Desde muito cedo que o Concelho de Lisboa sentiu necessidade de guardar a documentação mais importante sobre a cidade e os seus habitantes (forais, cartas régias, sentenças, contratos, entre muitos outros). O empenho da Câmara Municipal de Lisboa tem-se materializado na concretização dos planos de informatização dos fundos documentais em bases de dados que garantem a descrição integrada dos documentos com associação de imagens, na promoção de importantes iniciativas de extensão cultural (publicações, exposições, encontros científico -culturais, workshops, debates e conferências).

Percurso com início e fim em Sobral Fernando. Ao longo de 18km, este passeio proporcionará paisagens sublimes, ímpares. Os pontos de interesse são: as Portas do Vale de Almourão, o posto de Vigia do cimo da Serra das Talhadas, a Buraca da Moura e o Escorregadouro da Moura. Preste atenção às águas do rio Ocreza, pois é provável que aviste lontras, diversas espécies de peixes e cegonhas-pretas. O percurso tem a duração aproximada de 6h e um grau de dificuldade médio.

Este percurso, que se estende ao longo de 5,6 quilómetros, acompanha as linhas sinuosas das arribas localizadas entre a Praia de Vale Centianes e a Praia da Marinha. O percurso desenvolve-se ao longo de uma linha de arribas, interrompido por algumas linhas de água, que desembocam acima do nível do mar, dando origem a "vales suspensos". Ao longo do percurso, o visitante tem o auxílio de quase duas dezenas de painéis informativos, explicando o traçado e identificando os principais pontos de interesse.

É a partir do terminal do teleférico, situado no centro da cidade, que tem início a viagem no Teleférico da Penha. O passeio proporciona uma vista única sobre a cidade até atingir o seu auge, na chegada ao Alto da Penha. Aqui, para além dos miradouros que proporcionam belas vistas, encontram-se também restaurantes, bares, um hotel, um parque de campismo, um campo de minigolfe, um circuito de manutenção, zonas de piquenique e, para os mais aventureiros, grutas à espera de serem descobertas.

O trilho desce à Fajã da Praia do Norte, uma fajã formada inicialmente por detritos e posteriormente por lava, com a ocorrência da erupção do Cabeço do Fogo. A chegada à fajã é marcada pela presença da Ribeira de Adão, ao longo da qual o trilho prossegue. Um pouco mais à frente encontrará a praia da fajã, recomendada pelos locais para a prática de surf. Este percurso passa numa zona classificada como Sítio de Interesse Comunitário e numa Zona de Proteção Especial.

Alfundão é uma das mais antigas povoações do Alentejo, com 51,90 km2 de área e 998 habitantes. Existem alguns vestígios romanos, tais como duas inscrições dedicadas à deusa Fortuna que demonstram a importância desta terra no período romano. Mesmo sem grandes confirmações documentais, por volta do século XIII Alfundão seria já um senhorio com jurisdição própria. Em 1372, D. Fernando doou o seu termo a Diogo Afonso de Carvalhal, período a partir do qual passou a ter, mesmo de forma efémera, a categoria de vila.

Situada na região do barroso, esta aldeia com uma paisagem verdejante conserva, ainda hoje, hábitos comunitários, como o forno da aldeia. Realçam-se os seguintes monumentos: capela em honra de Santo Amaro, de traça simples, construída em granito, as alminhas, casas em colmo, utilizadas para produtos agrícolas e animais e várias casas rurais, evidenciando-se a "Casa do Portela do" com passadiço. A 15 de janeiro celebra-se a festa de Santo Amaro na qual os romeiros fazem novena e procissão, empunhando relíquias

Típica aldeia situada na margem direita do Távora, com casario tradicional e ruas empedradas com granito. De entre a diversidade de património cultural, etnológico e etnográfico destacam-se a igreja românica, restaurada no século XVI, uma fonte românica, a Casa do Paço, com portal gótico, a fonte do "Mergulho", com abóbada de berço quebrado de granito patinado, e o Lugar da Toca da Moura, um abrigo natural. De mencionar também a deslumbrante vista que se tem sobre a aldeia e a albufeira desde o miradouro da

Trata-se de uma das mais antigas povoações do concelho, com o antigo núcleo habitacional em redor da igreja matriz e na margem do rio Zêzere. Caracteriza-se por ruelas estreitas, com casario antigo, destacando-se os seguintes monumentos: capela de São Sebastião, do Espírito Santo, de Santa Eufémia e de Santa Luzia, o cruzeiro, algumas fontes, o chafariz público e as pias romanas. No artesanato realçam-se os característicos bombos, pífaros, adufes, ferraria, rendas e bordados regionais.

O bife nasceu entre a esquina da Rua de Santa Justa e a dos Sapateiros, num dos cafés fundados por António Marrare, cidadão napolitano que chegou a Lisboa no final do século XVIII. É um bife pojadouro, temperado com sal e frito em manteiga, com o molho de carne engrossado com natas. Há também uma variação da receita original, o "Bife à Café", em que o molho é feito não com natas mas com leite, com molho de mostarda e limão.