O restaurante Cervejaria Borges situa-se em Coimbra. O mágico da cidade de Coimbra diz que é aqui que se come a melhor bifana da cidade. Um pão especial, cheio de carne sem gordura e cheio de molho com segredo são os ingredientes, a um preço módico de €2,20. Mas há mais coisas a provar nesta casa, que fica bem perto do Jardim Botânico, a meio caminho do Penedo da Saudade. Perfeita por isso, para retemperar a meio de um passeio a pé, ou para enganar o estômago a meio da tarde. Atenção que não tem multibanco.

O Restaurante Canal Caveira em Grândola, abriu portas em 1949 e desde então que nunca parou de servir os pratos mais tradicionais da região. A localização na beira da estrada é uma mais-valia, uma vez que torna a casa fácil de encontrar. São famosas as sandes de carne assada e a sopa do cozido, mas pode igualmente provar os reputados queijos de Serpa, Nisa e Évora. Prove igualmente a lebre com grão ou feijão branco, o coelho bravo com guarnição e o borrego do alentejano estufado. Termine, se ainda houver espaço, com uma sericaia com ameixa de Elvas.

O restaurante Mr. Lu, localizado em Arroios, não é um restaurante chinês convencional. Aqui, não há chop suey, apenas pratos tradicionais da cozinha chinesa. Originário da região costeira de Shandong, uma das oito regiões gastronómicas demarcadas do país, apresenta pratos fortes, muito temperados com especiarias e tem como especialidades o peixe e o marisco. O borrego com cominhos é um dos pratos mais pedidos, mas o peixe com molho agridoce é o seu prato de assinatura. A sopa ácida picante e a carne de vaca com molho de ostras, bem como o gelado frito são bastante elogiados.

Fica, o Restaurante O Maleiro, em Peso da Régua, bem perto da estação dos comboios, a meio caminho entre o rio e o centro da localidade. Com quase 40 anos de experiência, baseia o serviço nas doses fartas a preços convidativos. Muitas das receitas são originais, ou seja, há produtos regionais confecionados com pequenos truques que se transmitiram de uns para os outros ao longo dos anos. Incontornável é a Posta de vitela, bem como o Naco à Maleiro, mas para uma experiência única nada como experimentar o Galo assado no forno.

Mesmo no centro do Sardoal, o restaurante Quatro Talhas é muito mais do que um local onde se pode fazer uma refeição. Além da sala, oferece ainda um café e uma zona de exposições por onde passam criações de artistas nacionais. No que à comida diz respeito, são os pratos regionais quem se destaca na ementa. Arrisque numa carne de vaca com molho bruxa, ou, por encomenda, numas couves à Dom Prior ou num bacalhau com carne. Todos os dias há ainda tarte de bacalhau e cozinha fervida com bacalhau assado.

Ocupa uma casa rural, bem recuperada, com uma decoração simples e modesta, a lembrar outros tempos quando trabalhar a terra era a única atividade dos ilhéus. São especializados em comida típica, apenas da Ilha terceira, que preparam com esmero e em doses generosas. Do forno à vista da sala sai um pão acabado de fazer, perfeito para barrar com a manteiga da ilha. Prove a seguir a caldeirada de congro, o bife de alcatra Terceirense, os torresmos de cabinho e o doce de vinagre. Se não quiser arriscar ficará satisfeito com um doce tradicional, de nome de Dona Amélia.

O restaurante Zé d'Adélia, localizado num ponto alto da Rebordosa, em Paredes, sempre foi conhecido por este nome, no entanto, só quando os filhos dos proprietários assumiram o comando do restaurante foi oficializado, numa clara homenagem a Adélia e José Pinto. Este espaço é afamado pelos seus fantásticos grelhados a lenha, seja ele bacalhau, naco de vitela ou peixe fresco. Servem também cabrito e vitela assados em forno de lenha e cozido à portuguesa, mas apenas mediante encomenda. O pão-de-ló, feito também no forno a lenha, e as rabanadas são algumas das sobremesas preparadas ainda pela matriarca da família.

São ricos em especialidades algarvias, mas daquelas diferentes das servidas junto ao mar. Servem os verdadeiros sabores do campo, encostados à serra algarvia, e justifica-se deixar para trás o mar para procurar este fenomenal espaço. Funcionam com pratos do dia ao almoço e uma carta singular ao jantar. Escolha entre propostas tão variadas como o Jantarinho de Grão ou o Peixe assado no forno. Ao jantar comece com um Dom Rodrigo de queijo Chèvre, uns croquetes de alheira ou uns Lombinhos de Tamboril com molho de espumante e mel. Atente à carta de vinhos.

O BH Foz já foi uma estação de serviço, um bar, um restaurante e um salão de festas. Os tempos são outros mas há valências que, depois de recuperado, se mantiveram no espaço. Dotado de uma deslumbrante vista sobre a Foz do Douro, este restaurante e bar consegue preservar a identidade e autenticidade do edifício, aliando história e modernidade, tanto no espaço como à mesa. A ementa integra pratos mais leves, sopas e saladas, mas também opções mais densas, nos peixes e carnes. Há bom sushi para apreciadores e um bar onde não faltam diversas opções de gin.

É um projeto de Ventura Terra com data de 1913. Foi a primeira construção com fachada virada para o Parque Eduardo VII, reunindo nela os principais elementos decorativos contrastando com a simplicidade das restantes fachadas. As ornamentações em cantaria são das oficinas de Pardal Monteiro, as silharias de Jacob Lopes da Silva e o grupo escultórico que remata a fachada é da autoria de Artur Prat. Atualmente funciona como sede da Ordem dos Engenheiros.