Esta Igreja de Misericórdia apresenta elementos manuelinos, maneiristas e barroca. O edifício foi adaptado a cineteatro com abóbada manuelina.

Originalmente destinado a alojar os açougues municipais, este edifício foi doado à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia por ter sido considerado demasiado sumptuoso para o fim a que se destinava. Misto de arquitetura laica e religiosa, forma um original conjunto renascentista de forte influência italiana, inspirada na famosa loggia da cidade de Florença. Sobressai a sua colunata sobre planta quadrada.

A construção atual data de finais do século XVII/ princípios do século XVIII, erguendo-se até então no local a primitiva igreja quinhentista, da qual apenas restam a pia de água benta e alguns azulejos hispano-árabes reaproveitados. Trata-se de uma igreja de estilo maneirista com nave e capela-mor abobadadas, que atualmente alberga o polo de Entradas da Biblioteca Municipal de Castro Verde.

Igreja de arquitetura manuelina, maneirista, barroca, rococó. Tem nave única e capela-mor. O retábulo da capela lateral é maneirista e a fachada principal mostra-se barroca. O retábulo-mor é tardo-barroco, rococó.

Esta Igreja foi reedificada sobre as ruínas de um templo mais antigo, e por isso tem a influência de diversos estilos como gótico, manuelino, maneirista, barroco e neoclássico. É na riqueza da decoração azulejar seiscentista e setecentista que se salienta o barroco.

Igreja com estrutura austera, tão típicas da região.

Esta igreja foi erguida pela Confraria da Misericórdia de Vila Ruiva, fundada em 1751. Na igreja e casas anexas funcionava não só a igreja mas também hospital que albergava peregrinos e doentes. O interior da ermida é desprovido de ornamentação com planta retangular e capela-mor quadrangular.

Templo manuelino, maneirista e protobarroco. Sobressai o portal maneirista adornado com filacteras e enrolamentos. Neste espaço está instalado o núcleo museológico de Arte Sacra. Aproveitando o corpo da igreja, a sacristia e dois anexos de finais do séc. XX, ostenta uma importante coleção de imaginária e um conjunto de alfaias litúrgicas dos séculos XV a XVIII, procedente de diversas igrejas do concelho de Mértola. Apesar de transformada em espaço museológico mantém-se ligada ao culto.

Nesta igreja destaca-se os elementos ornamentais como os painéis figurativos de azulejaria, um assinado por António Pereira, os outros atribuídos a este mestre e a Gabriel del Barco. De salientar, ainda, os retábulos de talha dourada da capela-mor.

Ermida de estilo barroco, com azulejaria e estuques datados do período rococó. Apresenta, no retábulo o barroco tardio, já a fazer a transição para o rococó.