A abóbora coberta é um doce tradicional que resulta do aproveitamento deste ingrediente. Ficou famoso no século XVI quando a Infanta Dona Maria de Portugal fez questão de transportar consigo a receita quando abandonava o país para se casar com Alexandre Farnese, duque de Parma.
Esta iguaria, especialidade do Minho e Douro Litoral, é um enchido recheado com as tripas de porco, farinha de milho, cominhos e pimenta. Normalmente servem-se fritas ou de acompanhamento em pratos mais condimentados, como nos rojões à moda do Minho. Podem também ser servidas apenas como petisco.
Também conhecidos como pastéis de bacalhau na região centro/sul do país este petisco tem origem no Minho, principalmente em dias de festa e romaria, onde são servidos de acompanhamento numa refeição mais ligeira.
Também conhecido como bacalhau "racheado", esta receita de bacalhau teve a sua origem precisamente num restaurante com o mesmo nome, da "Ti Narcisa". O restaurante já não existe, no entanto outros adotaram a receita como especialidade da casa, sendo hoje em dia um prato muito saboreado. De forma a que o bacalhau fique macio deve ser escaldado de véspera e coberto com azeite e alho cortado às rodelas.
Embora reproduzido um pouco por todo o país, o Arroz de Pato à Moda de Braga é um prato de excelência da gastronomia da cidade dos Arcebispos, que leva contudo um toque especial: as rodelas de chouriço e tiras de presunto.
O Ramo de Andor destina-se aos andores das famosas romarias minhotas. Têm cerca de 30 a 40 cm de altura, sendo composto por folhas e flores pintadas, sobretudo em amarelo, azul e vermelho. Atualmente estes ramos também constituem elemento de decoração de interiores.