Construção de princípios do século XVIII, funcionou como palácio de D. Constantino de Bragança, vice-rei da Índia e só depois como convento. Realce para o trabalho de cantaria e os azulejos, que ilustram cenas da vida de S. Filipe de Néri, e a beleza dos mármores da escadaria, com cenas de caça.

Casa solarenga de estilo barroco, edificada no século XVIII. Possui planta longitudinal e cobertura de quatro águas. A fachada é caraterizada pelo ritmo das janelas e das portas com frontões triangulares e ferro forjado. No lado esquerdo do edifício situa-se a capela. Nas diversas salas do andar nobre subsistem vestígios de pinturas com cenas bucólicas.

Trata-se de um engenho de cana-de-açúcar oitocentista, classificado como Imóvel de Valor Cultural Local. Pertencente à Companhia de Engenhos do Norte, que ainda ali fabrica aguardente de cana, é o único engenho de açúcar a laborar segundo a tecnologia original do século XIX, constituindo um núcleo museológico de grande importância patrimonial.

Igreja fundada pela Rainha Dona Leonor em inícios do século XVI. Remodelada no século XVIII, data também desta altura a torre sineira. O interior, de três naves, está revestido a azulejos do século XVII. Salientam-se o primitivo retábulo-mor, atualmente na sacristia, formado por cinco painéis com pinturas de António Costa de 1600 e a imaginária.

Capela oitocentista composta de torre quadrada, nave e capela-mor retangular, com sacristia adossada à fachada lateral esquerda. Apresenta, no interior, tetos em falsa abóbada de estuque, o da capela-mor decorado com motivos eucarísticos, coro-alto, púlpito do lado do Evangelho, dois retábulos laterais e o mor de talha branca e policroma, neoclássicos.

Conjunto composto pela casa, anexos de função rural e capela do Amparo. Esta casa nobre, oitocentista, é antecedida por um grande portal armoriado. A capela do Amparo possui uma fachada profusamente ornamentada por nichos contendo imagens, carrancas, volutas, frontões e um óculo. Casa celebrizada pelo romance de Aquilo Ribeiro, "A casa grande de Romarigães".

Capela construída em 1612, muito rica no seu programa iconográfico, onde são representados Evangelistas, Apóstolos, cenas do Nascimento, Vida e Paixão de Cristo, entre outros. O interior é composto por um altar muito simples e a nave é toda revestida de azulejos que datam do século XVII. Classificada Imóvel de Interesse Público desde 1959.

Devido às construções deste século, a capela da Nossa Senhora da Piedade encontra-se completamente descaracterizada, não sendo conhecida a data da fundação deste monumento. O interior conta com painéis de azulejos joaninos representando a Adoração dos Reis Magos, a Última Ceia e os Mistérios da Virgem oferecidos, em 1739, pelos familiares do Dr. Francisco Rafeiro.

É o cruzeiro mais alto da região de Barroso e foi construído em 1943 aquando da comemoração do Tratado de Zamora. Em um dos lados pode-se ver a gravação de um texto em Latim, que diz o seguinte: "A Cruz e a Ponte, ambas são Pontes, uma atravessa o rio, outra conduz à pátria eterna".

A par do edifício, faz parte do conjunto, a respetiva máquina, o açude em que está integrada e o canal que a serve. O engenho encontra-se instalado num edifício com dois pisos: no inferior encontra-se o sistema motor, no superior, encontram-se dois compartimentos, um destinado a habitação e outro para guardar os instrumentos de moagem.