Na fachada principal destaca-se um portal de cantaria com arco de volta perfeita ladeado por colunas e rematado por frontão onde é visível o brasão dos condes do Prado. No interior realçam-se os retábulos de talha dourada e policromada nos altares faciais das naves laterais e a representação da Árvore de Jessé em talha dourada e policromada.

Monumento religioso tardo-barroco, composto por nave, capela-mor, sacristia, torre sineira e capela seiscentista. A torre sineira e os remates da fachada principal são em granito e, ao centro, está o relógio. O interior conserva um espólio notável que consagra: a pintura do teto da capela-mor, com a padroeira a ser torturada, e a capela do Morgado, onde está um retábulo maneirista.

Igreja novecentista constituída por uma planta longitudinal com uma nave, uma capela-mor, um batistério, uma capela lateral e uma sacristia adossada. Apesar da construção atual datar do século XX, a igreja já existia no século XVI, sendo depois sucessivamente remodelada e reconstruída. Conserva vestígios de um retábulo de estilo nacional, localizado na capela lateral, provavelmente datado do século XVIII.

Também conhecidas como Termas de Sulfúrea, situam-se a cerca de um quilómetro para sueste da Vila. Sabe-se que estas águas foram utilizadas pelos romanos, existindo inclusive vestígios de um antigo balneário, provavelmente do tempo de César Augusto (119 A.C.). Estas águas medicinais são usadas para tratamento de doenças de pele, do aparelho respiratório, reumáticas e musculoesqueléticas.

O Matiz Pombalina situa-se no bairro da Madragoa, num edifício datado de finais do Séc. XVIII totalmente recuperado. É um bar que pretende afirmar a sua identidade numa lógica de elegância, modernidade e prestígio. Poderá tomar um aperitivo no final do dia de trabalho, degustar uns petiscos, ou unicamente tomar um digestivo. Neste espaço poderão ser organizados eventos privados.

Inaugurado em 2016, localiza-se na margem direita do rio Tâmega, junto à Ponte de São Roque. É um espaço de fruição cultural de excelência, constituído por diversos espaços, salas de exposições temporárias e permanentes, auditório, arquivo, biblioteca e loja. Um espaço de caraterísticas excecionais, moderno e único, para homenagear o génio do pintor flaviense Nadir Afonso.

O Museu Arqueológico da Citânia está instalado no Solar dos Brandões. Espaço dedicado à arqueologia e numismática. A exposição permanente mostra exemplos das escavações da Citânia de Sanfins e os materiais arqueológicos recolhidos na área do concelho de Paços de Ferreira. Trata-se de um Museu reconhecido pelas atividades de investigação especializada, apoio pedagógico, divulgação científica e intervenção cultural.

Museu com o espólio mais relevante de José Mestre Batista (1940-1985), histórico cavaleiro tauromáquico. Estão em exposição 23 casacas, um fato curto completo, várias jaquetas, quatro fatos de tourear (trajo de Luzes) dos bandarilheiros, a cabeça, a crina e uma pata do cavalo Falcão, quatro selas de tourear e dois selins à inglesa, vários arreios de cortesia, freios e estribos.

Com tetos pintados por artistas portugueses do século XIX, este museu expõe, essencialmente, coleções de armas, destacando-se uma coleção de velhos canhões e murais modernos, cuja temática é a descoberta do caminho marítimo para a Índia. Possui também coleções de arqueologia, fotografia, traje e história. Tem patente uma exposição dedicada à história militar portuguesa, desde a época quinhentista até à atualidade.

Situado na zona histórica da vila, mais precisamente nos antigos Paços do Concelho, o museu possui dois núcleos. No de Arqueologia poderá conhecer os achados arqueológicos que marcaram a presença humana no concelho, desde o período Mirense, Idade do Bronze e ocupação muçulmana. No núcleo de Etnografia encontra-se uma coleção de utensílios agrícolas. No mesmo edifício encontra-se a Galeria Municipal de Arte.