dependências de sua casa, como a capela, o quarto de dormir e a sala de estar, a partir das aguarelas e de litografias da época.

Instalado nos Armazéns do Cais Novo, que serviram de depósito de vinhos da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, trata-se de um edifício construído em setecentos pela família Pinto da Cunha Saavedra. Este espaço pretende ilustrar a situação privilegiada da cidade invicta, enquanto entreposto comercial, valorizando-se a importância do Vinho do Porto, a ligação à área dos transportes, sobretudo os relacionados com o Douro e o desenvolvimento das teias de relações e modos de vida que estas atividades proporcionaram através da fixação de importantes colónias estrangeiras. Apresenta diversos programas que se destinam a públicos específicos.

O Museu Arte Nova de Aveiro, sedeado num dos imóveis mais emblemáticos entre o património desta corrente artística, é o centro interpretativo da extensa rede de motivos Arte Nova disseminados por toda a cidade de Aveiro. Mais do que repor o ambiente ornamental de uma habitação Arte Nova, este núcleo museológico trata a Arte Nova como argumento didáctico, pretendendo levar o visitante a reflectir sobre os pressupostos da revolução estética que este movimento proporcionou, e melhor compreender os seus reflexos que ainda se manifestam na atualidade.

Casa de arquitetura civil residencial revivalista com dois pisos, onde se destaca uma ampla escadaria bifurcada. O edifício foi construído entre 1923 e 1925, funcionando inicialmente como residência do Professor Bissaya Barreto. Em 1985/6 foi restaurada e adaptada a Casa-Museu.

Espaço museológico com três pisos e quatro salas de exposição, onde exibe as mais antigas e artísticas tradições do pão português. O espaço é dividido na Sala do Ciclo do Pão, Sala do Pão Político, Social e Religioso, Sala da Arte do Pão e Sala Pedagógica. Dispõe ainda de um restaurante onde o rei é, como não poderia deixar de ser, o pão. Não deixe de visitar a Antiga Mercearia, onde se adquirem os vários tipos de pão aqui fabricados. Tertúlias e exposições temporárias são atividades frequentes do museu.

Localizado na zona histórica de Castelo Branco, este museu dedicado à obra e vida do artista plástico Manuel Cargaleiro é composto por dois edifícios que se completam. Um é o Solar dos Cavaleiros, palacete do século XVIII, e outro um edifício contemporâneo, inaugurado em 2005. Os visitantes podem apreciar um assinalável conjunto de obras que fazem parte do acervo da Fundação Manuel Cargaleiro, que inclui obras que vão da pintura à cerâmica, passando pela escultura, azulejaria e tapeçaria.

Uma experiência única e original, que o leva numa viagem no tempo até 1755, onde poderá reviver o evento mais dramático da cidade - o Grande Terramoto de Lisboa. Aqui pode aprender tudo sobre sismos através de simuladores, video-mapping e tecnologia 4D interativa.

Situado próximo do rio Tejo, na zona ocidental de Lisboa, o Museu Nacional dos Coches ocupa uma área onde estavam localizadas as antigas Oficinas Gerais do Exército. O Picadeiro Real, edifício que fazia parte do Palácio Real de Belém, mantém-se visitável como núcleo expositivo do Museu.

O MUDE, Museu do Design e da Moda abriu as suas portas em 2009. Mesmo antes do início das obras de adaptação definitiva da antiga sede do BNU, na Rua Augusta, às suas novas funções museológicas, o MUDE passou a oferecer uma programação contínua onde estão presentes as diferentes perspetivas e linguagens do design.

Neste museu, instalado no antigo convento da Madre de Deus, o visitante é convidado a fazer uma viagem pela azulejaria, desde o século XV até aos nossos dias. O percurso inicia-se com os primeiros exemplares de azulejaria importados de Manises, a grande produção de Sevilha da primeira metade do século XVI, além de azulejos representativos da produção inicial portuguesa. Segue-se um núcleo de azulejos do século XX, desde o período Arte Nova até à produção contemporânea.

