O acesso (feito pela bomba de gasolina) passa quase despercebido. Mas, para quem conhece, este é um ponto obrigatório para degustar a bela da posta, experimentar o polvo à lagareiro ou provar um prato à base de peixes do rio. Já ao fim de semana a escolha recai no cabrito e no javali. Aqui prima a simplicidade. A ementa está escrita em ardósia e os produtos utilizados vêm da quinta onde o restaurante está inserido. Enchidos, cogumelos salteados com azeite e presunto, pudim de ovos, arroz doce, compotas caseiras... uma cozinha feita com base em produtos da época, e biológicos. …

Aberto desde 2008, este restaurante resulta da paixão pelo bem comer e bem-estar à mesa do seu proprietário e também arquiteto responsável pelo projeto. Integrado no edifício onde se encontra o Núcleo Museológico do Domus da Escola Velha da Sé, o Brac é um local cosmopolita e urbano, palco de vários acontecimentos como cocktails, apresentações de revistas, concertos de jazz em ambiente bar lounge (em colaboração com o BragaJazz), exposições de fotografia (com os Encontros da Imagem) ou jantares embalados pela Música Popular Brasileira ao vivo. O serviço é de excelência e a cozinha é tradicional portuguesa com apresentação contemporânea.

Fundada em 1947, praticamente à porta da Broadway Portuguesa (Polo Teatral do Parque Mayer), foi durante décadas o destino inevitável, tanto do público à saída dos espetáculos, como dos artistas, que faziam da Cervejaria um lugar de convívio. Caracteriza-se como a Tradicional Cervejaria e Marisqueira lisboeta, apresentando um serviço e ementa genuínos, de qualidade e tradição com mais de 60 anos. Como não podia deixar de ser, oferece a maior variedade de Marisco da cidade de Lisboa num ambiente animado e informal que, devido à sua localização no centro da mais famosa avenida lisboeta, permite acolher o mais variado público.

O restaurante Luar da Foia, em Monchique, é um espaço familiar, com uma vista privilegiada para a serra e para o mar. Dispõe de 60 lugares no interior e de 60 na esplanada. A cozinha regional, em especial os pratos à base de porco preto apoderam-se da carta. A bochecha de vitela no forno, o cozido de couve à Monchique, o polvo frito com batata-doce, o javali com ameixas e os secretos de porco preto com migas são as especialidades da casa. O pudim de mel e a musse de alfarroba com gelado de baunilha prometem adoçar o final da …

O restaurante Mestre Pão Alameda, na Guarda, é um espaço cheio de dinâmica, com jantares temáticos e música ao vivo, não deixa de enfrentar a crise com um sorriso e, claro, um menu de almoço de combate, por apenas €7,25. Na lista semanal, cada dia da cozinha tem uma inspiração, seja o Dia do Campo, seja o Dia da Gula, com sopa e duas opções de principais, da feijoada de chocos à feijoada à transmontana. Domingo é o dia da apoteose com a chegada do cozido à portuguesa. Existe também, na Guarda, um “irmão” chamado Mestre Pão Gare.

O restaurante O Brás, em Alvaiázere, está associado a um alojamento local com o mesmo nome. É um espaço simpático e familiar, localizado no rés-do-chão de uma moradia, a servir bons pratos de sabores regionais. O chícharo domina grande parte da carta, que parece ser a de um festival dedicado a este produto da terra. Pode ler-se: chicharada, salada de chícharo com bacalhau, migas de chícharo, arroz de chícharo, pudim de chícharo e doce de chícharo. Mas se pretender outros sabores, a opção pode passar pelo cabrito assado no forno, a carne de alguidar ou o bucho de porco recheado, …

O restaurante O Curral, em Ourém, gaba-se do grande forno a lenha que ostenta debaixo de um tradicional telheiro, e com razão, uma vez que é dali que saem algumas das melhores especialidades da casa. Sempre a inovar dentro da tradição e com uma carta em constante renovação, deixe-se seduzir pela tábua de queijos com tostas de mel e doce de abóbora, ou pelos enchidos e presuntos regionais. Da carta salienta-se a lebre com feijão branco a cabidela de galo e agora o ensopado de borrego e o cozido à portuguesa, feito no forno dentro de um pão.

O restaurante Torres, em Ponte de São Vicente, abriu em 1968 e foi o primeiro de cinco restaurantes da família Torres. Quase cinco décadas de portas abertas garantem a esta casa o estatuto de referência gastronómica da região. Num primeiro andar, decorado com fotografias que relembram a dureza do trabalho do campo, surpreendem com a qualidade dos produtos apresentados, confecionados segundo as receitas da família. Um dos símbolos da carta é o costeletão de boi Barrosã, que rivaliza com o clássico bacalhau à Torres. Aos domingos, há cabritinho “bebé” assado no forno. Nesta região, a carta de vinhos aposta, naturalmente, …

O restaurante Taberna da Maré, em Portimão, com alvará de taberna desde 1946, afirma-se como um dos mais antigos da zona. Foi espaço de copos e conversas da comunidade piscatória, mantendo ainda hoje essa alma, preservada através de garrafas e garrafões, mesas e bancos corridos em madeira, o balcão em granito, lanternas e candeeiros a petróleo. Da cozinha, genuína e tradicional, saem petiscos confecionados com ancestral saber e sabor, dos quais se destacam os já famosos carapaus alimados. Nos pratos substanciais, o arroz de lingueirão, a açorda de marisco, as cataplanas, a feijoada de buzinas e as lulinhas à algarvia …

O restaurante Cais da Villa, em Vila Real, está localizado num antigo armazém dos caminhos-de-ferro. Tem agora a cor laranja a sobressair nas paredes imponentes deste antigo armazém, criando um ambiente informal, descontraído e alegre. As obras passaram pela requalificação de vários espaços do restaurante e do mobiliário, bem como pela garrafeira. Recorde-se que o restaurante Cais da Villa tem um espaço de wine bar, com uma garrafeira com mais de 300 referências, essencialmente de rótulos durienses. A cozinha do Cais da Villa valoriza os produtos locais e de época, carnes e legumes da região, e a tradição gastronómica duriense …