Percurso onde se observa a costa oeste da ilha das Flores e os ilhéus adjacentes. Passa pelas freguesias do Mosteiro, Fajãzinha e Ribeira Grande, até chegar à Fajã Grande, onde termina. Atravessa uma Zona de Proteção Especial.

Este foi o primeiro templo construído em Portugal destinado ao culto desta santa. Encontra-se no cimo de uma colina inserida no Parque de La Salette, mancha arborizada com jardins românticos e um lago, coreto e chafariz. Edifício religioso, de cunho neomedieval, construído em finais do século XIX por António Correia da Silva (projeto de arquitetura), Henrique Moreira (escultura da fachada), Ricardo Leone (vitrais) e Jerónimo Monteiro da Costa (projeto do parque).

É um edifício do século XIII que foi totalmente alterado no século XVI para a instalação da capela de São Jerónimo. Apresenta planta composta pela articulação de dois elementos de planta retangular dispostos perpendicularmente. Destaca-se o pórtico do terreiro e pequena fresta quadrada das caves e três janelas de molduras manuelinas, uma delas de sacada. Realça-se, também, a existência de uma escadaria de um só lanço que dá acesso a um pequeno pórtico.

Mosteiro feminino de clarissas, construído nos séculos 16 e 17, sobre estrutura militar romana e medieval. O mirante com envasados de tijoleira apresenta a feição típica dos monumentos congéneres que se disseminam por todo o Alentejo, como no Convento de Santa Helena do Monte Calvário.

Edifício construído entre 1633 e 1656, para funcionar como enfermaria geral do mosteiro. No século XVIII, foi aqui instalada a residência do Prior-Geral da congregação Crúzia e mais tarde a biblioteca conventual. Albergou ainda o Hospício dos Abandonados, a Escola Industrial e Comercial Brotero e a Escola Jaime Cortesão, que ainda aqui funciona.

Situado no centro histórico da Batalha, junto ao Mosteiro de Santa Maria Vitória, este espaço cultural ilustra a história deste território através de uma viagem que se inicia na formação do universo, passando pelos registos geológicos e paleontológicos, encontrando os primeiros vestígios humanos, destacando a Vila Romana de Collippo, marcando a Batalha Real que ditou a independência de Portugal e a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, exibindo os aspetos socioculturais das gentes desta região até à atualidade. Todo o percurso cronológico é ilustrado diversificado acervo, complementado com recursos multimédia interativos (livros virtuais).

Inicialmente foi pertença de um mosteiro feminino da Ordem de São Bento, fundado no século XII. Todavia, a extinção do mosteiro, em 1418, e a consequente construção de uma nova igreja paroquial ditaram a sua paulatina ruína. Apesar das transformações sofridas no século XVIII, a fábrica original desta Igreja, de pequenas dimensões, constitui um bom testemunho de arquitetura românica tardia, conforme atesta o seu portal principal. É de realçar a cachorrada, de decoração geométrica, os seus alçados laterais e as mísulas que acusam a existência de um alpendre no lado sul da Igreja.

Templo de pequenas dimensões com origens que remontam ao século X. Pertenceu ao Mosteiro de Mumadona e, posteriormente, à Colegiada de Guimarães. Dos primitivos vestígios subsistem a pia batismal, uma pia de água benta e, provavelmente, a capela-mor com elementos românicos.

Diz-se que a receita do Bucho de Folques terá sido criada no antigo Mosteiro de São Pedro de Folques, fundado há cerca de dez séculos. Atualmente, este prato tornou-se comum na aldeia de Folques, sendo confecionado principalmente em casas particulares.

É o monumento de maior valor artístico do concelho. A origem do edifício remonta a 1500, tendo sido alvo de transformações e acrescentos até ao século XIX. Possui claustro da época de Dom João III. Foi mosteiro de clausura, da ordem religiosa de São Domingos e posteriormente abrigo de infância desvalida.