Um dos locais preferidos de caça de D. Carlos, a Tapada de Vila Viçosa viria a ser gerida pela Fundação da Casa de Bragança. Em 1981 a Direção-Geral de Florestas comprou 269 dos cerca de 1200 hectares da tapada. Nela poderão ser apreciados muitas espécies animais como o lince ibérico, a águia-real, a cegonha negra e o abutre negro.

Subindo ao alto de uma das guaritas da vertente norte da Fortaleza de Valença, deparamo-nos com uma dos mais belos "quadros" do Minho. O rio, como pano de fundo, separa a paisagem verdejante de Portugal e da Galiza. No meio, a ponte a ponte internacional une as margens. Mais ao fundo, o casario de Tuy dá um pintalgado esbranquiçado a toda esta paisagem.

Obra da segunda metade do século XVIII, do arquiteto Reinaldo Manuel. O corpo central da fachada principal, avançado em relação aos laterais, apresenta-se por sua vez dividido em dois corpos separados por uma cornija saliente. No topo, a rematar a fachada existe um frontão triangular com um óculo de iluminação. No interior merecem destaque as pinturas de Pedro Alexandrino que decoram o teto.

Igreja de fachada simples, com remate em azul, típico desta região, com degraus a anteceder a entrada. Costumava servir os agricultores que trabalhavam nas quintas das imediações e é conhecido como o destino escolhido aos domingos pelos borbenses do século XIX. O interior está totalmente coberto de pinturas murais, além de pinturas do século XVII. Na Páscoa acolhe romarias.

Edifício construído no século XI foi restaurado entre 1490 e 1510. Apresenta um estilo manuelino de caráter naturalista já influenciado pelo renascimento. No interior, de três naves, salientam-se os três retábulos, sendo o principal do século XVII e os secundários do século XVI. No exterior o destaque vai para a porta na parede lateral que apresenta alguma influência mourisca.

Igreja tardo-barroca com uma planta longitudinal composta por uma nave, uma capela-mor e dois volumes adossados, onde funciona a Casa do Despacho e a sacristia. Foi provavelmente construída entre 1747 e 1792. Em 1860, foi instalada uma farmácia no edifício da Casa do Despacho. No interior, destaque para os retábulos da nave em talha dourada e para o retábulo principal neoclássico.

A sua construção teve início a 27 de outubro de 1887. A torre sineira está no meio da fachada e, no interior, podem ver-se 3 naves e 3 capelas na zona da cabeceira. O transepto é saliente e os arcobotantes gigantes e o posicionamento da torre a meio da fachada fazem desta igreja um dos melhores exemplos do neogótico em Portugal.

Foi aqui que, aos 11 ou 12 anos, com três dos seus irmãos, Vasco da Gama recebeu a prima tonsura e se tornou membro da Ordem de Santiago. No século XVIII, a igreja medieval, já demasiado pequena para a quantidade de crentes que queriam assistir à missa, teve de ser profundamente remodelada, ganhando o aspeto atual, típico do barroco joanino.

Igreja construída no final do século XVI e remodelada no século XVII, a apresentar uma planta composta por uma nave única, uma capela-mor retangular, uma sacristia e uma zona de apoio. A fachada principal é constituída por três corpos, sendo os laterais a torre sineira e a torre do relógio. No interior, destaca-se a nave com cinco segmentos e o teto de abóbadas artesoadas.

Edifício revestido com painéis de azulejos da Fábrica da Fonte Nova (1916), que reproduzem informação sobre os principais monumentos da região e do país. Possuem uma excecional qualidade, não só pela qualidade artística como também pela sua qualidade informativa e pedagógica. Remonta ao século XIX e, apesar do seu estilo modernista, obedece à tipologia da chamada "Casa Portuguesa".