Templo com características barrocas fundado em 1740, durante o reinado de D. João V. O interior é de uma só nave coberta por teto pintado a fresco e com painéis de azulejos setecentistas a revestir as paredes. A ala esquerda da capela principal dá acesso à antiga ermida de Nossa Senhora da Piedade, edificação quinhentista, que se tornou numa capela da igreja.

Originalmente destinado a alojar os açougues municipais, este edifício foi doado à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia por ter sido considerado demasiado sumptuoso para o fim a que se destinava. Misto de arquitetura laica e religiosa, forma um original conjunto renascentista de forte influência italiana, inspirada na famosa loggia da cidade de Florença. Sobressai a sua colunata sobre planta quadrada.

Templo datado do século XVII, com uma nave única e uma fachada de traça barroca joanina. No interior, sobressaem as imagens e o teto do altar-mor, com 36 pinturas de santos e ainda outros símbolos santificados de mártires da primitiva igreja. Os quadros a óleo, da autoria do mestre Jerónimo da Cunha, remontam ao século XVIII. Destaque também para a talha dourada.

Situada no centro da cidade, esta igreja tem a particularidade da entrada principal, que apresenta valores renascentistas, estar localizada lateralmente. O templo reflete as reformas feitas pelos Jesuítas e as intervenções realizadas a partir de 1768, altura em que lhe foram atribuídas funções catedralícias. O altar-mor possui talha dourada e a sacristia destaca-se pela decoração e riqueza das pinturas no teto.

Fortaleza construída na segunda metade do século XVII, sendo inicialmente o armazém de pólvora da cidade (pólvora destinada a todos os fortes e torres da ilha) e utilizada para defender a cidade dos ataques corsários, chegando também a funcionar como prisão. A partir de meados do século XX foi entregue à marinha, que ali instalou o Centro de Comunicações da Armada.

Gravuras da Idade do Bronze em formações rochosas de granito, com excecional dimensão. As figuras representadas caracterizam-se pelo elevado número de anéis dos círculos concêntricos. O acesso faz-se por Ozão, onde se encontra a capelinha do Senhor da Boa Morte. Aí segue-se por um caminho de terra à esquerda da capela por cerca de 200 metros.

Fonte construída em 1898. Dessa altura pouco subsiste, com exceção da taça com três gárgulas de bronze fundido e da empena de embrechados, onde se afixou a lápida marmórea evocadora a dizer: "Esta fonte e aqueduto respetivo foram construídos por subscrição popular em 1898." Sofreu alterações nos últimos anos, perdendo os marcos circulares de pedra, que a protegiam das cargas dos carroções.

Fonte barroca de planta retangular com frontispício de pilastras rematado por fogaréus. Localiza-se num ponto central da vila, na Praça da República. Possui um brasão do século XVIII, ladeado por duas esculturas. A fonte possui seis bicas, representadas por cabeças e leões, denominando-se por Bica das Feiticeiras, Santo António, Namorados, Reis, São Pedro e São João.

Realiza-se na primeira semana de fevereiro. É uma romaria de pendor religioso que atrai milhares de pessoas e tem lugar na Ermida de S. Brás. Faz parte da tradição comer-se o famoso salpicão da serra e após as cerimónias religiosas faz-se o "Fogar o Carnaval" no adro da capela. Às festas junta-se o baile.

De 25 de agosto a 9 de setembro decorrem as Festas de Nossa Senhora dos Remédios, as mais emblemáticas deste concelho. Das várias atividades, destaca-se a Marcha Luminosa, a Batalha das Flores, os espetáculos de pirotecnia e a Majestosa Procissão de Triunfo. Durante o resto do ano, a Ermida da Nossa Senhora dos Remédios "convida" o caminhante a uma subida pela sua extensa escadaria.