O Palácio de Valflores terá sido uma das mais notáveis casas senhoriais do distrito, na sua época. Destacam-se os dois torreões ameados, galeria de dez arcos abatidos sobre colunelos toscanos e portas e janelas de molduras quinhentistas. Em 2001 sofreu uma derrocada parcial da vasta arcada do segundo piso da fachada principal.

O palácio é construído entre1770 / 1790, sendo a residência de Jacinto Fernandes Bandeira, escrivão do Desembargo do Paço e Conselheiro Real, 1º barão de Porto Covo. O edifício continua na família até 1937, altura em que o palácio e todo o seu recheio são leiloados, sendo o edifício principal e os jardins adquiridos pelo Estado Britânico, mais tarde a Embaixada do Reino Unido em Lisboa. O recheio artístico foi adquirido por particulares e museus públicos e a capela foi entregue ao Patriarcado. O Palácio está organizado em U, integrando capela como entidade semiautónoma. No jardim pode referir-se o tanque …

O gosto romântico do primeiro proprietário reflete-se no belo enquadramento paisagístico que escolheu para a construção deste palácio, destacando-se os belos jardins que rodeiam o espaço. Apresenta parte das fachadas revestidas a azulejos com decoração diversa e cenas florais. No interior, o destaque vai para a decoração, o mobiliário, a capela, o salão nobre, as salas de visita e de jantar, os dois pavilhões de chá e a casa do presépio. Os jardins em vários planos, desenhados ao gosto tardo-romântico, apresentam escadarias, lagos e estatuária em mármore e cerâmica. Atualmente, funciona aqui uma Pousada de Portugal.

Povoado pré-histórico datado da Idade do Bronze, onde é visível uma extensa estrutura defensiva semicircular. No interior, foram encontrados objetos em cerâmica, pontas de flecha, colares, machados de pedra, etc. Encontra-se a cerca de 750 metros de altitude.

Palácio em forma de quadrilátero com um torreão em cada ângulo. No interior merecem destaque na galeria, dois grandes painéis de azulejos representando a tomada de Troia e a morte Dido.

Palácio de luxo construído no início do século XIX, em estilo francês, com um grande e romântico jardim. Interiormente realçam-se as salas ricamente mobiladas e as pinturas de António Ramalho, bem como interpretações de telas clássicas das coleções do Museu do Louvre feitas pelo pintor Dordio Gomes.

Os jardins do Palácio de Queluz correspondem à síntese de elementos decorativos inspirados no barroco francês do séc. XVIII, o que não é de estranhar uma vez que o palácio foi mandado erigir por D. Pedro, tendo em conta o figurino do Palácio de Versalhes. Quase abandonado, o Palácio de Queluz foi restaurado na década de 30 do século passado para a Exposição do Mundo Português de 1940. Hoje em dia subsistem os lagos de Neptuno e de Anfitrite, os conjuntos escultóricos e parte do lago grande.

Centro cultural no centro histórico da vila de Oeiras, a nascente da Igreja Matriz data do séc. XVIII e foi até à construção do Palácio do Marquês o edifício mais nobre da vila de Oeiras.

Palácio de grande beleza arquitetónica, que tem como envolvente um belo jardim e uma pequena mata. No seu interior encontram-se azulejos de Jorge Colaço com motivos relacionados com atividades agrícolas.

Apesar das obras se terem iniciado em 1840, só mais de meio século depois o Palácio de Estoi ficou concluído. O jardim deste último exemplar da arquitetura romântica carateriza-se pelas palmeiras e laranjeiras que povoam os dois passeios de acesso ao espaço ajardinado. Destaque ainda para o lago e uma galeria de bustos.