Manuel Ribeiro de Paiva nasceu em Pavia, em 1910 e foi desenhador, aguarelista e ilustrador neorrealista. As suas ilustrações podem ser vistas em livros de escritores, como, por exemplo, Alves Redol. A temática das suas obras refere-se, sobretudo, ao Alentejo e aos camponeses. Morreu em 1957. Este espaço funciona em sua homenagem desde 1984 e conserva cerca de vinte pinturas, desenhos originais, algumas reproduções e vários livros ilustrados.

Monumento funerário em granito e alvenaria, utilizado como capela. No altar-mor frontal podem ver-se azulejos setecentistas e barrocos. É uma das maiores da Península Ibérica.

Igreja maneirista e barroca, com uma planta retangular com eixo longitudinal interno, constituída por uma nave, uma capela-mor mais estreita, um anexo e uma sacristia. No interior, destaque para o coro-alto, para o púlpito no lado do Evangelho, para as pinturas da capela-mor e para o retábulo-mor de talha dourada.

Igreja seiscentista com planta composta em cruz latina de três naves, capela-mor, sacristia e anexo. Destacam-se os retábulos da Imaculada Conceição, o de Santo Inácio de Loiola, o de Nossa Senhora do Rosário e o de São Boaventura, ao lado do altar-mor.

Castro datado da Idade do Ferro, localizado numa arriba sobre o rio Douro, local de difícil acesso, escolhido por ter boas defesas naturais. As defesas foram reforçadas com um campo de pedras fincadas, um fosso, um torreão e uma linha de muralhas. Aqui poderá encontrar uma fauna rara, desde a águia de Bonelli, à cegonha preta e ao abutre do Egito.

Este museu é composto por peças arqueológicas encontradas no concelho, resultado de escavações arqueológicas e do espólio de superfície, sendo que algumas delas são raras, quer a nível nacional quer a nível peninsular.

A curta distância da aldeia de Penas Roias encontram-se os vestígios deste castelo de estrutura quadrangular. Do castelo apenas resta a torre de menagem, os restos de um cubelo circular e alguns troços da muralha. Este castelo assegurava a primeira linha de defesa do nordeste transmontano, juntamente com os castelos de Algoso, Miranda do Douro, Outeiro, Vimioso e Mogadouro, com os quais formava um forte conjunto defensivo.

Trata-se de um templo gótico com traça românica, cuja fundação é atribuída aos templários, de planta longitudinal, composto por uma nave única e um alpendre no lado do evangelho, onde se destaca a porta românica no alçado oposto. Realce para a enorme diversidade de motivos da cachorrada e para o enquadramento central do campanário com três ventanas.

O castelo de Mogadouro foi doado por D. Afonso Henriques aos Templários e, alguns anos mais tarde, passou para a Ordem de Cristo, sucessora daquela. Hoje conservam-se apenas dois panos de muralhas, uma isolada torre de faces retangulares e alguns escassos restos de muros escalavrados.

Arquitetura de tipo religioso, com influência marcadamente renascentista. O principal destaque é o retábulo-mor do século XVI que alberga 28 relicários e a imagem de São Brás.