Aqui respira-se história e requinte. O Palácio dos Melos é uma unidade de luxo instalada num palácio inserido numa das portas da antiga muralha afonsina. Aliás, um dos quartos tem um acesso secreto à muralha e, quando a pequena porta se abre, os hóspedes podem desfrutar, à vontade, desse espaço exterior. É um hotel de charme, cheio de pormenores e com uma fabulosa vista a partir dos terraços. Pode também usufruir de uma excelente refeição no restaurante do hotel (aberto apenas para grupos). Nas imediações fica a zona histórica, que deve ser visitada.

Trata-se de um conjunto de sete sarcófagos trapezoidais datados do final da Idade Média, colocados no adro da Igreja Matriz de Mesão Frio. Cada um deles é constituído por arcaz e tampa, dois dos quais descobertos, com a tampa ao lado, possuindo cavidade sepulcral de contornos antropomórficos. Cinco deles apresentam tampa de secção poligonal com seis planos e os outros dois possuem tampa de tipo diferente, de secção pentagonal com volume em duas águas. Três dos sarcófagos apresentam arcaz liso e tampa decorada, destacando-se outros dois pela decoração que preenche também as faces dos arcazes.

Uma parede em pedra talhada com um nicho onde se vislumbra uma Nossa Senhora de feição gótica é o que resta, na atual Sé, da antiga igreja do convento dominicano (1423). Realce para as capelas laterais, uma com um retábulo em calcário, do século XVI, e outra com um retábulo em madeira esculpida onde surge uma estátua de Nossa Senhora do Rosário. Em 1719 foi construída uma nova fachada barroca e em meados do século XVIII foi edificado o coro alto e teto, tendo sido reformada a capela-mor. Em 1860 foi construída a torre sineira.

Igreja gótica que sofreu inúmeras alterações, sobretudo no século XVIII. Na capela-mor destacam-se o mais notável retábulo joanino da cidade, os retábulos de talha dourada, sanefas de estilo rocaille e azulejos que retratam cenas da vida de Cristo. Merecem também um olhar atento a sacristia, com teto apainelado, o claustro de dois pisos, a sala do Capítulo gótica, do século XVI, e o chafariz central, datado do século XVIII. A classificação inclui a parte constituída pela abside e absidíolos, o claustro e o edifício barroco da Ordem Terceira que compreende a sacristia joanina do século XVIII.

Igreja datada do século XVI, a apresentar características de arquitetura manuelina, maneirista e barroca. Na fachada principal destaca-se a porta axial, com duas colunas sobrepujada por óculo quadrilobado e, no interior, destacam-se as duas capelas. Possui uma torre adossada à parede de topo da capela do corpo da igreja. Realça-se também a capela-mor retangular, cujo fecho central possui as armas pessoais de Dona Catarina de Eça. O frontal do altar é forrado de azulejos sevilhanos, de aresta, bem como a mesa do altar. Merece, ainda, um olhar atento o campanário manuelino.

O Forno do Povo de Cerdedo é uma construção rural vernacular em granito, cobertura de duas águas, em telha. No interior do edifício, à direita da porta da entrada encontra-se o tendal, estrutura maciça em granito e, na parte fundeira, encontra-se o forno onde a população local continua a cozer o pão tradicional. Este equipamento desempenhava, em tempos idos, um importante papel na sociabilidade aldeã, o chamado “café do povo”, era onde se reuniam durante os serões, era também o albergue dos pobres, mendigos e peregrinos, de passagem pela aldeia, que aí pernoitavam.

Em dias selecionados, é possível subir ao miradouro da Torre do Lidador, onde funcionam os serviços da Câmara Municipal, e desfrutar de uma vista privilegiada para a Maia e toda a Área Metropolitana do Porto. Inaugurado em 2001 e com uma altura de 92 metros, este é o 5º edifício mais alto do país e o mais alto fora de Lisboa. Visível a partir de qualquer uma das suas 10 freguesias, a Torre é uma referência do concelho e sua mais reconhecida imagem de marca. A participação na visita guiada é gratuita, mas de inscrição prévia obrigatória.

Instalado nos antigos Paços do Concelho, o Museu foi inaugurado a 18 de maio de 1997, Dia Internacional dos Museus, abrindo as suas portas para aqueles que desejam conhecer mais aprofundadamente a história do concelho e da região. Daí que o Museu se tenha empenhado na recolha, no estudo, na salvaguarda e na divulgação do património, desenvolvendo o contacto com o público através de visitas guiadas e programas de animação para o público e para as escolas, cujos alunos podem frequentar ateliers e oficinas de expressão. O Museu também promove exposições temporárias, jornadas e publicações sobre património.

A Casa do Tempo surgiu com o intuito de ser um espaço de preservação do património e um foco irradiante de atividades de carácter cultural e pedagógico. Assim sendo, além de todos os meses promover diversas exposições temporárias, a Casa do Tempo alberga ainda uma exposição permanente que, através da contemplação das notícias que o jornal «O Castanheirense» nos apresenta desde 1 de Janeiro de 1937 e da apreciação de um conjunto de objectos ligados à indústria dos lanifícios, nos permite fazer uma viagem pela história de Castanheira de Pera.

O espaço, que se encontra no subsolo, foi inaugurado em agosto de 2008 e pretende recriar e dar a conhecer ao visitante, através da utilização de meios multimédia, a erupção de 1957 que ocorreu ao junto à costa do Faial. Faz parte do Centro de Interpretação o Farol dos Capelinhos, com uma vista privilegiada sobre os resultados paisagísticos do fenómeno vulcânico. Inclui ainda um auditório onde se pode visualizar um filme 3D sobre a formação da terra, uma sala com exposições temporárias, e as diversas salas da exposição interpretativa: "Os faróis", "A erupção", "O vulcão", "Vulcões no Mundo", "Açores" e …