O museu resulta da vontade de Calouste Sarkis Gulbenkian (1869-1955), colecionador arménio que ao longo da sua vida adquiriu mais de 6000 obras de arte, agora reunidas neste bonito espaço. Trata-se de um espólio impressionante, cobrindo um espaço temporal que vai desde o império antigo egípcio até ao século XX (cerca de 1925). Aqui pode encontrar coleções representativas de diferentes civilizações e hemisférios, com destaque para os núcleos de arte islâmica e artes decorativas francesas do século XVIII.

O projeto Casa das Histórias Paula Rego, concebido pelo arquiteto Eduardo Souto Moura, é composto por 750 m2 de área de exposição permanente e temporária, cafetaria, livraria e um auditório com lotação para 195 lugares. O museu reúne 121 obras, entre as quais 16 quadros da autora, cedidas por um período de dez anos, e também algumas peças de arte do marido Victor Willing (artista e crítico de arte).

Possui exposições permanentes e temporárias, incluindo coleções de pintura do século XV e XVI, esculturas da Idade Média e do Renascimento. Além destas coleções apresenta, também, cerâmicas, joalharia e azulejos de diversos períodos, num total de cerca de 20 mil peças. Uma das novidades do novo museu é a sala do retábulo flamengo, que reconstitui cenas da Vida da Virgem, dispostas cronologicamente.

Museu a funcionar no edifício da Assembleia Distrital, com uma vasta e valiosa coleção de peças, pinturas e objetos da etnografia algarvia. O visitante pode conhecer a região algarvia nas suas diversas manifestações: atividades económicas, usos e costumes, o folclore, as lendas e a paisagem.

Pequena sala (faz parte do Museu de Arqueologia) em que está retratada uma cozinha tradicional algarvia. Aqui recua-se no tempo e recordam-se objetos rústicos, de outros tempos…Desde a mó, às panelas, tachos em cobre, panos e aventais, botijas e garrafões de vidro, entre outros utensílios. Para além desta viagem à Cozinha Tradicional, há mostras temporárias como o Presépio Tradicional Serrano ou a Maia.

O Espaço museológico funciona no edifício da antiga fábrica de descasque de arroz, situado entre a várzea e o Sapal. No piso 0, na sala da caldeira, é exibido um filme produzido com antigos trabalhadores ligados a produção do arroz e estão expostos ferramentas. Nos outros pisos encontram-se a maquinaria, tais como silos, noras ensacadoras, depósitos de arroz, mostradores do tipo de arroz. No último piso, existe uma sala onde é exibido fotografias e é também um espaço para eventos de divulgação artística, como exposições ou espetáculos.

Edifício datado de finais do século XVIII, tendo sido a antiga residência dos Condes do Carvalhal. Destaque para as sete varandas de verga em ferro forjado e para o portal ladeado por duas lanternas em ferro. Já funcionou como hotel, colégio e clube internacional, sendo hoje propriedade da Câmara Municipal e sede do Arquivo Regional da Madeira, da Biblioteca Municipal, do Museu e do Aquário Municipal do Funchal.

Museu fundado em 1876, encontra-se instalado no antigo convento de Santo André e apresenta uma secção de História Natural, iniciada no século XIX, que conta com exemplares da flora e fauna açorianas. Aqui poderá apreciar coleções de pintura, escultura, arte sacra, azulejaria e ourivesaria que compõem a secção de Arte, a secção de etnografia regional e ainda uma coleção de brinquedos.

Instituído em 1911, este museu representa a cultura da ilha, apresentando cerâmica regional, alfaias agrícolas, cestaria, peças etnográficas relacionadas com o culto do Espírito Santo e trabalhos de linho sobretudo dos séculos XIX e XX. Destaquem também para a coleção relativa ao Maestro Francisco de Lacerda, natural da Ilha de São Jorge.