Também conhecida como Casa Nobre de Dom Nuno de Sousa, esta casa foi mandada construir por Dom Nuno Vaz de Sousa em 1538. Depois de pertencer aos Condes de Melo, passou para as mãos dos Condes de Vila Real. Do edifício original, restam duas janelas manuelinas com decoração vegetalista.

Casa provavelmente datada do início do século XVIII, com uma planta longitudinal simples com dois pisos, apresentando, ao centro, um cruzeiro de fachada composto por uma base e uma cruz latina, datado de 1777. Apresenta linhas sóbrias, destacando-se o remate em friso e cornija, rasgado por janelas.

Pequena ermida com portal gótico em ogiva de acesso e ameias como coroamento. No seu interior compõe-se de sacristia e nave estreita de planta retangular com teto e abóbada de 3 tramos, nervuradas. Possui altar-mor e a fachada contém campanário. Este é um dos percursos dos Santos Passos.

Conjunto também chamado de Cocheiras de Santos Jorge, de conceção romântica tardia, datado da primeira década do século 20. A classificação abrange também o edifício da antiga garagem, a cocheira e a cavalariça da casa de António Santos Jorge. Foi construído antes do palacete, sendo decorativamente muito mais rico que este.

Na época medieval foi aqui construído o edifício dos Paços do Concelho, sendo depois reconstruído em 1876. É constituído por uma planta longitudinal organizada em função de um corredor que percorre todo o edifício. Inicialmente, funcionava aqui também a cadeia e o tribunal mas, atualmente, funciona apenas a Câmara Municipal.

Trata-se de uma homenagem da cidade ao grande poeta António Nobre, antigo estudante da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra. Está colocada num espaço denominado "Retiro dos Poetas", onde se encontram diversas estátuas e efígies de autores portugueses famosos que, em vida, passaram pela cidade dos estudantes.

A primitiva capela, datada do século XV, foi reconstruída entre 1674 e 1676. A fachada principal é rasgada por um portal de verga reta, enquanto as fachadas laterais possuem portais em arco manuelinos. No interior destaca-se o coro-alto, o púlpito no lado do Evangelho e a capela-mor com tríptico alusivo ao orago.

Templo do século XVI, reconstruído sobre vestígios de outro, possivelmente do século XIV. O interior apresenta uma abóbada com nervuras, pintadas, tendo ao centro uma Cruz de Cristo. No lugar desta Ermida estão também outras duas igrejas que costumam acolher peregrinações populares por alturas da segunda-feira de Páscoa.

A Capela de Nosso Senhor dos Caminhos destaca-se pelas quinze colunas em granito, dispostas em duas filas no sentido nascente-poente e separadas umas das outras pelo espaço de cerca de 7 metros. A base e o capitel são diferentes nos pormenores em especial no anel e na decoração dos capitéis.

Esta casa, datada do século XVIII e que pertenceu à Condessa de Camarede, encontra-se em bom estado de conservação. Antigamente, possuía uma capela privada, que atualmente é uma adega, mantendo apenas a fachada do anterior imóvel. Apresenta ainda outras alterações modernas, tais como as portadas e as portas em alumínio.