Trata-se de um núcleo do Museu de Vila do Conde, dedicado à história da construção naval. A exposição permanente patente ao público, assume três vertentes que traduzem a função do Museu: a Navegação Portuguesa, nomeadamente aquela que tem origem e destino em Vila do Conde, a história da Alfândega Régia, seu funcionamento, oficiais e produtos desalfandegados, e, simultaneamente, a história da Construção Naval, tipos de barcos construídos em Vila do Conde, e respetivas técnicas e processos construtivos utilizados na Construção Naval de Madeira. No projeto de recuperação da Alfândega Régia e do Museu dedicado à tradição da Construção Naval em …

Criado em 1975, apresenta um conjunto de peças de mobiliário, arte sacra, louças e quadros, que o escritor José Régio, um apaixonado, admirador e colecionador, reuniu ao longo da sua vida. Dos quadros fazem parte obras de Alvarez, Barrias, Júlio, entre outros, e ainda a importante coleção de Ex-votos. Além disso, encontram-se aqui os manuscritos, provas tipográficas, correspondência e a biblioteca de José Régio.

Junta as valências do Arquivo Municipal, Gabinete de Arqueologia e o Núcleo Central do Museu de Vila do Conde. O Centro de Memória resulta de um projeto de regeneração do Solar de S. Sebastião. Recebe exposições temporárias dedicadas à arte contemporânea, para além da exposição permanente da unidade central, “Vila do Conde: Tempo e Território”, e é aqui que se encontra também o espólio arqueológico à guarda da Câmara Municipal, provenientes dos projetos de escavação da Cividade de Bagunte e de divulgação do Castro de S. Paio.

Instalado num típico solar urbano do século XVIII pretende promover o estudo da história desta arte secular e relançá-la no novo milénio. Do acervo destacam-se belos exemplares de Rendas de Bilros, desenhos e piques. Poderá assistir à feitura das rendas pois no museu encontram-se Rendilheiras a trabalhar nos bilros.

Capela fundada em 1603, possui planta quadrada, coberta por uma enorme cúpula, sendo a cornija encimada por flores-de-lis. Merecem destaque a campa brasonada do piloto Gaspar Manuel e da sua mulher, os azulejos do princípio do século XVIII e a talha dourada do altar-mor, joanina.

Templo fundado nos séculos XIV / XV, sofreu alterações nos séculos posteriores. Exteriormente a capela-mor é rematada por uma grande cúpula. No interior merecem especial referência o revestimento azulejar, o púlpito seiscentista e o teto de caixotões, decorados com elementos da temática mariana.

Construção de planta poligonal, abaluartada, com guaritas nos ângulos. Forte que cumpriu funções militares até ao século XIX, altura em que passou a apenas controlar a entrada e saída de pequenos barcos. No interior existem vestígios das casamatas e do paiol. Foi construído no século XVII e, em 1999, adaptado pelos arquitetos Paulo Lobo e Amedeo Mandolesi a hotel e restaurante. Atualmente está convertido em unidade hoteleira.

A Igreja de Santa Clara, datada do século XIV, apresenta uma estrutura gótica, com alguns acréscimos renascentistas. Na Capela dos Fundadores, datada do século XVI, encontram-se os túmulos: o Monumento Nacional do Infante D. Afonso Sanches e sua mulher D. Teresa Martins, em pedra de anca, considerados das mais belas obras de escultura tumular em estilo manuelino. O Convento de Santa Clara é um imóvel do século XVIII e está inserido na zona especial de proteção da Igreja de Santa Clara de Vila do Conde, classificada como Monumento Nacional.

Igreja construída em 1496 onde se destaca a fachada principal, ladeada por uma torre sineira do século XVII, apresentando um magnífico pórtico manuelino, rendilhado e esculpido, da autoria de João de Ruão. O interior apresenta três naves, com tetos de madeira, separadas por quatro arcos de volta inteira. Nas duas capelas do transepto realçam-se os retábulos de talha dourada e as abóbadas artesoadas com bocetes.

Obra setecentista também conhecida como Aqueduto do Convento, constituída por uma longa arcaria, hoje parcialmente arruinada. Trata-se de um canal artificial construído desde o Convento de Santa Clara até à nascente e inicialmente formado por 999 arcos. Possui uma arcaria de envergadura e altura decrescente, com arcos quebrados e perfil superior do canal arredondado.