Situa-se próximo das termas de São Pedro do Sul, num vale profundo e rodeada de escarpas, com o chamado "Portal do Inferno" a poente. Esta aldeia é constituída por pequenas construções em xisto e por ruas cobertas de latadas. A população dedica-se à pastorícia e à cultura de regadio, em especial o milho. Da antiga vida comunitária conservam-se certos costumes, com relevo para a existência de um dos maiores rebanhos de cabras comunitários do país, com cerca de 2500 animais.

Situada a 290 metros de altitude, numa elevação sobranceira à margem direita do rio Mondego. Até ao século XIX grande parte dos habitantes dedicavam-se à navegação do rio Mondego. Do património arquitetónico destacam-se as casas dos séculos XVII/ XVIII, igreja matriz, pelourinho/cruzeiro de Penacova, capelas de Nossa Senhora do Monte Alto, de Nossa Senhora da Moita e de Santo António, edifício do Hospital e Mirante de Emídio da Silva. A cestaria em vime, palitos, miniaturas em madeira de choupo, tapeçaria, colchas e barcas serranas constituem o artesanato local.

Foi uma das primeiras vilas com foral, datado de 1195. Localizada no sopé da vertente meridional sul da serra Gardunha, destaca-se, a nível do património arquitetónico, a Casa da Câmara, pelourinho, igreja matriz, onde existe o relicário de S. Vicente e igreja da Misericórdia, com o museu de arte sacra, capelas de Santo António, de S. Sebastião, de S. Francisco e de Nossa Senhora da Orada, calvário, casas brasonadas, chafariz, Paços do Concelho e Hospital da Misericórdia. As cadeiras em palha, mantas de trapos, toalhas em linho e trabalhos em madeira são exemplos do artesanato local.

Aldeia tradicional, cujo nome tem origem no termo loureiros, ou na expressão campo de louros. Possui casas típicas com varandas de madeira. Salienta-se o edifício do Colégio de São Fiel, antigo colégio jesuíta.

As casas brasonadas, típicos exemplares da arquitetura nobre rural, conferiram fidalguia a Oliveira do Conde. Conservam-se as casas da Ceia e do Conde e o Solar dos Albergarias, datado do século XVI. Destacam-se as capelas da Senhora dos Milagres e dos Carvalhais, pelourinho manuelino, igreja matriz (Monumento Nacional) e capela gótica. No artesanato destacam-se a tapeçaria (tipo Arraiolos), a tanoaria e a talha em móveis.

De origens que remontam ao neolítico (uma caverna dividida por duas salas em São Pedro dos Matos será, possivelmente, dessa época), a freguesia mais antiga do Concelho de Aguiar da Beira é habitada por cerca de mil pessoas. De fortes tradições gastronómicas (queijo da serra, enchidos, sopa de couve e bolo de azeite) e artesanais (cantaria, palhoças, tamancaria e moagem), Penaverde vê os seus habitantes dedicarem-se, predominantemente, à agricultura e à pecuária. São de destacar, em termos arquitetónicos, o Pelourinho (datado do século XV e classificado como Imóvel de Interesse Público), a igreja matriz, o castro da Gralheira, a calçada …

Situada numa vertente do rio Zêzere, Orvalho preserva habitações em xisto de arquitetura popular. Destaque para os miradouros do Cabeço Mosqueiro e Cabeça Murada, ambos com vestígios de antigos castros. Nas proximidades situa-se uma cascata do Zêzere, denominada Água de Alta.

Situada na serra da Gralheira, Manhouce conserva casas de arquitetura tipicamente regional. A população dedica-se, maioritariamente, à pastorícia. Possui uma mistura interessante de características, embora localizada no interior, da serra avista-se o mar, o que terá influenciado o traje vareiro envergado pelas mulheres. Os diversos vestígios romanos, uma estrada e duas pontes, comprovam a antiguidade do povoado. De referir também os cantares de Manhouce, dos quais o Grupo de Cantares de Manhouce é a principal referência.

Pitoresca aldeia serrana onde avultam espigueiros e casas escuras cobertas de colmo.

Aldeia tradicional situada no cimo da Serra do Caramulo, salientando-se o núcleo de casas antigas construídas em pedra.