A Adega do Sossego fica em Melgaço e é um belo restaurante de cozinha tradicional, com uma fantástica sala rústica no piso inferior e uma extensa garrafeira. A ementa é tipicamente minhota e inclui a concorrida lampreia (à época), cabrito assado no forno, posta de vitela, costeletão de boi e várias receitas de bacalhau. Os doces são todos caseiros, sendo difícil resistir a tentações como o pudim e o toucinho da Adega, o leite creme, pêra bêbada e as rabanadas.

A sala deste restaurante é ampla mas simples no que respeita à decoração. No entanto tem uma esplanada bastante agradável com vários chapéus-de-sol, proporcionando vistas para o centro termal. À mesa, servem-se os sabores da região, da frigideira de enchidos e da panelinha de ferro de feijocas, como entrada, às especialidades da aba de vitela à Manhouce, arroz de cabidela, e lagarada de bacalhau com migas. Nas sobremesas destacam-se as migas do pobre.

Quem passa pela Ribeira Grande deve considerar uma paragem no restaurante Alabote. Com uma fantástica vista de mar e uma arquitetura arrojada, que utilizou a chamada pedra de lavoura, continua a mostrar a boa forma da sua cozinha, a par de diversas iniciativas, como os espetáculos de música ao vivo aos fins de semana. De regresso à mesa, são imperdíveis as lapas grelhadas, em jeito de preparação para a motivadora cataplana à Alabote. Nas carnes, os bifes à micaelense e à Ipanema.

31 de janeiro é um restaurante poveiro com 25 anos de existência, que alia a cozinha tradicional regional com as mais recentes tendências na área. A especialidade são os peixes e mariscos frescos comprados localmente todos os dias. Para os apreciadores, apresenta uma seleção das melhores carnes. Um espaço com ambiente familiar, indicado também para eventos variados. No seu espaço integra a Boutique 31, uma espaço que comercializa produtos da MurM, nomeadamente das suas lojas Trendy, Desire, Decor e Gourmet.

O restaurante O Almocreve, localizado na Portela do Gôve, serve comida caseira confecionada em forno a lenha. Enquadrado na bela paisagem rural do Douro, os sabores regionais deixam vontade de voltar a quem ali vai. Anho assado no forno à moda de Baião, vitela arouquesa na brasa e arroz de favas com frango alourado são algumas das especialidades da casa que espelham essa ruralidade tão regional. No inverno abre apenas de sexta a domingo ou mediante reserva.

O restaurante A Chaminé, localizado na zona histórica de Moura, apresenta vários pratos da cozinha alentejana, servidos numa sala que faz lembrar as antigas chaminés do Alentejo. As migas com entrecosto, a carne de porco à alentejana e a açorda alentejana, pratos mais típicos da região, são acompanhados por bacalhau e polvo à lagareiro, numa carta repleta de sabor. Para sobremesa, as atenções dividem-se entre a tradicional sericaia, os conventuais papos de anjo e manjar e o criativo doce de poejo.

O Restaurante A Forja do Ferreiro, situado em Castelo Branco, tem à disposição dos clientes a cozinha típica da Beira Baixa, servida num ambiente agradável, dividido por duas salas. Seguindo receitas familiares, oferece excelentes propostas, das quais merecem destaque o cabrito no forno à forja, os maranhos à Beira Baixa e o ensopado de enguias. Por encomenda fazem o famoso cabrito estonado e na época certa, lampreia à Forja. Não perca ainda o assalhão de porco preto.

O restaurante Casmel, localizado em Castanheira de Pêra, é um espaço simples, a propor uma gastronomia onde os produtos regionais são a matéria-prima privilegiada. Muito elogiado, o polvo à lagareiro é já uma das especialidades da casa, sendo o bife com mel e coentros e o pato com castanhas dignos de destaque. Por encomenda fazem o tradicional cabrito assado no forno que acompanha com arroz de miúdos. Para sobremesa sugere-se o pudim de castanhas.

O restaurante Flôr do Rio, em Fornos de Algodres fica numa casa simples com aspeto familiar, com vista para o rio, que se dedica a servir pratos com intensos sabores regionais. Tem, graças à localização, os peixinhos do rio como especialidade, fritos ou de escabeche. No entanto, vai mais longe nas ementas que propõe, servindo regularmente o cabrito à fornos e ainda umas suculentas costeletas à serrana. Rematam a refeição com um igualmente tradicional, na região, arroz doce.

No restaurante Digujá Francesinhas, na Guarda, não é preciso pensar muito para perceber que as francesinhas são o prato de referência neste espaço que, muito recentemente, se renovou por completo, apresentando-se verdadeiramente cosmopolita. Os mais acérrimos defensores comparam a francesinha do Digujá às melhores que se servem na cidade do Porto, por isso, o melhor é marcar lugar e pedir já! Pode também provar a francesinha de alheira, com bebida, sobremesa e café por apenas €9.