O templo primitivo foi construído em 1626. Em 1644 serviu de refúgio à população, durante a ofensiva castelhana, sendo então destruído. Reconstruído em 1683, é novamente danificado durante a Guerra da Sucessão. Em 1733 passou de uma estrutura de três naves para uma nave única. A igreja, sobranceira à aldeia, apresenta uma fachada onde sobressai um nicho e a torre sineira.

Situado sobre uma elevação de calcário, este castelo possui uma torre de menagem datada da época de Dom Dinis, que se destaca pelo seu volume. Foi já depois da reconquista aos mouros que Dom Dinis mandou remodelar por completo o castelo, que tinha albergado os mouros durante 400 anos. Mais tarde, Dom João I mandou ampliar a fortaleza, mas a Guerra da Sucessão e o terramoto de 1755 contribuíram para o seu estado de ruína. No lado sudeste existe um portal de entrada, em forma de cotovelo e um túnel abobadado. Ao lado do castelo existem ruínas do Convento das …

Templo manuelino, edificado em finais do século XV, onde se destacam os portais, os azulejos seiscentistas e os lavores das cantarias. O aspeto mais singular desta igreja é a existência de um altar ao ar livre, construído no século XVII.

Também conhecida apenas por Atalaia Magra, trata-se de uma torre de vigia redonda semiarruinada, associada ao sistema de defesa centrado no castelo de Moura e em ligação visual com as atalaias de Porto Mourão, da Coutada e de Alvarinho.

Conjunto habitacional conotado com a mouraria, que preserva uma boa unidade urbanística. É formado por quatro grandes ruas e por um largo com vestígios arqueológicos, onde se situa o Museu Árabe. Construções em taipa, com cobertura de caniço e telha mourisca, caiadas com cal branca, salientando-se as chaminés cilíndricas de cúpula cónica.

Pequena capela que faz parte de um edifício. Não tem porta para o exterior dado que foi construída para ser capela da cadeia. A fachada possui um grande janelão com ombreiras de granito e coluna central, verga direita e frontão interrompido, decorado com volutas e concheados. Destaca-se o altar integralmente construído em mármore e a imagem da Senhora do Bom Sucesso situada dentro da edícula, em arco redondo, sobre uma peanha.

Convento franciscano fundado em 1603 por Leonardo de Campos e obedece à tipologia deste tipo de conventos. Por esse motivo e pelo espólio interior que contém é-lhe conferido um grande valor patrimonial. No interior destacam-se os azulejos de padrão do século XVII, os retábulos e as lápides sepulcrais de finais do século XVIII. Atualmente funciona como hospital e farmácia de misericórdia.

Datada do século XVI é o que resta do Palácio do Grão Prior do Crato. É composta por um eirado assente em três arcos de volta perfeita com colunas e dois grossos pilares nos cunhais. Destaca-se a cortina decorada com rosáceas e aberturas em fresta e dois arcos laterais, assentes em mísulas que permitem a passagem sob a varanda.

Templo construído no século XIII, foi completamente reconstruído no século XV e remodelado nos séculos XVI e XVII. A fachada, ladeada por uma torre sineira, é constituída por um pórtico com um frontão encimado pela Cruz de Malta. Salientam-se os azulejos do século XVIII, a talha do século XVII, a estatuária dos séculos XV e XVI e a decoração quinhentista do exterior da capela-mor.